Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 - 17h10
O senador Valdir Raupp (PMDB) disse que não pode concordar com a permanência dos atuais quadros do PT na administração Confúcio Moura (PMDB) depois que a bancada do partido postou-se, de forma radical e acintosa, contra o governo no episódio da eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa (ALE).
“Não tem lógica. Na vida inteira, especialmente nos meus oito anos de Senado e nos 16 que observo de perto os mandatos da deputada Marinha Raupp (PMDB), jamais testemunhamos o nosso partido expor o governo que apoiamos ao constrangimento que o PT de Rondônia está fazendo passar o governador Confúcio Moura”, disse.
Para o senador Valdir Raupp, a única hipótese possível para
explicar o que se passou na eleição da ALE seria a de que os deputados do PT odeiam os petistas que Confúcio Moura nomeou. Ou então, conforme o senador, a suposição seria a de que se entendem muito bem e todos acham muito natural a situação extremamente vexatória a que publicamente está submetido o governador rondoniense.
“Nas duas conjecturas, não consigo encontrar lógica que justifique a permanência do PT no governo. Caso a primeira hipótese esteja correta, ou seja, supondo que deputados e os petistas que Confúcio nomeou não se entendam, ainda restará ao governador a possibilidade de um entendimento com a bancada do PT”, ponderou Raupp.
De acordo com o senador Valdir Raupp, para estabelecer a parceria rondoniense que aproximou o PMDB do PT, tomou-se como modelo a aliança entre os dois partidos no plano federal.
“Possivelmente o PT não tivesse ocupado agora a Presidência da Câmara com Marco Maia caso o PMDB, em 2007, por exemplo, mesmo com a maior bancada da Casa, não tivesse cedido o comando da legislatura ao petista Arlindo Chinaglia e, por sua vez, o PT não tivesse honrado o compromisso que levou Michel Temer ao posto com os desdobramentos que se conhece - Dilma na Presidência e tudo mais”, ponderou Valdir Raupp.
O senador Valdir Raupp fez questão de esclarecer, porém, que esta ainda é uma posição circunscrita ao seu entendimento e à consideração pessoal da deputada Marinha Raupp.
“O que quero dizer é que, em que pese a minha condição de dirigente, essa declaração não é a manifestação de uma atitude do meu partido, pois ainda não a expus às instâncias oficiais de decisão, constituindo-se, por enquanto, numa expressão da minha discordância em relação a um fato que deploro e que preferia não tivesse ocorrido”, finalizou.
Fonte: Ribamar
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