Sábado, 20 de junho de 2009 - 13h26
Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, o primeiro conde de Azambuja, foi o décimo vice-rei do Brasil. Ele foi também governador da Bahia, mas sua memória ficaria imortalizada pela ação política e militar desenvolvida no governo do Mato Grosso, entre 17 de janeiro de 1751 e 1º de dezembro de 1765..
Muita gente passou pelo atual território do Estado de Rondônia num passado distante. Mas o interesse pela região só começa realmente em 1734, quando os irmãos Arthur e Fernando Paes Barros encontraram ouro no vale do Guaporé. Onde há ouro, há um governo interessado. Foi assim que Portugal deu a dom Antônio Rolim de Moura a missão de afirmar a posse portuguesa da região. Daí resultou a criação do distrito de Pouso Alegre (1743), que teria um nobre destino: tornou-se o município de Vila Bela da Santíssima Trindade, assumindo a posição de capital da capitania do Mato Grosso, que seria criada em 1748 e instada por Rolim de Moura em 1752. Morreu em Lisboa, em 8 de dezembro de 1782.
Foram através de ações arrojadas na defesa do vale do Guaporé, que Rolim de Moura, que dá nome a um pujante município rondoniense, que foi possível a coroa portuguesa anos depois, a construção do nosso Forte Príncipe da Beira.
Projetado por Domingos Sambucetti, que morreu de malária em 1780, o Forte Príncipe da Beira foi edificado entre 1776 e 1783, embora se considere que jamais tenha sido concluído.
Para manter sua posição em Santa Rosa, Rolim de Moura dotou sua flotilha fluvial de uma pequena artilharia para auxiliar na defesa do reduto. Pediu socorro de Cuiabá, Pará e Goiás e, como não dispunha de armamento para todos, manda "encaibrar em hastes compridas, foices, roçadeiras e várias choupanas de ferro".
Chegaria ao rio Guaporé, pelo Itonamas, uma ampla expedição militar espanhola formada por cerca de 1200 integrantes, conduzidos em 40 canoas que pretendiam expulsar do sítio mal fortificado a guarnição comandada pelo próprio governador Rolim de Moura, que não contara com mais de 200 combatentes às suas ordens.
Com sua força aumentada, decidiu Rolim de Moura conter o inimigo na própria paliça em que se defendera como quem não pretendesse mais arredar o pé daquelas paragens. Dividiu sua tropa em três colunas, sendo que a primeira, sob seu comando operaria à jusante, a segunda com o Tenente Tejo manobraria à montante, e a terceira com pessoal selecionado e a comando do seu ajudante de ordens, escalaria a trincheira. Sua vitória ensejaria, em seguida, a construção do Forte Príncipe da Beira.
Fonte: Carlo Sperança
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