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Economia - Nacional

Endividamento de Porto Velho permanece estável em março



A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), de Porto Velho, feita em conjunto com a Fecomércio Rondônia,  mostra que o endividamento das famílias permaneceu praticamente estável em março alcançando 62,1% das famílias, ou seja, com um aumento de somente 0,2% em relação a fevereiro quando foi de 62%  e sendo menor em -2% do que  o endividamento de março de 2014 (63,4%) e 4,2% acima do endividamento nacional que, em março, foi de 59,6%. O número de famílias endividadas cresceu de 73.819 famílias para 74.011. As dívidas e contas em atraso subiram 21,6%, em março, aumentando dos 10,2% de fevereiro para 12,4%. As famílias que não terão capacidade de pagar suas contas também subiu significativamente de 2,9%, em fevereiro, para os atuais 3,7% em março, ou seja, um crescimento de 27,6%.

Endividamento e Inadimplência de Porto Velho

Síntese dos resultados Dezembro 2014 e Janeiro/Fevereiro/Março 2015 (Em %)

Janeiro

Fevereiro

Março

Variação %

Fevereiro/Março

Total de Endividados

       61,3

     62,0

      62,1

          0,2

Dívidas ou Contas em Atrasos

       12,5

     10,2

      12,4

        21,6

Não Terão Condições de Pagar

        3,4

       2,9

        3,7

       27,6

Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO.

Entre as famílias em atraso predominam as contas atrasadas com tempo acima de 90 dias que representaram 61,5%, uma queda de 3,8% em relação aos 63,9% das famílias nesta condição em fevereiro, seguidas das que possuem contas com atraso até 30 dias que foram 25,8%. As famílias com atraso entre 30 e 90 dias representaram 12,7% e o tempo médio de atraso é de 66,9 dias.  O nível de comprometimento das rendas das famílias, em fevereio, teve a predominância das famílias com as rendas comprometidas por até 3 meses com 34,9%, seguido das famílias comprometidas por mais de um ano com 29,3%. Depois vieram as famílias com as rendas comprometidas entre 3 e 6 meses que foram 21,2% e, por fim, as famílias com a renda comprometida entre 6 meses e um ano que são 14,3% das famílias. Só 0,2% não sabem ou não quiseram responder e o tempo médio de comprometimento da renda subiu levemente para 6,3 meses.

 Os cartões de crédito (48,9%) retomaram a liderança como fonte de maior endividamento das famílias seguidas dos carnês, com 46,2%,. Depois surge o crédito consignado (9%), o financiamento de carros, 6,3% e o crédito pessoal (5,3%).  Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araujo Coelho, “É animador que o endividamento das famílias tenha permanecido praticamente estável, mas, as contas atrasadas e as famílias que não podem pagar seus compromissos indicam que são necessárias políticas públicas mais afirmativas para melhorar o crédito e a situação econômica das famílias. Nós esperamos que o governo federal crie medidas positivas para estimular a economia”. Para o Departamento Econômico da Fecomércio os índices refletem as dificuldades conjunturais do país e revelam que Rondônia, com todos os percalços, atravessa uma situação econômica melhor do que a do ano passado, quando a atividade econômica foi muito afetada pela cheia do Madeira, mas, mesmo assim não se espera uma melhoria significativa no consumo muito embora as vendas da Páscoa devam elevar um pouco a atividade econômica em setores específicos como a de venda de chocolates.

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