Quinta-feira, 19 de março de 2015 - 14h54
A exoneração do ministro da Educação Cid Gomes depois de causar tumulto na sessão da Câmara dos Deputados nesta quarta – feira, 18, pode atrapalhar o ritmo do diálogo que a comissão de Educação da Casa iniciou na semana passada com técnicos do MEC para agilizar a solução de problemas no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
Essa é a preocupação da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB – RO) que na semana passada na condição de membro titular da Comissão de Educação se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Professor Luíz Cláudio Costa, e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Idilvan de Lima Alencar.
“A saída de Cid Gomes do Ministério da Educação mostrou a falta de diálogo. Ficamos sem as respostas que os estudantes esperavam. Uma delas é com relação ao Fies. Que assuma um novo Ministro empenhado em nos explicar e resolver com urgência essa situação e outras dos estudantes brasileiros” lamentou a tucana.
Pelo fato de ser jovem e ter um canal de comunicação direto com a juventude por meio das redes sociais, a parlamentar, que teve entre as suas propostas de campanha lutar pela Educação, vem recebendo diariamente relatos de estudantes que estão sendo prejudicados pela morosidade do governo federal.
“Muitos estudantes já estão pensando em desistir do curso e quando nós achamos que estamos perto de resolver à problemática, somos surpreendidos com a saída do ministro da Educação de uma forma constrangedora”, frisou a congressista que considera a situação muito grave para o setor educacional do País.
Ela admitiu está preocupada com a aproximação do prazo final para renovação do financiamento (aditamento) do FIES e a falta de atendimento de mais da metade dos estudantes beneficiados pelo Programa.
“Desde dezembro de 2014 o Governo Federal não repassa os valores acordados. Quero saber, através da Comissão de Educação, sobre os repasses e a forma como o MEC está trabalhando estes recursos” observou .
Para dar uma resposta às manifestações pelo Brasil contra a sua gestão, a presidente Dilma Rousseff admitiu pela primeira vez que o governo "errou" ao permitir que o Fies deixasse todo o serviço de disposição de matrículas a cargo das instituições particulares de ensino superior.
O discurso da presidente, no entanto, foi contestado pelo diretor da Uniron, uma das faculdades particulares de Porto Velho, Alexandre Porto. Ele usou seu perfil no Facebook para desmentir a petista.
“As faculdades particulares nunca controlam o Fies. Toda papelada é feita pelo site do Fies e pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica”, escreveu Alexandre para depois concluir. “Portanto, quem libera é o governo federal. O papel das faculdades e universidades é aceitar o aluno”.
Fonte: João Albuquerque
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