Terça-feira, 11 de novembro de 2014 - 19h01
Cristina Indio do Brasil
Agência Brasil
A quadrilha que clonava cartões de crédito e foi desarticulada hoje (11) pela Polícia Civil do Rio, movimentou cerca de R$ 3,5 milhões em imóveis, carros, compras e saques em dinheiro. O cálculo é do delegado Rodrigo Freitas, da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim. Responsável pelas investigações, ele identificou que o objetivo da quadrilha era clonar cartões de turistas estrangeiros.
De acordo com o delegado, o que chamou a atenção é que, pela primeira vez, os integrantes utilizaram uma moderna tecnologia para fazer a clonagem dos cartões. Eles inseriam nos caixas eletrônicos um dispositivo e os dados dos cartões eram transmitidos por bluetooth, nome dado à tecnologia de comunicação sem fio que permite transmissão de dados de maneira rápida, por meio aparelhos eletrônicos como o telefone celular e o notebook.
Para o delegado a estratégia era sofisticada. “Eles faziam a instalação de um coletor de dados e de um transmissor. Se aproximavam pareando o telefone celular ou um notebook da máquina infectada. Com o pareamento, por meio de um aplicativo específico ou do notebook, eles captavam as informações e produziam novos cartões, que eram usados para fazer saques e compras”, explicou.
Rodrigo Freitas acrescentou que as investigações indicam que o esquema atingiu, inclusive, os chips dos cartões. “Há indícios fortíssimos de que a quadrilha conseguiu, pela primeira vez no mundo, as informações dos chips dos cartões de crédito”, avaliou.
O policial disse que os gêmeos André e Bruno Alves Silva eram os principais integrantes do esquema. Bruno foi preso e o irmão está sendo procurado. “O André é o chefe da quadrilha. Ele é que sabe a senha do bluetooth. Ele que arruma os programas no notebook, coordena os saques, as compras. O irmão acaba sendo o braço direito do André”, explicou.
Embora o foco fossem os turistas estrangeiros, o bando atuava também com a clonagem de cartões nacionais. O esquema se reproduzia no comércio em máquinas de empresas credenciadas. O esquema contou com participação de garçons, seguranças e motoristas de táxi.
“Alexandre Martins, funcionário de um estabelecimento comercial em um shopping, fez a troca da máquina boa por uma clonada. Ele recebia dinheiro para fazer a substituição das máquinas das lojas. Isan Teixeira é o que fez a cooptação de funcionários que trabalhavam no aeroporto, para facilitar a instalação dos aparelhos nos caixas eletrônicos”, revelou.
O delegado Rodrigo Freitas disse que foram identificadas 17 pessoas, mas o número pode subir. Os envolvidos “em princípio, vão responder por lavagem de dinheiro, quadrilha e furto mediante fraude. O somatório de penas dá de 12 a 26 anos”, informou.
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