Quinta-feira, 9 de outubro de 2014 - 16h50
O diretor do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), Thomas Frieden, comparou hoje (9) o surto de ebola no Oeste africano com o surgimento da aids. A escalada do ebola e as dificuldades para conter o avanço da doença na África e em outros continentes foi tema de uma reunião, em Washington, entre representantes dos países mais atingidos, Banco Mundial, da ONG Médicos sem Fronteira e do CDC.
"Eu diria que, em 30 anos de trabalho com saúde pública, a única coisa parecida foi a Aids", assinalou Frieden, durante fórum promovido pelo Banco Mundial. A referência do diretor do CDC é ao desafio de conter o surto, o maior enfrentado desde o descobrimento da aids, há 38 anos.
No encontro, representantes da Libéria, Guiné e de Serra Leoa, os três países mais atingidos, falaram dos problemas enfrentados para controlar e impedir novos casos. Quase quatro mil pessoas já morreram até agora na região por causa da doença.
Durante a reunião, o vice-diretor da Organização Mundial da Saúde (OMC), Bruce Alyward, informou que, pelo fato do vírus estar "enraizado" nas capitais desses países, combater o ebola é tarefa difícil. Segundo ele, os governos enfrentam desafio extraordinário, pois precisam comunicar a urgência da situação, mas não podem causar pânico.
A doença também atinge profissionais de saúde. Conforme a OMS, mais de 200 já morreram. Hoje, um médico liberiano morreu em um centro de tratamento em Monróvia, capital da Libéria. A crise é tão grave que as eleições para o Senado do país foram canceladas. É de origem liberiana o primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos.
O liberiano Thomas Duncan morreu ontem (8) em Dallas, Texas, após desembarcar no país na segunda quizena de setembro. Ele começou a apresentar os sintomas entre os dias 20 e 27 de setembro. Foi hospitalizado, mas não resistiu à enfermidade.
Criada pelo governo de Rondônia com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento a pacientes em estado crítico internados em Unidades de Terapi
Se você é usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e faz tratamento contínuo para doenças como asma grave, osteoporose, artrite reumatoide, hepatite
Governo de RO amplia em quase 40% o número de cirurgias eletivas
Entre os anos de 2019 e 2024, o governo de Rondônia ampliou em quase 40% o número de cirurgias realizadas por meio da Secretaria de Estado da Saúde
Prefeitura de Porto Velho abre processo seletivo com mais de 600 vagas e salários de até R$ 9,3 mil
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), anunciou nesta sexta-feira (9) o lançamento do Edital 019 do processo