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CHUVAS DEVEM SER MAIORES QUE A MÉDIA NOS PRÓXIMOS TRÊS MESES


Porto Velho (06/10/2014)– As chuvas deverão ficar acima dos padrões climático no Acre, Rondônia, sudoeste do Amazonas e noroeste, oeste e sudoeste do Mato Grosso até o final deste ano. Este é uma das previsões levantadas no Boletim Climático da Amazônia, divulgado pela Divisão de Meteorologia do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia). 

Segundo o meteorologista do Centro Regional de Porto Velho, Luiz Alves dos Santos Neto, o Boletim Climático da Amazônia é lançado mensalmente, quando é feita uma previsão de consenso entre os meteorologistas dos centros regionais de Manaus, Belém e Porto Velho para a Amazônia Legal “de como vai se comportar a temperatura média e a precipitação, ou seja, como vai se comportar em relação ao calor dos próximos três meses, em termos médios, e também uma previsão qualitativa em termos de volume de chuva esperado: se vai ser maior que a média, dentro da média, ou se vai ser abaixo da média. E isso é uma informação importante porque direciona as tomadas de decisão das pessoas que trabalham com órgãos que dependem  de informações climáticas para fazer suas atividades fim”.

Completando a previsão sobre dados de precipitação da Amazônia Legal, os meses de outubro, novembro e dezembro de 2014 terão menor volume no leste do Amazonas, norte do Maranhão, nordeste paraense, mesorregião do Baixo Amazonas e Estado do Amapá, regiões em que as chuvas deverão ficar abaixo dos padrões climatológicos.  E nas demais áreas da Amazônia, a previsão é de que as chuvas deverão ocorrer próximo aos padrões climatológicos. No caso da temperatura, ficará ligeiramente acima do padrão climatológico no leste do Amazonas, norte do Maranhão, nordeste paraense, mesorregião do Baixo Amazonas e Estado do Amapá.

“Pelo que nós constatamos, estamos sofrendo o fenômeno El Niño, que é conhecido pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Tropical, e isso vem acontecendo desde o início do ano, essas águas continuam aquecidas, e vão continuar aquecidas para os próximos três meses”, explica Luiz Alves. Conforme os dados levantados, as águas superficiais na região do Oceano Pacífico Equatorial deverão manter o padrão de aquecimento nas regiões de Niño, alterando a circulação atmosférica e modulando o clima na Amazônia.

Fonte: Rosália Silva

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