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Antônio de Almeida

O PORQUÊ DA FAMA DO POLÍTICO?


O PORQUÊ DA FAMA DO POLÍTICO?

CORRUPÇÃO É PRIORIDADE
 

O vocábulo político tem como definição formal e conceitual  como sendo “[...  um indivíduo ativo na política de um grupo social. Esta definição inclui pessoas que estão em cargos de decisão no governo, e pessoas que almejam esses cargos tanto por eleição, quanto por indicação, fraude eleitoral, hereditariedade, etc, ...]”.

Assim como existe uma significativa parcela da sociedade formada por pessoas honestas, cidadãos de bens, pessoas ordeiras, responsáveis e comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da população, também existem políticos sérios e comprometidos com as qualidades de vida de seu eleitor, compatíveis com os pré-requisitos exigidos para se ter uma vida digna e saudável que a sociedade necessita e espera que seja o deve de casa do candidato escolhido e eleito pelo seu sagrado voto.

Quando o eleitor escolhe o candidato que tentou ou comprou o seu voto, muitos com  antecedentes criminais — com razoável ou conceituação folha de serviço criminal —  que já se tornara, ao longo do tempo,  numa figura marcada  no meio social, com quilômetros de páginas de acusações ou até quilogramas  de queixas, de extratos bancários com dinheiro roubados do erário público,  e de maus serviços prestado à sociedade, em detrimento de um Ficha Limpa. Se o povo [eleitor]  deixa de votar no melhor candidato e escolhe o pior,  de quem é a culpa?

Quando se consagrou a máxima em afirmar que o povo é sábio, e, através dos tempos, todos celebram esta premissa como verdadeira, não teremos, jamais, em tempo algum, ousar em tentar contrariar o resultado da lógica, a não ser reiterar e afirmar que o eleitor vota no seu candidato escolhido, mesmo conhecendo o perfil, predicados e qualidades positivas e negativas de seu futuro representante, com raras exceções.

Se traçarmos o perfil atual da classe política do Brasil, que representa o povo, em todos os níveis dos poderes, nas mais diversas esferas: federal, estaduais e municipais — não teremos dificuldades em encontrar o alinhamento de idéias e de forma de pensar — porque a classe política dominante é parte integrante da sociedade, ali representada, com uma complexa lista de agravantes:

·         nível intelectual — com raras exceções, normalmente acima da média do padrão da população;

·         nível de esperteza — quase sem exceção, acima da média da grande massa das camadas sociais;

·         poder aquisitivo — superior à média nacional;

·         padrão social — bem diferenciado com a linha acima da grande massa que forma os diversos extratos da pirâmide social.

Tenho dúvidas em afirmar que ‘todo povo tem o político que merece’ quando deveria ser mais prudente em afirmar: que o povo não merece determinados governantes que tem.

Quando surge um partido novo, com novas idéias, com novas propostas e com um forte apelo popular, o povo se enche de esperanças e novas chamas são acesas em busca de dias melhores para todos.

Quando as expectativas são frustradas, quando a sociedade se decepciona e passa a ver por todos os quadrantes que ao invés da preocupação com o bem estar socioeconômico da população a coisa pública se torna privada, os recursos públicos são mal aplicados, mal distribuídos e correm em cascatas pelos ralos da corrupção, em benefícios de grupos — é neste momento que a população abre os olhos e não terá alternativa e é chegada à hora da mudança.

Quando o estômago do povo se encolhe devido à redução do poder de compra da cesta básica do trabalhador, em decorrência da inflação desenfreada que rói e reduz o poder aquisitivo daquele que trabalha;  

Quando o cidadão a cada dia está mais vulnerável e refém à ação do bandido-assassino, que a todo instante se torna mais armado e a sociedade mais desprotegida;

Quando a educação da rede pública, em todos os níveis, vem se fragilizando, com a redução da qualidade do ensino, em todos os níveis;

Quando a saúde pública chega à UTI, com o sucateamento da infraestrutura dos hospitais públicos, sempre insuficientes e muito aquém para atender as demandas de saúde da população;

Quando a insatisfação chega ao nível máximo-limite de tolerância é a hora que a gota d’água transborda e as multidões vão às ruas e o inconsciente coletivo faz o que fez durante as  manifestações de ruas, de junho de 2013;

Sempre que a gota d’água transborda a fúria é desenfreada e a população enfurecida tem a força de uma manada de búfalos ao perceber o cheiro da primeira chuva, ao aspirar as novas águas, das primeiras precipitações. Ou muda ou muda. É chegada a hora da mudança. Quando o povo quer, não tem quem segure.

Quando o povo é chamado para comparecer às urnas — para escolher os seus representantes e exercer o seu mais sagrado direito de cidadania: de escolher o seu candidato e, depois, votar para lhe representar por um período de quatro e até oito anos.

 Muitas vezes escolhe mal e quando escolhe bem, com pouco tempo vem o arrependimento. Comigo isto vem sempre ocorrendo e que eu deveria ter pensado melhor, antes de votar.  Este momento é muito sério e muito delicado.

Por que este momento é muito sério e muito delicado?

Porque quando você, eleitor, escolhe um candidato errado, uma pessoa que teve um passado de corrupção, acostumado a levar vantagens em tudo — você gasta poucos segundos para votar neste candidato e lhe dar plenos poderes para lhe representar, defender os interesses  de tua família e este fulano de tal passa a complicar a vida de tua comunidade, da tua cidade, de tua região e do teu País e começa a legislar em benefícios particulares e de seus asseclas.

A partir dessa data, este cidadão investido dos poderes e das prerrogativas constitucionais que o teu voto lhe proporcionou, ele terá os quatro ou os oitos anos do mandato parlamentar ou executivo para trabalhar — certo ou errado — dependendo dos objetivos e propósitos do representante eleito e de suas conveniências e de sua equipe que coordenou a campanha e que a partir de agora irão administrar.  

Como muito bem já alerta o adágio popular: “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”. Veja bem, com bastante calma e muito senso de responsabilidade e de cidadania, tente analisar quem são os candidatos que se apresentam como ‘Salvadores da Pátria’. Quem muito promete, pouco faz. Quem muito promete, muito engana — porque muito mente.

Você já ouviu ou já leu aquele adágio popular: “macaco velho não mete a mão em cumbuca”? Você ainda se recorda em quem você votou nas últimas eleições?

Nós não temos mais idade para errar com os mesmos erros. Vamos procurar, ao menos, errar menos.

Faças uma avaliação de memória e uma rápida análise sobre a performance dos candidatos que você contribuiu para que fossem eleitos na mais recente eleição?

Quando o governante eleito nomeia um assessor corrupto — sabendo de suas pretensões — isto se constitui como crime de responsabilidade e ambos estão no mesmo patamar;

Se você descobriu que o candidato fulano de tal tem assessores que sempre se locupletaram com o erário público, passe bem longe e não vote, nem em pensamento;

Se você descobriu que o candidato fulano de tal tem pessoas da família envolvidas em denúncias de corrupção, se afaste e fiques bem distante de todos eles porque se eleito os ratos irão voltar novamente para roer o queijo;

Quando o parlamentar eleito permite que seus assessores pratiquem quaisquer atos de improbidades administrativas, com corrupção ativa e passiva, neste sentido, ambos estão praticando corrupção e devem ser julgados pelos crimes praticados.

Após uma longa reflexão, eu decidi utilizar uma técnica que acredito que muitos eleitores há muito já vem adotando em níveis municipais, estaduais, regionais e nacional — no sentido de não errar com os mesmos erros, na hora H de votar.

Se você tiver que errar, não erre com os erros velhos e procure errar com erros novos. Pense nisso!.

ESTE É O CAMINHO A SER SEGUIDO:

·         Não seguir, necessáriamente, à risca, a nenhum partido político — porque se conclui que não existem ideologias concretas em siglas partidárias no Brasil;

·         Escolher o candidato com o melhor perfil possível, independentemente da filiação partidária;

·         Procurar conhecer a trajetória profissional e política do candidato;

·         Procurar saber quem são seus amigos e seguidores do candidato: “[... dize-me com quem andas que te direi quem és...]’;

·          Veja a lista de candidatos que estarão aptos e preparados para assumir o cargo de Deputado Estadual: 1 ...2  ... 3 ... 4 ... .5................................                            n;

·         Veja a lista de candidatos que estarão aptos e preparados para assumir o cargo de Deputado Federal : 1 ...2  ... 3 ... 4 ...   5   .......................................               n;

·         Veja a lista de candidatos que estarão aptos e preparados para assumir o cargo de Senador da República : 1 ...2  ... 3 ... 4 ...  5    .......................................        n;                         

·           Veja a lista de candidatos que estarão aptos e preparados para assumir o cargo de Governador de Rondônia : 1 ...2  ... 3 ... 4 ...  5    .......................................    n.                         

         

Estamos tomando a liberdade em exemplificar a estratégia política que adotamos para mostrar para nosso prezado leitor como passei a utilizar para nnão errar grosseiramente, como tenho errado, em eleições anteriores, com os mesmos erros, a escolha de candidatos para nos representar nos próximos 4 e 8 anos, em todos os níveis do poder, desde o Executivo Estadual, [Governador]; Legislativo Estadual [Deputado Estadual];  Federal [Deputado Federal] e Senado Federal  e [Senador da República].

JUSCELINO AMARAL desempenhou com competência, desenvoltura e probidade vários cargos e atividades e cargos de confiança,  na capital e no Estado de Rondônia.

·         Chefe da Casa Civil do Governo do Estado de Rondõnia;

·         Secretário de Estado da Educação de Rondônia;

·         Diretor-geral e secretário administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rondônia;

·         Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ex-Território;

·         Secretário-geral do Sindicato da Polícia Civil do Estado,;

·         Administrador nomeado pela Justiça do Trabalho no Sindicato da Saúde;

·         Assessor da Presidência da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR),;

·         Primeiro presidente do Conselho de Usuários da Brasil Telecom;

·         Membro do Conselho Fiscal da Cred Empresas (Sicoob);

·         Atualmente é servidor público federal aposentado,

·         dvogado militante;

·         Exerce o sétimo ano de mandato como grão-mestre das Grandes Lojas de Rondônia (Glomaron).

·         DADOS PESSOAIS: Juscelino Moraes do Amaral nasceu no dia 16 de janeiro de 1962, no Forte Príncipe da Beira, na época distrito de Guajará-Mirim, hoje município de Costa Marques.

PENSAMENTO DA SEMANA

‘Cesteiro que faz um cesto faz um cento’. Quem trabalha com honestidade, quem sempre fez a coisa certa, quem sempre trabalhou com retidão, com dedicação, com amor e profissionalismo a tendência é a continuação e que suas ações sempre sejam feitas dentro desta linha. Mas, aquele que sempre roubou e que permitiu que seus principais assessores roubassem, não tenha nenhuma dúvida: vão continuar roubando.

[ Em entrevista recente].

No pais que tem um governo que seus principais asesessores frequentam constantemente as primeiras páginas dos principais jornais de circulação — envolvidos em crimes de corrupção ativa e passiva — que nome podemos atribuir para este governamente?

Antônio de Almeida Sobrinho é colaborador dos seguintes Portais:
 

Blog ESPINHA NA GARGANTA

                 Tenham uma boa leitura e uma ótima reflexão.

 Para contrapor as nossas posições, o (a) eleitor (a) ou o (a) leitor (a) pode utilizar os seguintes contatos:

E-mail: [email protected]

____________________________________________________________________

Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, com Pós-Graduação em Tecnologia do Pescado pela FAO/UFRPE, com Pós-Graduação em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira, Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro Administrativo do Sistema SESCOOP/OCB-RO, 2013/2017.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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