Sexta-feira, 1 de agosto de 2014 - 05h10
Casa da Mãe Joana
O cara-pálida leitor, que tem recebido com reservas tantos ministérios criados nos governos petistas – são quase 40, fruto de acordos com partidos da base aliada – e com tantas agremiações partidárias instaladas no País comendo recursos do fundo partidário – já chegam a 32 siglas – vai ficar mais perplexo ainda com o que temos pela frente nos próximos anos. São mais 30 partidos se organizando para pedir registro.
Com tantas legendas se regularizando vai ser necessário quase que dobrar o numero de ministérios para aquinhoar as exigências de toda base aliada governista a ser eleita. E teremos reflexos desta multiplicação de siglas também nos governos estaduais e municipais a partir de alianças regionalizadas.
A cada ano as coalizões partidárias têm aumentado citando, por exemplo, os casos do governador Confúcio Moura e do prefeito Mauro Nazif, cujas gestões são lotadas de pastas destinadas a partidos aliados.
Urge uma reforma política para acabar com tanta esculhambação. São tantos partidos de aluguel, trocando apoio por cargos e dinheiro que a coisa virou uma casa da Mãe Joana. Nos últimos anos o toma- lá- dá- cá só em aumentado a corrupção, tornando a política um grande balcão de negócios.
A definição
A coligação liderada pelos tucanos espera os julgamentos de registros e pedidos de impugnação na próxima terça-feira, dia 5, para definir o candidato ao Senado da coalizão caso Moreira Mendes seja barrado no baile. Nesta data também será julgada a impugnação do candidato majoritário Expedito Junior (PSDB) e a situação do seu filho Expedito Neto candidato a deputado federal pelo Partido Solidariedade
Os debates
Enquanto nos outros estados os candidatos ao governo já estão até participando de debates em redes de rádio e televisão, como é o caso do Rio Grande do Sul e Distrito Federal, em Rondônia o clima de eleição ainda é morno e só deve decolar mesmo durante o horário gratuito. Os grandes institutos de pesquisas já divulgaram os primeiros resultados de sondagens em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas. Daqui necas.
Uma piada
Só pode ser uma piada o anuncio do embaixador do Paraguai Manuel Cáceres, em visita à Rondônia, de que empresários do seu País poderão construir um estaleiro em Rondônia. Ora, os paraguaios não têm tradição alguma em construção naval e dependem do Brasil para tudo, até para exportar seus produtos pelo Porto de Paranaguá. É mais fácil galinha criar dentes...
Na marra!
Comissionados de alguns órgãos públicos têm emitido sinais de irritação com a obrigatoriedade em plotar seus veículos. Quem não obedece é ameaçado de punição. Os políticos que estão no poder não apreendem que votos na marra não funciona. Acabam ganhando cabos eleitorais às avessas. Infelizmente toda eleição em Rondônia é a mesma a coisa.
O eleitorado
A recente atualização do eleitorado rondoniense pelo TRE mostrou vários municípios do estado com eleitores a menos com relação as eleições de 2012. O município de Porto Velho apesar de perder mais de 15 mil operários, que foram demitidos pelas usinas nos últimos dois anos, foi o que mais cresceu, ganhando mais de 20 mil eleitores. O próximo censo do IBGE vai mostrar muitas cidades com população em queda, ma tendência que já vê ocorrendo a uma década.
Via Direta
*** O candidato do PT ao governo Padre Tom mantém agenda hoje em Porto Velho *** Na próxima semana os prefeitos de Rondônia e reúnem para discutir cobranças de repasses da União em Cacoal *** O municipalismo, como se sabe, esta com a corda no pescoço *** Com laudo do CREA, a população do Bairro Triângulo, na capital, esta responsabilizando a Usina Santo Antônio pelos estragos e a ameaça de desaparecimento do bairro histórico.
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