Terça-feira, 22 de julho de 2014 - 05h30
Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia,
As diretrizes da pesquisa no Brasil deve ser repensadas. De acordo com Victor Paranhos, presidente da Energia Sustentável do Brasil, que constrói a UHE Jirau (RO - 3.750 MW), é preciso que as universidade possam operar em conjunto com as empresas sem a burocracia que reina na área de pesquisa & desenvolvimento. "Temos que fazer um ajuste global para ajudar as universidades brasileiras a serem mais ágeis para termos mais pesquisas e mais produtos", afirma. Paranhos participou a última quinta-feira, 18 de julho, no Rio de Janeiro, da assinatura de convênio entre a ESBR e a Coppe para o desenvolvimento de um robô subaquático.
O executivo lembrou que por força da legislação, os recursos para P&D no setor existem e que há uma demanda por muitos projetos de pesquisa na área de geração. Mas ele quer que as universidades brasileiras recebam porcentagens de participação por patentes de produtos criados nesse âmbito. "As universidades americanas fazem produto, vendem patente e vivem dela ao longo da vida. Aqui, até onde eu sei, não podemos fazer isso", observa.
Devido a similaridade entre as usinas, existe a possibilidade do robô que está sendo desenvolvido ser usado para Jirau na UHE Santo Antônio (RO - 3.568 MW). As usinas fazem parte do rio Madeira, tendo as mesmas características. Essa possibilidade leva Paranhos a pleitear mudanças nessa área. "Caso vire um produto, a Coppe pode vender ou não esse produto? A questão da Pesquisa & Desenvolvimento é complicada", aponta.
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