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Silvio Santos

Nair Andrade de Macêdo – 98 anos


Nair Andrade de Macêdo – 98 anos - Gente de OpiniãoNesta quarta feira 09 de abril, a senhora Nair Andrade Macedo completa 98 anos de vida. A festa vai contar com a presença de filhos, netos, bisnetos, irmãs, sobrinhos e toda a família com missa de Ação de Graça na igreja São Luiz Gonzaga. Nair nasceu em 1916 na localidade de São Cristóvão no Baixo Rio Madeira que hoje pertence ao Distrito de São Carlos. “Coloca no jornal que sou de São Cristóvão e não de São Carlos”, alertou Nair ontem a tarde durante nossa conversa.

Sobre a enchente do Rio Madeira ela disse que nasceu e se criou a beira desse rio e nunca viu tanta água. “As enchentes que aconteceram antes, não chegavam nem perto da igrejinha de Nossa Senhora Aparecida lá em São Carlos”.

Durante nossa conversa no inicio da tarde de ontem, dona Nair fez questão de pousar para a fotografa Ana Célia ao lado de um relógio, (que está funcionando), que foi do pai dela senhor Bento José de Macêdo. “Quando nasci, esse relógio já existia na casa dos meus pais”. Tia Nair lembrou o tempo que veio do Baixo Madeira para Porto Velho e logo conseguiu emprego como funcionaria publica do governo do Território Federal do Guaporé, lembra também da fila para comprar carne no Mercado Municipal e da Bica do Igarapé de Santa Barbara e da construção da Catedral Metropolitana. “Quando Dom João Batista Costa Veio pra cá, só tinha uma capela no local onde é a catedral. Quando resolveram construir realmente a Catedral, os tijolos vinham de Humaitá. E Dom João na hora do sermão da missa, pedia para os FIES o ajudarem, carregando os tijolos da beira do rio para o local da construção. A gente se reunia, falava com os carroceiros e o mulherio ia pra missa das cinco da madrugada edepois ia pro porto, isso nos dias de Domingo, os carroceiros desciam, em numero de três, quatro e a gente carregava as carroças. O interessante era que após carregamos as carroças na beira do rio, a gente vinha na frente correndo para a Catedral para descarregar. Isso foi no ano de 1947. Dom João Batista era muito amigo do meu pai, ele só viajava para fazer desobriga no Baixo Madeira se o meu pai fosse de pratico no motor, Dom João era meu compadre”. Lembra dona Nair que hoje está completando 98 anos de vida. Parabéns Tia Nair!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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