Revolução cultural

 O setor de Cultura rondoniense não precisa de um nome. Os nomes são muitos,
tem várias características e estão sempre à disposição. A necessidade maior
é por uma escolha mais acertada. Os últimos anos foram terríveis e não se
pode apagar a luz dessa realidade. Acomodaram-se todos, aceitaram as
imposições, deixaram o caldo ferver sem aquela mexidinha básica. Deu no que
deu. A Cultura regional está mesmo jogada às traças e acometida por um mal
súbito, as marcas das suspeitas investigativas. Está com um pé na lâmina da
Justiça. Possivelmente, vai perder a cabeça com aquele golpe que o carrasco
aplica após a massa populacional dar os indicativos do sufrágio fatal.

Eis que surge uma luz na cabeceira do túnel. De fato, a luz ainda está do
lado de fora do buraco cultural rondoniense. Uma comissão em prol da
cultura, que deve se manifestar pela primeira vez na próxima quinta-feira
(18), dá indicativos de que levará à frente uma espécie de “Revolução
Cultural” para os moldes estaduais.

Isso é preciso. Lutar é preciso e, sempre. Em todas as épocas, movimentos
dessa natureza, com promoção do despertar social, foram responsáveis por
grandes avanços. Muitos destes, apontando para uma modificação de
comportamento de seus principais atores culturais. A reunião, que deve
juntar artistas de várias categorias, está sendo anunciada para a Casa de
Cultura Ivan Marrocos, dia 18 (quinta-feira), às 10h. A intenção é acabar
com o marasmo que se instalou e atentar para uma espécie de “verdadeira
profissionalização” do setor de cultura diante das questões nacionais que
fazem inferência.

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*ANALTON ALVES - Jornalista*