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Carlos Sperança

Nazif definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate às alagações


 Nazif definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate às alagações - Gente de Opinião

As alagações

O candidato Mauro Nazif (PSB) definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate as alagações. De fato a cada ano, com o aumento das ruas e avenidas asfaltadas e o solo cada vez mais impermeabilizado o problema do saneamento só tem aumentado em Porto Velho.

 

A regularização

Já, do lado de Lindomar Garçon (PV) a regularização fundiária – o mesmo mote petista – é apontada como prioridade da sua futura gestão, sendo eleito. Cada um tem suas propostas, muitas coincidentes, como a construção de creches, moradias, drenagem, asfaltamento, etc.

 

Falta o PSD

Depois de vários partidos se definirem pela neutralidade, só falta agora o PSD de Moreira Mendes acertar com quem vai ficar no segundo turno. No primeiro turno o partido indicou Guilherme Erse Mendes de vice de Mariana. A tendência é a sigla fechar com Garçon.

 

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Nas ruas

O presidente regional do PDT, Acir Gurgacz convocou toda militância do partido para as passeadas e carreatas finais em favor da campanha do Dr Mauro/Dalton di Franco. Ontem pelas ruas da cidade, a aliança PSB/PDT/PSOL/PC do B/PPL e PSDC deu uma monumental demonstração de força.  

 

Corrigindo

O mago do marketing político Antonio Augusto negou que tenha ingressado na campanha de Garçon, conforme foi especulado nos bastidores. Nem ele, tampouco o prefeito Roberto Sobrinho estão pulando cirandinha com o  verdinho aliado de Cassol, Raupp, Capixaba e Carlão de Oliveira. “Nossa praia é outra”, resumiu.

 

Nazif definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate às alagações - Gente de Opinião

Últimos debates

Depois do debate SGC no final de semana, na segunda-feira a noite foi à fez da TV Candelária realizar o seu, com Leo Ladeia como mediador. Na seqüência teremos o confronto de Lindomar Garçon com Mauro Nazif pela afiliada da SBT e por último, na sexta-feira, na TV Rondônia.

 

Nazif definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate às alagações - Gente de Opinião

Mais quente

Na TV Candelária finalmente o debate entre os candidatos esquentou prometendo confrontos mais calorosos ainda nas transmissões da TVs Allamanda e Rondônia. Com Mauro Nazif (PSB) já em vantagem nas pesquisas, Lindomar Garçon (PV) precisa reverter à situação - e para isto precisava desmontar o adversário. Não conseguiu.

 

Fatos novos

Sobre o debate de segunda a noite, além das propostas costumeiras não aconteceram fatos novos em condições de mudar o curso da eleição, agora favorável para o candidato socialista.  Na troca de acusações entre os candidatos, muitas insinuações ficaram no ar, que poderão se transformar em denuncias mais fortes adiante.

 

As pesquisas

Agora todas as pesquisas de boa procedência apontam uma vitória consagradora de Mauro Nazif. Os institutos que fraudavam pesquisas andam meio envergonhados para atribuir vitória para Garçom, mas deles e dos órgãos de comunicação acostumados a publicar sondagens fajutas pode se esperar de tudo até domingo.

 
 


 

Do Cotidiano
No fundo do poço

Nazif definiu como prioridade máxima, se for eleito domingo, o combate às alagações - Gente de OpiniãoA satisfação da família ao ver o carro do ano na garagem, a geladeira nova na cozinha e a TV enorme na sala será diretamente proporcional às queixas dos cidadãos sobre a precariedade dos serviços prestados pelas prefeituras em 2013. Mas o que o carro, a geladeira e o televisor têm a ver com a penúria dos municípios?

Para os prefeitos em fim de mandato ou já reeleitos, a alegria otimista da propaganda eleitoral foi substituída pela preocupação com a queda na cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Eles atribuem essa queda às desonerações que estimularam o consumo familiar e as aquisições de veículos e produtos da chamada linha branca.

Além de uma cota menor do FPM, que dificulta a vida de milhares de prefeitos de pequenos municípios, também os médios e grandes terão que lidar com uma arrecadação menor por conta da desaceleração da economia. Como se fosse a “profecia maia” transferida para o ano seguinte, em 2013 vai finalmente cair a ficha de que a crise mundial também afetou seriamente o Brasil.

Com uma cota menor do FPM e a esperada queda na arrecadação, o que resta aos prefeitos? De um lado, clamar ao Palácio do Planalto, onde se concentra o grosso da arrecadação tributária do País e cuja prioridade é custear a dívida pública e não socorrer os municípios em dificuldades.

 Esse clamor até poderá ser parcialmente atendido, mas como tudo que emana do governo sai a conta-gotas, os prefeitos já enveredam pelo o caminho que lhes resta: cortar despesas. A alternativa seria carregar nos impostos municipais, medida altamente impopular, sobretudo porque os cidadãos já não suportam a asfixiante carga tributária nacional. 

Desde o dia 8 de outubro, quando as eleições se resolveram na grande maioria dos municípios, sem segundo turno, os prefeitos aposentaram as canções felizes dos “comerciais” da TV e caíram na dura realidade de cortar os serviços até o osso, acenar com exonerações, suspender contratações, adiar licitações e reduzir as compras.

Já no dia seguinte às eleições também começou a se elevar a grita dos prefeitos eleitos, ao receber os materiais elaborados por suas equipes de transição e conhecer de fio a pavio os detalhes do orçamento para 2013 e as sombrias perspectivas que se desenham para a arrecadação.

 
 

Via Direta

*** A malária e a dengue voltam a assustar na capital rondoniense *** A infestação de mosquitos é enorme, principalmente na região do Ulysses *** Os novos hotéis inaugurados em Porto Velho abriram com promoções especiais.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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