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Hidrelétricas do Madeira

Usina Hidrelétrica de Jirau será disputada por dois consórcios amanhã



Marco Antônio Soalheiro
Agência Brasil

Brasília - Está marcado para amanhã (19), a partir das 14h, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, o leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, segundo empreendimento do complexo do Rio Madeira, em Rondônia. Apenas dois consórcios disputam a obra.

O primeiro empreendimento, a Usina de Santo Antônio, já foi leiloada em dezembro do ano passado, em certame vencido pelo consórcio Madeira Energia – Odebrecht e Furnas, que apresentou a menor tarifa para a venda de energia, R$ 78,87 por megawatt-hora, num deságio de 35% do teto então estipulado em R$ 122.

O custo total para a realização do leilão da usina de Jirau está calculado em aproximadamente R$ 1 milhão. Envolve gastos com aperfeiçoamento de sistemas, aluguel de serviços, contratação de empresa privada de segurança e compra de materiais.

O presidente da Comissão Especial de Licitação da Aneel, Hélvio Guerra, disse, no entanto, que os gastos são pequenos ante a importância estratégica do projeto para o abastecimento de energia no país.

“Para o sistema elétrico [a obra] é fundamental. Junto com a [capacidade da Usina] de Santo Antônio é quase [a capacidade de] meia [Usina de] Itaipu. Então o custo do leilão é inexpressivo pela energia que estará no Sistema Interligado Nacional para ser distribuída ao país inteiro. Não vai atender exclusivamente a Região Norte”, ressaltou Guerra.

A disputa por Jirau será travada pelos consórcios Jirau Energia - que tem a mesma formação do que venceu o certame da Usina de Santo Antônio – e Energia Sustentável do Brasil, composto pelas empresas Suez Energy, Camargo Corrêa e pelas estatais Eletrosul e Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

O leilão ocorrerá em regime de confinamento, com os competidores mantidos em espaços totalmente isolados. Procuradores federais estão de plantão em todos os estados para inibirem tentativas de suspender o leilão na esfera judicial.

O custo do empreendimento para que a usina comece a gerar energia a partir de 2013 está estimado pela Empresa de Pesquisa Energética em R$ 8,7 bilhões.

O megawatt hora não poderá custar mais que R$ 91, conforme previsto no edital do leilão. A capacidade instalada de Jirau é de 3.300 megawatts.

As autoridades que devem comparecer à sede da Aneel poderão acompanhar o leilão de uma sala reservada. São aguardadas as presenças dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do governador de Rondônia, Ivo Cassol.

 

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