JIRAU: ministro espera deságio parecido com o de Santo Antônio

 
Expectativa de Edison Lobão é que competição reduza preço da energia da usina. Leilão acontece a partir das 10h desta segunda-feira, dia 19

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, de Foz do Iguaçu (PR)*, Negócios 
 
O leilão da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW), que ocorrerá nesta segunda-feira, 19 de maio, deverá ter um deságio semelhante ao do certame de Santo Antônio (3.150,4 MW), realizado em dezembro do ano passado. A previsão é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista coletiva no domingo, 18, em Foz do Iguaçu (PR), antes da abertura do Fórum Global de Energia Renovável. “Espero que os competidores possam reduzir o preço ao máximo possível”, comentou o ministro, em referência ao preço-teto de R$ 91 por MWh.

A usina de Santo Antônio foi levada com um deságio de 35% por R$ 78/MWh, contra preço inicial de R$ 122/MWh. O certame será realizado a partir das 10 horas na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica, em Brasília. A hidrelétrica será disputada por dois consórcios. O consórcio Energia Sustentável do Brasil formado pelas empresas Suez (50,1%); Camargo Corrêa S/A (9,9%); Eletrosul (20%) e Chesf (20%).

O outro consórcio Jirau Energia é formado por por Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura (17,6%); Construtora Norberto Odebrecht (1%); Andrade Gutierrez Participações (12,4%); Cemig GT (10%); Furnas (39%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia II (FIP - formado pelos bancos Banif e Santander) (20%). O consórcio tem a mesma formação do Madeira Energia, que levou a usina de Santo Antônio.

* O repórter Alexandre Canazio viajou a Foz do Iguaçu (PR) a convite da organização do evento