Sexta-feira, 19 de junho de 2009 - 11h45
Durante dois anos, um grupo de 40 pesquisadores investigará a presença de mercúrio no meio ambiente e na população da área de influência da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Do projeto, que pode ser prorrogado por mais dois, participam profissionais da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e da Fundação Osvaldo Cruz. A pesquisa tem o apoio da Santo Antônio Energia concessionária responsável pela construção e pela futura operação da UHE. A cada três meses são recolhidas amostras de água, terra, plantas, peixes e outros animais, que são analisadas na Unir. Quanto às pessoas da comunidade, elas são examinadas por médicos e psicólogos. O objetivo é reconhecer o estado de saúde e os hábitos da população e acompanhar sua evolução nos próximos anos. Caso seja encontrado algum problema sério, o paciente é encaminhado para tratamento na rede de saúde pública municipal.
Ouro gerou problema
O problema começou na década de 80, com o garimpo. Era utilizadas técnicas primitivas para retirar ouro do fundo do rio Madeira, como a queima de mercúrio metálico. Quando evaporava, esse mercúrio se espalhava pelo ar até cair na terra e na água, onde está até hoje. A ação de animais e vegetais presentes no rio e no solo transforma o produto do garimpo em um tipo de mercúrio muito perigo, chamado metilmercúrio. Ele pode ser absorvido pelas plantas aquáticas e pelos peixes que se alimentam delas. Ao comer o peixe que absorveu a substância, o homem é contaminado.
Energia e Meio Ambiente, com informações da Assessoria de Comunicação
da Santo Antônio Energia
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