Sexta-feira, 10 de julho de 2009 - 13h11
Na mesma linha crítica de outros cientistas brasileiros, que condenam o país por não dar prioridade alguma à região da grande floresta, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Adalberto Val, defendeu no programa Roda Viva, da TV Cultura, que o Brasil depende do desenvolvimento sustentável da Floresta Amazônica para crescer.
Para ele, as pesquisas promovem a conservação da floresta, com o objetivo de "diminuir a pressão" pela devastação. Adalberto Val diz que a Amazônia precisa de conservação, não de preservação. "Preservação é uma atitude que não respeita o cidadão que está vivendo na floresta". Para ele, a alternativa é utilizar os recursos naturais da Amazônia, como o couro dos peixes, a criação de carpas e os frutos, de maneira sustentável, para desenvolver a região.
"Destruir a Amazônia significa destruir o processo econômico que floresce no centro-sul do país", assinalou Val, ao informar que a região é responsável por 10% do PIB nacional e abriga 23 milhões de pessoas em 60% do território brasileiro. "Apesar do discurso, a floresta amazônica não faz parte da agenda brasileira", completou.
O diretor do Inpa ressaltou a importância de se desenvolver pesquisas brasileiras e de se fixar recursos humanos na região, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da floresta. "O grande problema é que, durante muito tempo, o Brasil importou tecnologia". O país, diz o biólogo, possui dois mil pesquisadores na região.
Kaxiana Agência de Notícias da Amazônia
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