Terça-feira, 16 de junho de 2009 - 10h04
O Brasil ocupou a 20ª posição num ranking de países feito pela Ernst & Young que aponta as melhores estratégias adotadas para implantar energia renovável. Nesse levantamento, os Estados Unidos ocupam a liderança, seguidos pela Alemanha e China. O ranking faz uma ligação direta com as políticas públicas adotadas neste sentido e a inserção de fontes renováveis, explicou o diretor da área de sustentabilidade da Ernst & Young, Joel Bastos.
Segundo ele, são duas as razões principais que fazem o Brasil ocupar essa posição: ausência de políticas públicas e de incentivos para energia renovável. O estudo não considerou a matriz energética brasileira, que é predominantemente hidrelétrica e isso faz com que o País tenha uma posição privilegiada na geração de energia limpa.
O ranking faz a pontuação dos países levando em conta a infraestrutura necessária à implantação das energias renováveis e os empreendimentos anunciados, reunindo os vários tipos de energia renováveis, como eólica, solar, biomassa etc.
No caso do Brasil, Bastos acrescentou que a produção de energia eólica recebeu pontos positivos, enquanto a queima de biomassa - para gerar energia - recebeu pontos negativos. A principal biomassa queimada no País é a cana-de-açúcar, usada na fabricação do álcool e que também produz energia elétrica. O Brasil tem que mostrar que é possível fazer álcool e biodiesel de forma responsável com respeito ao homem do campo e também ao meio ambiente, comentou.
Ainda no estudo, o País apresentou uma posição intermediária - 15º colocado no ranking de países com estratégias para geração de energia eólica no curto prazo, à frente de países desenvolvidos como Suécia e Japão, que ocuparam, respectivamente a 17ª e a 23ª posição. Os países que ocupam a liderança são Estados Unidos, China e Índia.
Jornal do Commercio/PE
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