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Eleições 2014

Durante Sabatina, Jaqueline Cassol mostra conhecer a máquina pública e que está preparada para ser governadora


Quem ainda tinha dúvidas sobre o preparo da candidata ao governo de Rondônia, Jaqueline Cassol (PR), ficou satisfeito com o que viu e ouviu ontem durante a Sabatina na RedeTV Rondônia. Jaqueline foi questionada por seis jornalistas, sobre os mais diversos temas, durante duas horas, com transmissão ao vivo pela televisão, rádios e sites.

A administração do irmão, ex-governador e hoje senador Ivo Cassol, foi assunto recorrente durante o programa. Entre os questionamentos, o jornalista Marcelo Bennesby, perguntou sobre a função do senador no governo de Jaqueline e da influencia dele, caso seja eleita. Com firmeza e tranqüilidade, Jaqueline Cassol respondeu a todos os questionamentos, sem se esquivar de nenhuma pergunta.

- No meu governo, se Deus permitir e a população votar em mim, o Ivo Cassol continuará sendo senador, trazendo mais recursos para Rondônia. É claro que conselhos e opiniões são sempre bem vindos, ainda mais com a experiência administrativa que ele tem. Só quero deixar claro que a partir do dia primeiro de janeiro, sendo eleita, a caneta estará na mão da Jaqueline Cassol.

O relacionamento de Ivo Cassol com o servidor público também foi lembrado durante o programa.

- O Ivo Cassol não é de enrolar, com ele é sim ou não. Diferentemente de alguns políticos que dizem sim - e não conseguem cumprir com o prometido. As pessoas esquecem que foi o Ivo Cassol que readmitiu os 10 mil servidores demitidos no governo anterior ao dele. Também esquecem que foi o Ivo Cassol que pagou três salários atrasados, dos cinco deixados pelo governo do PMDB, porque o Bianco só conseguiu pagar dois. Quem custeou todas as despesas dos servidores para brigar em Brasília, pela transposição, também foi o governo do meu irmão, do quel eu participei.

Dentro do mesmo assunto, Jaqueline foi questionada sobre como o funcionalismo público será tratado, caso seja eleita, e sobre possíveis aumentos salariais.

 - Assumo o compromisso de dialogar, como fiz quando era secretaria de Assuntos Estratégicos e atuei na elaboração de vários planos de cargos carreiras e salários. É claro que o servidor precisa de aumento, mas ele também precisa de valorização e condições de trabalho. Os servidores do Detran ganharam aumento neste governo, mas em compensação fizeram diversas greves. Na minha gestão, em três anos, nunca houve greve, os servidores eram valorizados, tinham condição de trabalho.


Propostas para mulheres

Programas de governo voltados para as mulheres, esse tema é sempre levantado por onde Jaqueline passa e não foi diferente durante a sabatina. Segundo a candidata, o fato de ser mulher não lhe dá o direito de priorizar as mulheres, mas sim, a responsabilidade de trabalhar ainda melhor em todas as áreas.

- Quero governar para todos, não priorizar um segmento e esquecer outros como vem acontecendo. É claro que no meu plano de governo há programas voltados para as mulheres, como linhas de crédito facilitadas para as donas de casas, mães que por algum motivo estão fora do mercado de trabalho. As mulheres também precisam de programas que beneficiam seus filhos, com cursos profissionalizantes perto de casa, esporte e oportunidade do primeiro emprego. A saúde da mulher será levada a sério. Para isso vamos trabalhar em conjunto com os municípios para garantir atendimento e prevenção de doenças.

O tema feminilidade voltou à roda quando um dos jornalistas perguntou à Jaqueline como é possível ter uma gestão firme sendo mulher.

- Não deixar que ocorram desmandos nem corrupções. Saber delegar e saber cobrar com flexibilidade também. Mulher é tipificada como sexo frágil, mas sabemos ter posicionamento, temos pulso firme quando é preciso. Enfrentamos isso diariamente em casa, com os filhos, no mercado de trabalho e no governo não será diferente.

Programas de governo

Sobre seu plano de governo específico Jaqueline Cassol não falou tudo o que gostaria. As perguntas resumiram-se à gestão do governo passado. Segundo Jaqueline, os cinco eixos principais de trabalho serão saúde, educação, segurança, agricultura e estradas.

- Vamos de fato regionalizar a saúde, levando serviços aos municípios pólos que são Vilhena, Cacoal, São Francisco, Ariquemes, Ji-Paraná e Guajará-Mirim.  A partir do momento em que se equipam os hospitais regionais, leva-se exames de diagnósticos e também a média complexidade. A população relata que não consegue marcar exames pelo sistema de regulação. Esse serviço é uma boa alternativa, mas precisa ter gestão e saber fazer. O que falta na saúde é humanização. É gestão.

Jaqueline também respondeu sobre os programas do atual governo e terão continuidade se eleita.

- Os programas que estão dando certo vão continuar, diferentemente do que fez o atual governo, que acabou com todos os programas da agricultura, desenvolvidos na gestão que eu fazia parte. A distribuição de sementes, hora máquina, transporte do calcário, programa de inseminação para aumentar a produtividade do leite, e tantos outros que foram deixados de lado.

Parcerias

Jaqueline Cassol disse também que espera trabalhar em parceria com os municípios, independentemente de cor partidária e bandeira política.

- A população não pode pagar por isso. Quando fui procuradora no município de Alta Floresta, tivemos que brigar pelo repasse do recurso para o transporte escolar porque o governo era contra a prefeita. Isso acontece até hoje e, enquanto isso, as crianças ficam sem estudar. É inadmissível. Como disse, sou flexível e vou buscar o que for o melhor para Rondônia e rondonienses.

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