Segunda-feira, 4 de maio de 2015 - 07h02
Desde 2013, a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) oferece aos alunos do ensino básico a possibilidade de acelerar os estudos, de modo que o estudante volte a cursar o ano escolar compatível com sua idade. Até o momento, cinco mil alunos da rede estadual já voltaram para ano escolar dentro da sua faixa etária.
“Nem sempre dinheiro resolve os problemas da educação. Vejamos os países vizinhos como Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai e outros. Economicamente estão bem abaixo do Brasil, mas em termos de educação, estão à frente”, ressaltou Confúcio Moura sobre os índices superiores de tais países em relação ao nosso, no que se refere à Educação.
“Temos que contagiar a escola. Não apenas um ou outro professor. Mas todos, como uma onda”, destacou o governador.
Confúcio falou sobre o modelo de educação e de gestão, principalmente, recordando o período em que fora de prefeito de Ariquemes. “O melhor ministro da educação é o prefeito da cidade. Ele é quem pode de fato melhorar a qualidade do ensino, porque a educação só vai melhorar se for de baixo para cima”, enfatizou.
ACELERA
Nesta fase de formação do Acelera participam 234 profissionais da rede pública de ensino – estado e municípios. Segundo a professora Juliane Paes, a autoestima dos alunos passa por uma revolução. “Os alunos que estão atrasados em seu ano escolar, são questionados pela família, amigos e a sociedade. São marginalizados. E quando eles aderem ao projeto de aceleração dos estudos, o brilho e o encanto pelo o conhecimento voltam e isso muda sua vida”, lembrou Juliane.
A evasão escolar é um dos grandes problemas da educação do Brasil. E o motivo pelo qual isso ocorre é, sobretudo, a distorção escolar. Alunos de 15 anos que ainda estão no fundamental, é muito comum. E o convívio com colegas bem mais jovens é sempre muito traumático, o que faz com que o aluno desista dos estudos. Segundo a diretora do Instituto Airton Senna, Nilceia Lopes, o objetivo do instituto é o futuro. “O IAS tem como propósito desenvolver as capacidades das nossas futuras gerações”, disse Nilceia. Ela ainda lembrou que a evasão escolar penaliza não somente os alunos, mas toda a sua família.
A secretária de educação de Rondônia, Fátima Gavioli, lembrou o momento propício para que a educação do Estado avance mais ainda. “Enquanto vários estados estão com a educação em greve, com protestos e coisas do gênero, aqui conseguimos uma reposição salarial que nos permite dar continuidade ao excelente trabalho realizado pelos professores do nosso Estado”, afirmou Gavioli. Ela também colocou a todos um desafio, o de elevar a posição de Rondônia no cenário nacional. “Por todas essas circunstâncias positivas, está na hora de Rondônia chegar na primeira colocação no quesito educação”, concluiu.
Fonte
Texto: Fabio Arantes
Fotos: Bruno Corsino
Decom - Governo de Rondônia
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