Sexta-feira, 17 de março de 2023 - 11h30
Rondônia terá mais recursos
para investir na melhoria da qualidade das merendas escolares servidas no
estado. Após um reajuste de 31,1% nos valores pagos pelo Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), serão destinados ao estado R$ 42,2 milhões. Ao todo, os sete representantes do Norte receberão R$ 546,6 milhões, após um reajuste médio de 34,9% em comparação ao que foi pago à
região no ano passado. O Pará lidera a lista de repasses, com R$ 243,9 milhões.
O orçamento geral do PNAE saltou
de R$ 4 bilhões
para quase R$ 5,5 bilhões, com impacto direto na qualidade dos serviços
prestados a cerca de 40 milhões de estudantes. O reajuste médio aplicado em
todas as 27 Unidades da Federação é de 36%, mas há casos, como os de Distrito
Federal, Roraima, Sergipe, Piauí e Maranhão, em que o percentual supera a média
nacional.
“Todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal serão
contemplados com aumento de recursos. No Distrito Federal, por exemplo, o
aumento supera os 50%. Estados como Sergipe, Roraima, Piauí e Maranhão
conseguiram aumento superior a 40%, quando comparamos com os recursos previstos
para 2022. Estamos falando de comida de qualidade, essencial para o
desenvolvimento das nossas crianças e jovens de todo o país”, ressaltou o
ministro da Educação, Camilo Santana.
OUTRAS REGIÕES -- Puxada por São Paulo, estado
com maior valor de repasse do PNAE, com mais de R$ 1,18 bilhão, a Região
Sudeste é a que mais verba receberá após a recomposição dos valores do
programa. Ao todo, serão mais de R$ 2,12 bilhões destinados aos
municípios paulistas, mineiros, fluminenses e capixabas. A média de reajuste
para os quatro estados é de 36,9%.
A Região Nordeste é a segunda com mais repasses e receberá R$ 1,68
bilhão, após reajuste médio de 36,4%. A Bahia lidera a lista dos estados
nordestinos, com R$ 383 milhões assegurados.
Em seguida, aparece a Região Sul, com reajuste médio de 38,6% e
valores da ordem de R$ 717,9 milhões. O Paraná, que teve uma recomposição de 38,5%,
receberá mais de R$ 280,4 milhões e lidera entre os estados sulistas.
A Região Norte, com seus R$ 546,6 milhões, é a quarta do
país com mais recursos. Por fim, o Centro-Oeste teve um reajuste médio de 39,9%
e receberá R$ 402,9 milhões. Goiás, com R$ 162 milhões, é o líder entre os
quatro representantes da região.
FNDE, BOLSAS E SALÁRIOS -- Desde a posse do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro, uma série de medidas
têm sido tomadas no sentido de recompor o sistema educacional no país.
Além do PNAE, o Governo Federal tem investido com intensidade no
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em menos de três meses de
2023, o valor já iguala o repasse feito durante todo o ano de 2022.
Nesta semana, o Ministério da Educação oficializou o aporte da
segunda parcela. São R$ 350 milhões em obras e equipamentos. Em fevereiro, já haviam
sido repassados outros R$ 256,7 milhões. No total, são R$ 604 milhões em dois meses
e meio, valor equivalente a tudo o que foi repassado para FNDE no ano inteiro
de 2022: R$ 607 milhões.
“Essa segunda parcela vai ajudar estados e municípios a
finalizar equipamentos importantes para os nossos estudantes”, afirmou Camilo
Santana. Os recursos são voltados para a retomada de obras. Segundo a
estimativa do ministério, são 2,6 mil inacabadas e 918 paralisadas,
especialmente em creches e escolas em 833 municípios de todas as Unidades
Federativas. Os investimentos também se destinam à construção e cobertura de
quadras esportivas no ambiente escolar.
Outras medidas já anunciadas pelo Governo Federal incluem o
reajuste no piso salarial de professores da educação básica, que passou de R 3.845,63
para R$ 4.420,55, após um aumento de quase 15%, além de reajustes e recomposição de
bolsas de estudo.
REAJUSTES DE BOLSAS -- As bolsas de mestrado e
doutorado, que não eram reajustadas desde 2013, foram aumentadas em 40%. O
valor sai de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, o valor passa de R$ 2.200
para R$ 3.100.
Para as bolsas de pós-doutorado, o acréscimo é de 25%, saltando de R$ 4.100
para R$ 5.200.
Bolsas para formação de professores da educação básica, por sua
vez, foram reajustadas entre 40% e 75%. Em 2023, serão 125,7 mil bolsas para
aperfeiçoamento de professores. Atualmente, os repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500.
Já os alunos de iniciação científica no ensino médio terão 53 mil bolsas para
se dedicarem à pesquisa e produção de ciência, que vão passar de R$ 100 para R$ 300.
Destinada a estudantes com baixa renda (em especial, indígenas e
quilombolas) e beneficiários do ProUni, a Bolsa Permanência terá o primeiro
reajuste desde que foi criada, em 2013. Os percentuais de acréscimo variam de
55% a 75%. Os valores atuais são de R$ 400 a R$ 900.
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