Quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 - 18h01
Aprender a gerir a redução de desperdícios de matérias primas e recursos renováveis aliado ao desenvolvimento industrial é o foco principal dos alunos do curso de Gestão ambiental da Universidade Federal de Rondônia do campus de Guajará Mirim que estiveram no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau nesta segunda-feira, 05.
O professor doutor Fábio Casara, responsável pela visita afirma que para os estudantes a oportunidade de conhecer um empreendimento da magnitude de Jirau é uma chance ímpar. “Aqui, eles vivenciam uma parte prática das aulas teóricas que tivemos em sala. Mesmo estando apenas no quarto período, serve também para demonstrar a infinidade de áreas que os formandos poderão atuar”, frisa Fábio.
A Construtora Camargo Corrêa, responsável pela implantação do canteiro e construções civis da UHE Jirau, segue todas as normas e legislações vigentes e inova com a implantação de gerenciamentos que rendem ao empreendimento prêmios como “As 50 empresas do Bem” pela revista Isto É Dinheiro. “O plano responsável pelo lugar de destaque da Camargo Corrêa na lista controla o descarte do que é gerado pela construção da usina, em média, 90 toneladas de resíduos sólidos por dia. Neste volume estão: restos de concreto, madeira, lixo comum, resíduos orgânicos, metais e outros materiais”, afirma Cristóvão Fernandes, Relações Institucionais da construtora.
Os alunos tiveram acesso aos planos de gestão ambiental da Construtora aplicados em Jirau, que são: resíduos sólidos, tratamento de água potável, controle de processos erosivos, recuperação de áreas degradadas, tratamento de efluentes sanitários e industriais, armazenamento de produtos químicos, controle da supressão vegetal, controle e monitoramento de emissões atmosféricas e visitaram a Biofábrica, um Laboratório de biotecnologia inédito na região utilizada na agricultura moderna para produção de mudas de espécies que tenham importância agrícola, florestal ou ambiental.
Para a estudante, Evelin Carneiro, a visita ultrapassou sua expectativa, principalmente quando teve chance de conhecer o aterro sanitário e a Biofábrica. “Nunca vi um empreendimento deste porte, acredito que meus colegas também não. Estou impressionada com o tamanho de tudo. A qualidade dos planos de gestão demonstra o interesse da empresa em continuar desenvolvendo a região, o país, sem deixar de utilizar os recursos de maneira racional, garantindo a biodiversidade reduzindo o impacto ambiental”, acrescenta Evelin.
O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADE – também foi um dos temas que despertou interesse dos alunos, que consiste em recuperar 700 hectares (equivalente a sete milhões de metros quadrados) nas margens esquerda e direita do empreendimento, com 230 mil mudas da própria biodiversidade da região, através do banco de sementes. “O processo é gradativo. À medida que as construções civis avançam para conclusão do projeto, as áreas vão sendo liberadas e os envolvidos com o PRADE entram em ação. Já recuperamos até aqui 60 hectares, mas o pico do nosso trabalho será no fim do ano de 2012 e durante os anos de 2013 e 2014”, explica o coordenador de meio ambiente, Marcelo Hoff.
Fonte: Comunica
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