Quarta-feira, 15 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Educação

Aluno de medicina terá de trabalhar dois anos no SUS


Luana Lourenço e Mariana Tokarnia
Agência Brasil

Brasília - Os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 terão que atuar dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. A medida é válida para faculdades públicas e privadas e faz parte do Programa Mais Médicos, anunciado hoje (8) pelo governo federal. Com isso, o curso passará de 6 anos para 8 anos de duração.

Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública. Eles vão receber uma remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer a medicina, além de continuarem vinculados às universidades. Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos também receberão um complemento salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar em uma área de atenção básica.

Com a mudança nos currículos, a estimativa é a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica. "Esse aumento será sentido a partir de 2022, quantos os médicos estarão formados", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

De acordo com os ministérios da Educação e Saúde, as instituições de ensino terão que acompanhar e supervisionar o aluno. Após o estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar isentos do pagamento de mensalidade. Esse trabalho na rede pública não acaba com o internato, no quinto e no sexto anos do curso.

Até 2017, a oferta de vagas nos cursos de Medicina terá um aumento superior a 10%. Com o programa Mais Médicos, serão abertas 3.615 vagas nas universidades públicas e, entre as particulares, devem ser criadas 7.832 novas matrículas.

O aumento deve ser sentido este ano, quando abertas 1.452 vagas. Em 2014, serão 5.435, anuciou Mercadante. De acordo com o ministro, haverá uma descentralização dos cursos que serão instalados em mais municípios. A residência médica terá de acompanhar o ritmo de vagas abertas na graduação.

"Não basta abrir curso de medicina para fixar um médico em uma região que temos interesse para ter. É preciso residência médica, que é um fator decisivo para a fixação, além de políticas na área de saúde. Estados que têm oferta de residência médica, tem uma concentração grande de médicos, como Rio de Janeiro e São Paulo", disse o ministro.

Segundo ele, haverá uma melhor distribuição dos cursos pelo país. Atualmente, 57 municípios oferecem cursos de medicina, com o programa de residência. Mais 60 passarão a ofertar, totalizando 117 municípios no país. Isso acarretará, para as federais, a contratação de 3.154 professores e 1.882 técnicos-administrativos.

Nas particulares, segundo Mercadante, não haverá mais a "política de balcão", onde os institutos apresentam as propostas para a abertura de cursos. Agora, a oferta de cursos de medicina será definida por meio de editais públicos, de acordo com a necessidade do país. "Vamos verificar as áreas que têm condições e necessidade de ofertar vaga e lá ofertaremos".
 

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 15 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

IFRO lança Processo Seletivo Simplificado 2024 com vagas em cursos técnicos subsequentes ao ensino médio e graduações

IFRO lança Processo Seletivo Simplificado 2024 com vagas em cursos técnicos subsequentes ao ensino médio e graduações

Estão abertas as inscrições para ingresso no 2º semestre de 2024 no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). No total

Professor da Unir realiza palestra em renomada universidade francesa

Professor da Unir realiza palestra em renomada universidade francesa

O professor Carlos Guerra Júnior, da Universidade Federal Rondônia, realizou palestra nesta segunda-feira (13) na Aix-Marseille Universitié, a unive

Prefeitura anuncia construção de Escola Modelo Padrão no Bairro Novo em Porto Velho

Prefeitura anuncia construção de Escola Modelo Padrão no Bairro Novo em Porto Velho

Na sexta-feira (10), a Prefeitura de Porto Velho anunciou um projeto que promete revolucionar a educação no Bairro Novo: a construção de uma Escola Mo

Mariana Carvalho, Reitora da FIMCA foi aprovada na Defesa de Tese de Doutorado sobre Doenças Raras e Ultrarraras na Universidade do Porto em Portugal.

Mariana Carvalho, Reitora da FIMCA foi aprovada na Defesa de Tese de Doutorado sobre Doenças Raras e Ultrarraras na Universidade do Porto em Portugal.

A Reitora do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Doutora Mariana Carvalho, conquistou mais um marco significativo em sua carreira acadêm

Gente de Opinião Quarta-feira, 15 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)