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Lançamento do ALI COOP marca novo ciclo do Sebrae para o cooperativismo na Amazônia Legal

Projeto ALI COOP é lançado em Porto Velho com Diretor Bruno Quick e parceiros nacionais, alinhando inovação, bioeconomia e desenvolvimento sustentável


O ALI COOP será executado em dois ciclos até 2027, com 24 Agentes Locais de Inovação atuando diretamente junto às cooperativas da Amazônia Legal. - Gente de Opinião
O ALI COOP será executado em dois ciclos até 2027, com 24 Agentes Locais de Inovação atuando diretamente junto às cooperativas da Amazônia Legal.

O Sebrae lança quarta-feira (29) em Porto Velho o ALI COOP – projeto piloto que leva inovação às cooperativas extrativistas da Amazônia Legal com foco em bioeconomia, inclusão produtiva e sustentabilidade.

O anúncio acontece durante um café da manhã na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a partir das 8h15, com a presença de dirigentes, conselheiros e autoridades nacionais.

Já com presença confirmada Julia Cruz do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Leonardo Leite e Vinicius Cascone do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), além dos diretores Mauro Borallho (Sebrae MA) e Maria Domingas (Sebrae PA).

Após as solenidades do lançamento oficial, o Conselho Deliberativo do Sebrae em Rondônia seguirá com uma reunião às 11h, que terá o Diretor Técnico do Sebrae Nacional Bruno Quick como convidado de honra.

Às 15h, a Assembleia Legislativa de Rondônia realiza Sessão Solene em homenagem ao Dia do Cooperativismo. O Diretor Bruno Quick abre as falas do evento, apresentando o ALI COOP e as ações do Sebrae para a bioeconomia em intervenção institucional.

A realização da sessão e a inclusão do projeto na pauta foram articuladas pela OCB/Sescoop, por meio do presidente Salatiel Rodrigues, cuja mobilização foi determinante para a celebração e o alinhamento da agenda ao cooperativismo regional.

Cooperativismo na Amazônia Legal como eixo estratégico

Com 4.542 cooperativas ativas (11,9% do total nacional), a Amazônia Legal consolida o cooperativismo como arranjo econômico essencial para geração de renda, defesa de interesses de produtores tradicionais e preservação ambiental.

Embora o extrativismo responda por apenas 1,3% do valor da produção agropecuária na região, ele lidera a produção nacional de produtos florestais com 44,1% do valor total da extração vegetal no país — evidenciando uma base real de potencial para inovação, agregação de valor e acesso a mercados.

É nesse contexto que nasce o ALI COOP, com desenho institucional em articulação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Fundo Amazônia, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

O projeto atua como resposta prática às demandas por competitividade, governança ESG e estratégias de sustentabilidade nas cooperativas extrativistas.

Onde o piloto acontece, como opera e quem impacta

O ALI COOP será desenvolvido em dois ciclos até 2027, com 24 Agentes Locais de Inovação dedicados. O primeiro ciclo — que já começa em Rondônia (Porto Velho, Cacoal e Ji-Paraná), Maranhão (Caxias, Bacabal e Imperatriz) e Pará (Santarém e Abaetetuba) — reúne 12 bolsistas trabalhando ao longo de 12 meses em 17 encontros com foco em indicadores de desempenho: aumento de faturamento, ampliação de cooperados, acesso a novos mercados e redução de resíduos sólidos.

O programa atenderá diretamente 50 cooperativas inseridas em cadeias estratégicas da bioeconomia — babaçu, cupuaçu, castanha e açaí — beneficiando 3.350 famílias e impactando mais de 9 mil pessoas ao longo da execução.

Muito além de um piloto

Mais do que implantar métodos de gestão e inovação, o ALI COOP reposiciona o cooperativismo amazônico como protagonista da nova economia de base florestal. Ao reconhecer ativos tradicionais, conectar tecnologia à prática comunitária e alinhar agendas governamentais, o projeto transforma a floresta em ativo econômico vivo — e não apenas patrimônio ecológico.

Com o lançamento em Porto Velho, o Sebrae em Rondônia inaugura uma agenda de baixo carbono, desenvolvimento territorial e competitividade internacional com base na força coletiva das cooperativas — convertendo a Amazônia Legal de potencial inexplorado a estratégia de futuro.

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