Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 - 16h24

O aumento no número de casos de contaminação por covid-19, provocado
pela variante Ômicron, deve frear a recuperação do setor de serviços no País. É
o que indica a análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) com base nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de
novembro, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Apesar de a PMS apontar um crescimento de 2,4% no penúltimo
mês de 2021, a CNC acredita que o impacto já poderá ser percebido nos números
de dezembro de 2021 e ainda mais nos de janeiro deste ano.
Segundo o levantamento da Confederação, a
queda da circulação de consumidores em áreas de comércio e serviços foi mais
acentuada na primeira semana de 2022 (-7,1%) do que nos sete primeiros dias do
ano passado (-6,3%). Além disso, a rápida disseminação da nova variante tem
provocado o cancelamento de eventos relevantes da alta temporada do turismo
brasileiro, com destaque para o carnaval, que, antes do início da pandemia,
movimentava cerca de R$ 8,1 bilhões no Brasil.
Para o presidente da CNC, José Roberto
Tadros, os dados servem de alerta para o fato de que ainda não é o momento de
relaxar em relação às medidas de contenção do vírus. "Com o avanço da
vacinação, começamos a traçar o caminho da recuperação. Mas a pandemia ainda
não acabou. Precisamos seguir atentos para evitar retrocessos na prevenção e na
economia”, afirmou Tadros.
Queda do isolamento e aumento do volume de
receitas
Em novembro, o grau de isolamento social
praticamente equiparou-se ao verificado imediatamente antes do início da crise
sanitária, situando-se apenas 2,1% acima do nível registrado em fevereiro de
2020 e levando ao maior avanço mensal do volume de receitas da série histórica
da pesquisa. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor registrou
expansão pela nona vez seguida (+10%).
Quatro dos cinco grupamentos de atividade
apresentaram altas mensais, destacando-se os volumes de receitas dos serviços
de informação e comunicação (+5,4%) e os prestados às famílias (+2,8%), tendo
este último avançado pelo oitavo mês consecutivo. Para 2021, a Confederação
projeta avanço de 10,2% no volume de receitas em relação a 2020 e queda de 0,5%
em 2022, na comparação com 2021.
Turismo avança aos poucos
Assim como as atividades de serviço em geral,
o setor de turismo registrou avanço (+4,2%), apresentando a menor perda mensal
de receitas em relação ao potencial do setor (R$ 10,3 bilhões) desde março de
2020. O número, no entanto, ainda se situa 16,2% abaixo do observado no período
pré-pandemia. Desde o início da crise sanitária, as atividades características
do segmento já acumularam perda de R$ 463,8 bilhões.
Apesar dos percalços, as perspectivas do
economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, são positivas. Ele
projeta avanço de 22,5% no faturamento do turismo em 2021 e de 1,7% em 2022.
"Acreditamos que o setor terá condições de reaver seu pleno potencial de
geração de receitas a partir de setembro de 2022. Em ambos os casos, confirmadas
as expectativas, tanto serviço quanto turismo registrariam as maiores taxas
anuais de crescimento desde o início da PMS", estima.
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