Terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 - 17h00
Vladimir Platonow
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (3) que o Brasil sairá fortalecido após o fim da crise econômica mundial e declarou: "quem apostar que o Brasil vai quebrar, vai quebrar a cara antes do Brasil".
Lula admitiu que poderá haver uma retração na economia brasileira, mas afirmou que não será nos mesmos níveis dos demais países atingidos pela crise.
"Nós temos muito mais tranquilidade para resolver esse problema. O dinheiro disponibilizado pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] vai manter a economia brasileira em uma atividade muito grande e estou convencido que, no decorrer do ano, vamos recuperar parte do prejuízo que tivemos em dezembro", afirmou Lula, referindo-se à queda de 12,4% na produção industrial registrada no último mês do ano.
Lula disse que o governo dispõe de vários instrumentos para reativar a economia."Primeira decisão, não parar nenhuma obra do PAC. Segunda decisão, reduzir spread bancário. Terceira decisão, manter todos os projetos de iniciativa privada financiados pelo BNDES em total atividade. Quarta decisão, manter todos os investimentos da Petrobras, que são de US$ 174 bilhões até 2013. Nos meses de janeiro, fevereiro e março a gente pode ter alguns problemas, mas estou convencido que se tem um país no mundo preparado para se recuperar mais rapidamente, é o Brasil", disse.
O presidente Lula afirmou ainda que o Brasil adotou medidas importantes que fortaleceram a sua economia. "Eu estou com a tranquilidade de um presidente de um país que se preparou durante muito tempo, fazendo reservas, tendo estabilidade econômica, reduzindo a dívida pública em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] de 52% para 35%. Hoje o Brasil pode servir de exemplo de como fazer as coisas sérias para não sofrer as crises estruturais dos outros países", afirmou.
Falando sobre a vitória do PMDB nas Presidências da Câmara e do Senado, Lula disse que o fato deve ser encarado com "muita naturalidade" e que se sentia bem representado nas duas Casas.
Lula evitou comentar a pesquisa CNT/Census, divulgada hoje, que o coloca com 84% de avaliação positiva pessoal, um recorde histórico. Em dezembro, a pesquisa apontou 80,3% de avaliações positivas: "Eu não sou de comentar pesquisa, nem quando estou bem, nem quando estou mal. A pesquisa retrata o momento político que estamos vivendo".
O presidente falou com a imprensa após participar no Rio de Janeiro da entrega de casas populares e da inauguração de uma escola profissionalizante no Morro Dona Marta no bairro de Botafogo, na zona sul da cidade.
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