Quarta-feira, 15 de abril de 2009 - 20h36
Isabela Vieira
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso reconheceu hoje (15) que o Brasil tem uma boa situação diante da crise financeira internacional e pode sair dessa turbulência melhor que outros países.
"O Brasil tem uma situação melhor e a crise não foi aqui. O epicentro foi lá nos Estados Unidos. Depois se espalhou pela Europa e tudo mais", disse FHC à imprensa, durante o Fórum Econômico Mundial da América Latina, no Rio de Janeiro.
"Sofremos com a queda das exportações e do fluxo de finanças, mas temos um mercado interno grande e reservas, o que são coisas positivas. O problema aqui depende da atuação do governo na parte fiscal", disse.
Para sair da crise, FHC defendeu mudanças "no coração do sistema", normalização do crédito e aumento dos investimentos. No Brasil, especificamente, ele disse que acredita ser necessário aumentar a eficiência dos gastos públicos.
Isso seria possível, segundo ele, com mais concursos públicos, por exemplo. "Mais gente com formação e menos nomeação política. Mais cobrança e mais avaliação dos programas. Tudo fácil de dizer, mas dificíl de fazer", pontuou.
Em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ex-presidente disse que os investimentos anunciados equivalem a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma das riquezas produzidas no país - e são insuficentes.
Embora tenha concordado em que o programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado recentemente, deva gerar empregos com a contrução de 1 milhão de casas, FHC disse que não é possível saber se terá eficiência.
"Aqui no Brasil, logo no começo, se faz propaganda como se tivesse sido feito. Não posso julgar o que não aconteceu. De boas intenções, não sei se é o inferno ou o céu que está cheio", concluiu.
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