Sexta-feira, 26 de dezembro de 2008 - 22h40
Patricia Campello, de Porto Alegre
O ano de 2009 ainda se configura como um grande ponto de interrogação para os negócios brasileiros. Nos meios de comunicação gaúchos, a sensação não é diferente do resto do País. A crise econômica internacional originou um cenário incerto que não possibilita fazer uma previsão exata do que está por vir.
Apesar da instabilidade, alguns executivos dos principais veículos do Rio Grande do Sul mantêm um discurso otimista. "Na Rede Pampa, não sentimos nenhum efeito do que está acontecendo no mercado mundial e, muito menos, na publicidade nacional. Contudo, estamos atentos e observando todos os movimentos da economia", afirma Paulo Sérgio Pinto, vice-presidente da Rede Pampa de Comunicação. Para ele, o quadro pode ser revertido a favor das empresas: "A crise obriga os empresários a anunciarem. Só sobrevive quem coloca seus produtos em exposição".
No jornal Correio do Povo a rotina também não foi alterada, conforme o diretor de redação, Telmo Borges Flores. Os planos de investimento em softwares, qualificação de colaboradores e reestruturação das instalações físicas do jornal permanecem ativos. "Vamos fechar 2008 bem, e as expectativas para o futuro são as melhores", assegura Flores. Mas o receio quanto à retração de anunciantes existe. Para o diretor comercial, Roberto Paulete, a imprevisibilidade da conjuntura poderá afetar os negócios no primeiro semestre: "No entanto, o Correio do Povo prevê um aumento no faturamento de 16% para o próximo ano".
Diferente dos concorrentes, o Grupo RBS resolveu apostar em medidas preventivas. Em uma carta enviada aos seus 6 mil funcionários, a rede mostrou a inquietação em relação aos reflexos da turbulência internacional no desempenho da organização: "A divulgação recente do crescimento da economia do nosso país, e as discussões que se seguiram, é um paralelo muito próximo do que está acontecendo com a nossa empresa: de um lado, um excepcional ano de 2008 até o terceiro trimestre, mas uma grande preocupação com os meses seguintes e com o ano de 2009". A RBS pediu aos colaboradores que estabelecessem um dia-a-dia de guerra em relação aos custos, solicitando às equipes de vendas um esforço redobrado. As ações para a redução de despesas incluem a suspensão de novas admissões (mesmo com a necessidade de substituição de empregados), aumentos de salários, viagens aéreas de executivos, entre muitas outras.
O presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Ercy Pereira Torma, vê a estratégia adotada pela RBS com a melhor em tempos de incertezas. Definir metas com o propósito de minimizar as repercussões da crise é a saída. "Os veículos de comunicação que não se precaverem serão atingidos, pois não há como escapar em razão da globalização. Integramos um setor que, para crescer, depende de tecnologia. Aplicar nestes recursos requer capital de giro", enfatiza. O momento, diz Torma, solicita de empresários e equipes criatividade e ousadia.
Fonte: Comunique-se
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