Quarta-feira, 18 de maio de 2016 - 15h20
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai colocar a disposição da indústria cinematográfica cerca de R$ 15 milhões para este ano, em recursos não reembolsáveis. O valor está previsto no Edital de Cinema 2016, com uma novidade: a inclusão de curtas-metragens de animação entre os projetos contemplados.
Nesta seleção, cinco curtas receberão R$ 200 mil cada e de acordo com a chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, o apoio ao curta de animação responde a uma demanda do setor. “A ideia é que esses curtas sirvam não só para descobrir novos talentos, como os que têm sido premiados internacionalmente, mas também contribuindo para a formação do animador, aprender fazendo e criando, a experimentação de personagens, de novas técnicas de narrativas, focando sempre no desenvolvimento de uma propriedade intelectual, própria e brasileira”, disse.
Projetos
Os longas-metragens de animação serão contemplados este com dois projetos selecionados, com R$ 1,5 milhão para cassa obra. Os demais recursos do edital do BNDES serão liberados para 15 longas-metragens de ficção, documentário, coprodução com América Latina e em fase de finalização para qualquer categoria. As inscrições podem ser feitas a partir de quarta-feira (11) até o dia até 27 de junho. O edital está disponível no site do banco.
“Esse edital do BNDES tem sido ininterrupto ao longo desses anos independente de momentos econômicos e de situações de estrutura do banco. Tem longevidade e acho que isso contribuiu para a retomada do cinema brasileira e para a estabilidade”, disse Luciane.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), Mauro Garcia, disse que a manutenção de políticas públicas é fundamental para a evolução do setor. “Infelizmente no Brasil algumas políticas públicas são interrompidas. A gente vive alguns espasmos”, afirmou.
Desempenho do setor
Dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine) mostram quem, entre 2010 e 2015, as vendas de ingressos de cinema subiram 53%. Segundo Luciane Gorgulho, entre 2008 e 2013, o setor audiovisual brasileiro cresceu, em média, 8% ao ano contra 2,8% de alta nos outros setores da economia brasileira.
Fonte: Comunique-se/Luana Lourenço
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