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Silvio Santos

Lenha na Fogueira com a morte do indigenista Rieli Franciscato e o Plano de Retomada ao Turismo


Lenha na Fogueira com a morte do indigenista Rieli Franciscato e o Plano de Retomada ao Turismo - Gente de Opinião

Lenha na Fogueira

Lamentável:

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O indigenista da Funai Rieli Franciscato morreu nesta quarta-feira (9) em Seringueiras (RO) após ser flechado no peito por índios isolados. Ele era o coordenador da Frente de Proteção Ambiental Uru-Eu-Wau-Wau, encarregado de monitorar o grupo, que já havia aparecido na região em junho.

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“Rieli trabalhou a sua vida inteira na defesa dos índios isolados”, afirmou Ivaneide Cardozo, da ONG Kanindé. “A vida dos isolados está em perigo, e eles não sabem quem são seus defensores. ”

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Horas antes do incidente, um morador da zona rural de Seringueiras (530 km ao sul de Porto Velho) filmou um grupo de isolados. Na gravação feita por celular, ele aparece gritando “cambada de vagabundos” e “sem-vergonha” para espantá-los. Eram cerca de 10h no horário local.

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Acionado, Rieli foi para o local em seguida, segundo o coordenador da Funai em Ji-Paraná, Claudionor Serafim.

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“Ele recebeu a notícia que mais ou menos cinco indígenas apareceram por volta do meio-dia. Ele se deslocou com dois policiais para verificar a situação in loco. Chegando lá, conseguiu entrar um pouco pra dentro da mata, e os índios começaram a meter flecha”, afirmou Serafim, em mensagem de áudio a colegas, via WhatsApp.

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Um dos policiais que acompanhou Rieli relatou que o indigenista foi atingido no peito. “Ele deu um grito, arrancou a flecha e voltou pra trás correndo. Ele consegui correr 50, 60 metros e já caiu praticamente morto”, diz o relato. “Nosso amigo se foi, infelizmente.”

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O grupo de índios é conhecido como “isolados do Cautário”, nome de um rio da região. A Funai descobriu e monitora o grupo desde os anos 1990.

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“O Rieli era uma das pessoas mais experientes do indigenismo. Temos vários amigos aposentados, como eu. O Rieli era o único que continuava atuando. Infelizmente, abandonado pela Funai, sem nenhuma condição de trabalho, sem equipamento, sem pessoal, improvisando para poder defender os índios isolados”, afirma Armando Soares, indigenista aposentado e amigo de Rieli.

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“Sinto muito, muito pelo Rieli. Mas eu sinto muito também pelos uru-eu-wau-waus e pelos amondawas, que perderam um grande parceiro. Agora, os uru-eu-wau-waus estão ainda mais ameaçados”, afirma o indigenista, em alusão à onda de invasões ao território indígena iniciada no ano passado, onde também vivem os isolados.

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“Ele dedicou a vida toda à defesa dos povos indígenas. Ele começou bem jovem e nunca a abandonou, nunca saiu da área”, afirma o amigo. “Rieli é um autodidata, mal sabia escrever quando começou no indigenismo. Aprendeu tudo sozinho, era um trabalhador rural, um colono em Rondônia. Aprendeu informática, tudo com os amigos indigenistas.”

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A morte de Rieli ocorre em meio a tentativas do governo Bolsonaro de mudar a atual política da Funai de não contato com povos isolados —as frentes de proteção ambiental se limitam ao monitoramento e à proteção desses grupos.

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No início do ano, o governo nomeou o pastor evangélico Ricardo Lopes Dias para ser o coordenador-geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai. Ele já atuou na evangelização no Vale do Javari (AM), a área, com mais povos isolados do mundo.

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Esse é o nosso estado, onde a Covid 19 não dar trégua e tudo fica por isso mesmo, ninguém obedece ao protocolo da OMS, graças as estatísticas que aos finais de semana, apontam queda no número de novos contaminados e de mortes. Tudo ilusão.

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Agora pra completar, o MPF moveu ação para o estado tirar o nome dos colégios, que homenageiam presidente da república que exerceram o cargo no tempo do Golpe Militar assim, o governo tem que mudar o nome do Colégios Marechal Castelo Branco, em Porto Velho; Artur da Costa e Silva, em Alto Alegre dos Parecis; e Emílio Garrastazu Médici, em Presidente Médici. A ação veio após o não acatamento de recomendação expedida pelo MPF que solicitava as mesmas mudanças.

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A necessidade de modificação dos nomes é porque os ex-presidentes homenageados pelas escolas são apontados no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) como responsáveis por graves violações de direitos humanos cometidos durante a ditadura militar (1964/1985).

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Será que os municípios que têm nome de militares do tempo da revolução, também tenham que obedecer o relatório da CNV. Se isso acontecer até a criação do estado de Rondônia que foi ato de um governo militar daquele período pode ser anulado. Já pensou?

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E agora um indigenista foi morto por quem ele protegia

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Enquanto isso nosso ARROZ foi todo vendido pra CHINA.

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LAMENTÁVEL!


Equipe da Setur participa de reunião que estuda revitalização do museu histórico de Guajará Mirim e trecho da ferrovia até o Iata

Lenha na Fogueira com a morte do indigenista Rieli Franciscato e o Plano de Retomada ao Turismo - Gente de Opinião

No final do mês passado (28/08), equipe da Superintendência de Turismo de Rondônia – Setur tendo à frente o superintendente Gilvan Pereira, acompanhou a equipe técnica da Secretaria de Obras e Serviços Públicos – SEOSP numa visita ao Museu Histórico Municipal de Guajará cujo objetivo, foi realizar um estudo de viabilidade para revitalização do patrimônio, que é um dos principais pontos turísticos da Pérola do Mamoré.

O Museu fica no prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e foi inaugurado em 1912, funcionando como Estação de Passageiros até a paralização da ferrovia em 1972.

O Museu possui em seu acervo peças que conta a história da Ferrovia, seus trabalhadores, além das histórias dos seringueiros. Tem ainda artefatos indígena, além da fauna de Rondônia e da Bolívia e de outros estados do país.

Há três anos o museu histórico passou por adequações para atender os turistas entretanto, o prédio precisa de reparos.

Além do superintendente Estadual de Turismo (Setur) Gilvan Pereira, também participaram da visita, técnicos da Secretaria do Patrimônio da União – SPU o deputado estadual Dr. Neidson e membros da Associação dos Ferroviários. “A estrutura encontra-se bem deteriorada e precisa de manutenção, algumas bem simples, como iluminação e estrutura básica. Este é um ponto turístico importante para o Estado e é o único museu da região que retrata a Amazônia, precisa ser valorizado para manter viva a cultura e a história local”, destacou coronel Erasmo Meireles, secretário da Seosp, enfatizando ainda, que com investimentos, o setor do turismo será uma das principais arrecadações do município, gerando emprego e renda.

 IATA

Além da visita ao museu histórico, as equipes da  Setur e Seosp realizaram um reconhecimento do trecho da linha férrea, que liga Guajará Mirim ao distrito do Iata, que precisa de manutenção para facilitar o acesso dos moradores.

PLANO DE RETOMADA AO TURISMO

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A Superintendência de Turismo apresentou na última quarta-feira (09), o PLANO DE RETOMADA AO TURISMO, na região Príncipe da Beira no município de São Francisco do Guaporé, uma iniciativa do Governo de Rondônia através da SETUR para acelerar o retorno das atividades turísticas no Estado e reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia.

O plano trabalha os eixos de desenvolvimento do Turismo: Programa Viaja Mais Servidor, criação das instâncias de Governança, entrega dos livros "Rondônia Tem Tudo" em estabelecimentos de Turismo, campanha "Quando tudo passar, Descubra Rondônia!". Presentes na reunião, autoridades do polo e representantes do Turismo: Márcio Magalhães - Secretário de Turismo e Educação, Promotor de Justiça, Conselheiros, Comandante do Exército e empresários do segmento.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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