Primeira Mão - 20/10/09

 
CENAS DE GUERRA E HORROR NUMA
TERRA LINDA E LOUCA PELA PAZ

A cena é de uma de batalha no Iraque, quando do auge da guerra. A foto não tem uma semelhança muito forte – e infelizmente real – com o que está acontecendo com o Rio de Janeiro? Pois os traficantes que dominam a mais linda cidade brasileira têm armamentos tão pesados e sofisticados quanto os iraquianos que apoiavam Sadam Hussein até sua queda. São fuzis, metralhadoras, granadas de mão, grandas antitanque, armas que derrubam hilicópteros, como o que foi derrubado no final de semana, matando e ferindo vários policiais. E daí? Daí que mesmo com a guerra declarada, com uma das cidades mais importantes do País nas mãos dos criminosos, com a população “civil” desesperada, nada, absolutamente nada é feito pelas autoridades competentes para acabar de vez com essa situação de tragédia que se abateu sobre o Rio de Janeiro. E que tende a chegar a várias outras cidades, caso a inércia, a incompetência, o discurso vazio, a falta de coragem e a falta de vergonha na cara de quem tem que resolver o problema não mude já. Se não se mexer na Constituição e no conjunto de leis contra o crime; se não se tratar esses quase animais como eles merecem, enquanto os políticos continuarem fazendo leis para sua autoproteção (quem sabe o dia de amanhã, não é?), o Rio hoje e o Brasil logo mais adiante ficarão reféns do crime. Infelizmente.

AQUI E LÁ FORA

O senador Expedito Júnior se mobiliza não só no Estado como fora dele, para consolidar sua posição de pré-candidato ao Governo em 2010. Por aqui, percorre cada canto de Rondônia. Fora, busca apoio de personalidades tucanas para reforçar sua posição.

LÁ VEM O SERRA!

Na semana passada, Expedito esteve com José Serra, candidatíssimo à Presidência. Teria recebido do tucano maior a promessa de uma visita, em breve, a Rondônia. A data ainda está sendo negociada mas a vinda de José Serra está confirmada.

ESTÁ CONFIANTE

Enquanto isso, João Cahulla, que mantém a posição de preferido de Ivo Cassol, também trabalha duro para reforçar sua posição. Cahulla se diz preparado para enfrentar a eleição e governar, caso eleito. E confia todas as suas fichas em Cassol, a quem considera o maior cabo eleitoral do Estado.

DATA MARCADA

Já em relação ao PMDB, o maior partido de Rondônia, Valdir Raupp continua costurando as futuras ações. Nas próximas semanas, as negociações internas do partido se intensificam e dia 14 de novembro os peemedebistas querem fazer um encontro estadual para anunciar seu candidato ao governo.

ESPERAR, TALVEZ...

O PMDB está, internamente, decidido a ir de Confúcio Moura para a disputa ao governo. Mas há quem, no partido, prefira esperar um pouco pelo PT. É que se o nome petista na disputa for o de Roberto Sobrinho, o PMDB pode assumir a Prefeitura da Capital, com o vice Emerson Castro. Daí....

ALIADOS POR DILMA?

Essa próxima eleição terá pelo menos uma particularidade: várias lideranças, que no Estado se confrontam, vão estar unidos em torno da candidatura de Dilma Roussef à Presidência. Cassol, Raupp, Acir Gurgacz, adversários na política local, podem dar palanque à candidata de Lula.

BRIGA FAMILIAR

Na Câmara Municipal de Porto Velho, uma situação inusitada, a partir de um confronto entre cunhados, está afetando as relações de parte dos petistas com a administração municipal. O atual presidente, Hermínio Coelho, está em rota de colisão com seu cunhado, Cláudio Carvalho. A coisa anda feia.

“SOY CONTRA”

A situação chegou a tal ponto que se alguma coisa for boa para a Prefeitura mas ir contra os interesses de Claudio Carvalho, Hermínio dá contra. E, ainda com o poder de Câmara, vereadores querem que a Prefeitura autorize pelo menos mil placas para mototaxistas presidente reeleito. A confusão anda preocupando o pessoal do Palácio Tancredo Neves. A briga, ao que parece, vai longe.

MIL A 500

Por falar em em Porto Velho. O prefeito Roberto Sobrinho bateu pé e diz que só topa a metade. Mais um problemão num assunto que, há muito, é polêmico e divide o prefeito e seus aliados.

LOUCURA

O caso dos mototáxis, que já causou tanta confusão, continua problemático. Só para se ter idéia da situação, há cálculos de que na Capital, mais de três mil mototaxistas andam circulando. Uma loucura!