Quinta-feira, 6 de agosto de 2009 - 05h21

ROUBA MAIS FAZ: A CULPA É DO ELEITOR
EM MANTER MALUF PERTO DO COFRE
São 300 milhões de reais. Esse é o valor que o Ministério Público quer que Paulo Maluf e sua família devolvam aos cofres públicos. Tudo desviado, afirmam e denunciam, com pilhas de provas, os promotores. Dinheiro tirado de obras, dinheiro retirado de crianças famintas, de estudantes que não têm onde sentar em salas de aula sujas e abandonadas, dinheiro que não foi para a habitação popular, para a compra de remédios para os pobres, para programas sociais. Uma enorme fortuna, que poderia ter modificado para melhor a vida de muitas pessoas. Maluf continua negando tudo. Diz que não tem conta no exterior, que nunca foi condenado, que é vítima de perseguição política. E ele em um eleitorado cativo, que certamente o reelegerá de novo por São Paulo, para o Congresso, onde continuará tendo foro privilegiado, a famigerada imunidade parlamentar. De quem é a culpa para que um homem desses ainda seja um líder político nesse país? Da Justiça, que nunca o condena? Do sistema Judiciário e da lei que sempre dá um jeito de proteger quem comete delitos? Ou do eleitor, que mesmo sabendo o tipo de político que vai eleger, o mantém há tantos anos perto dos cofres que ele é suspeito e denunciado de ter saqueado? De todos, sem dúvida o maior culpado é o eleitor. Essa incurável teoria do “rouba mas faz” é uma das piores e mais trágicas características do homem comum brasileiro. Pena que não tenha uma lei que determine que quem vota em criminoso deveria também responder pelo crime. Mas daí já é sonhar demais...
ATÉ QUE ENFIM!
O deputado estadual Euclides Maciel colocou o dedo na ferida. Finalmente um político com representação pelo voto disse, com clareza, o que todo o mundo já sabe e gostaria de dizer, se tivesse uma tribuna. Berrou o Maciel: “a lei é feita para proteger bandido”. Por isso a criminalidade só cresce, concluiu.
TUDO IGUAL
Não haverá dinheiro que chegue para estruturar em equipamentos e pessoal o sistema de segurança pública se os criminosos não forem tratados como tal. Que estejam, pela lei, muito bem separados. Ou seja, quem é bandido é bandido. Quem é gente de bem, é gente de bem. Hoje a legislação trata todos da mesma forma. Por isso a violência não tem cura.
LÁ VEM ELAS!
Mariana Carvalho e Elis Regina estão de mangas arregaçadas. As duas vereadoras da Capital vão entrar de corpo e alma na disputa por vagas na Assembléia Legislativa. Outra vereadora, que deixou o cargo para ser secretária de Educação, Epifânia Barbosa, também estará na batalha pela ALE.
MUITO MAIS
Mais mulheres já conhecidas na política estadual que estarão na disputa pelos votos no ano que vem: Cláudia Carvalho, Milene Motta, Silvana Davis, Lúcia Teresa, Sueli Aragão, Inês Zanol e Daniela Amorim, essa tentando a reeleição. Afora outros nomes nem tão conhecidos.
TUDO DE NOVO
Dos sete postulantes à Prefeitura na última eleição, quando Roberto Sobrinho foi reeleito, seis estarão à cata do eleitor para as próximas eleições. O próprio Sobrinho ao Governo. Lindomar Garçon e Mauro Nazif querem a reeleição para a Câmara Federal. Alexandre Brito quer ficar na Assembléia. David Chiquilito disputa a Assembléia. E Adilson Siqueira deve ser, outra vez, o nome do PSOL para o governo.Não se sabe qual será o rumo de Hamilton Casara.
PRÊMIO AO CRIME
Esta semana pode ser decisiva. A Justiça determinará se a jovem Suzana Von Richthofen, que planejou e ajudou a assassinar os pais, pode voltar às ruas, por ter cumprido uma pequena parte da pena a que foi condenada. O único irmão dela anda apavorado com a possibilidade de ser a próxima vítima. Mas ela tem direito de ser solta, pela legislação brasileira criada para incentivar o crime e a impunidade.
FILME ÉPICO
Um filme épico deda Segunda Guerra é lembrado cada vez que se fala na construção da ponte ligando os dois lados do rio Madeira, no bairro da Balsa. O nome do filme, baseado no livro do grande historiador Cornelyus Ryan é “Uma Ponte Longe Demais”. Não serve muito bem para a “nossa” ponte, que jamais sai do papel?
PIADA
Aliás, a discussão sobre se a ponte deve ser construída no bairro da Balsa ou longe dele prossegue. O estranho é que não se houve discussão nem pressão para que a ponte saia do papel. Projetada há quase duas décadas, a obra jamais construída já virou até motivo de piada. Parece até brincadeira cada anúncio que o governo faz da ponte inexistente, que até agora liga nada a lugar nenhum.
FORMA ERRADA
Não há como não apoiar a exigência da Ponta do Abunã em se emancipar. Passou da hora. Contudo, fechar a BR 364, isolar Rondônia do Acre e causar tantas prejuízos a quem nenhuma culpa tem da decisão federal de não aprovar emancipações é um exagero. Para isso, não se pode dar apoio.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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