Quinta-feira, 8 de maio de 2008 - 22h56
Religiões da floresta amazônica
revelam a hoasca para o mundo
Congresso Internacional com a participação de médicos, juristas e cientistas debate a pesquisa, uso e reconhecimento do chá.
MONTEZUMA CRUZ
[email protected]
BRASÍLIA – Hoasca, o chá pouco conhecido da sociedade e muito falado em diferentes instâncias inspira um debate aguardado há alguns anos pelas religiões da floresta amazônica. Dirigentes e discípulos dessas religiões, autoridades brasileiras, médicos, cientistas, advogados e outros convidados participam em Brasília, neste fim de semana, do Congresso Internacional da Hoasca, que vai debater os resultados de pesquisas científicas a respeito do conteúdo desse chá e o reconhecimento do direito ao seu uso religioso nos Estados Unidos. São esperados participantes dos Estados Unidos, Espanha e Austrália no Centro de Convenções Brasil XXI, em Brasília.
A hoasca é usada nos rituais religiosos para efeito de concentração mental. É a mistura de um cipó (mariri) com um arbusto (chacrona) encontrado em estados amazônicos e já plantados em outras regiões do País, entre as quais a Mata Atlântica.
Organizado pelo Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (UDV), com a participação do Centro Espírita e Culto de Oração Casa de Jesus Fonte de Luz (Barquinha) e Alto Santo (Santo Daime), o congresso dá oportunidade para essas sociedades relatarem ao público que vêm transformando dependentes de drogas, bebidas alcoólicas e cigarro. Segundo o médico José Roberto Campos de Souza, presidente do congresso, as ações de recuperação dessas pessoas serão apresentadas em palestras. “A União do Vegetal mostrará o seu trabalho, tanto no processo de reconhecimento do direito ao uso do chá em contexto religioso quanto nas áreas social e ambiental”, afirmou Souza.
Uma das reuniões do Conad, em Brasília, para o reconhecimento da hoasca /ARQUIVO |
Tragédia climática é a senha para o ser humano ter juízo
De Washington, D.C. (EUA), onde mora há mais de três décadas, o rondoniense Samuel Sales Saraiva comenta a extensão de prejuízos do Rio Grande do Su
Jornalista, ex-engraxate e jornaleiro conta trajetória entre os sertões da Bahia e do Paraná
O jornalista Messias Mendes, 73 anos, sofreu um bocado dormindo em colchão de palha e cama de pau, mas alimentou a memória de migrante baiano em and
Ao adotar o tema Direitos Humanos a OABRO tomou-o também para si, pois alguns de seus membros foram vítimas até de assassinatos. “A OAB jamais se om
O revés dos anos 1970 inspirou a orientação para advocacia
O revés sofrido pela OAB-RO nos anos 1970 implicava a defesa da ética e das prerrogativas da classe. A violência atingia advogados militantes com at