Sexta-feira, 7 de novembro de 2025 - 17h37

Estão em Rondônia dez das 805
Reservas Naturais do Patrimônio Natural (RPPNs) do País. Elas são áreas protegidas, de
acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Medem 3.848,75
hectares de extensão. No Brasil, as RPPNs totalizam 539.321,74ha. Mas em termos
de grandeza, as Unidades de Conservação (UCs) são bem mais atraentes.
Segundo dados de2025, a
vegetação nativa é de ainda cobre a 2,2 milhões de ha, abrangendo 56% do estado;
desse número, 1,2 milhão de ha são de florestas nativas primárias.
Apesar de Rondônia ter reduções
significativas nas taxas de desmatamento – a queda de 62,5% entre agosto de
2023 e julho de 2024 –, por exemplo, e menos 35% no período seguinte, a área
florestal tem perdas que variam a cada ano.
40 UCs
Em tempos de COP-30, o
patrimônio verde deste estado amazônico se destaca: segundo a Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o carro-chefe nesse setor são as
40 Unidades de Conservação estaduais: desse total, sete são de proteção
integral (três parques, duas reservas biológicas, duas estações ecológicas).
No cômputo geral da Sedam,
33 dessas UCs são consideradas de desenvolvimento sustentável: 21 Reservas extrativistas
(Resex), dez florestas estaduais e duas Áreas de Proteção Ambiental. Em algumas Resex, grupos familiares de
seringueiros utilizam equipamentos próprios para garantir o retorno da produção
de seringueiras nativas.
Possivelmente, o fato de o
látex sair dessas áreas rumo a indústrias de calçados na região Sul do País
seja parte da economia invisível de Rondônia e um subtema de utilidade no
grande debate setorial que a COP-30 enseja, em Belém do Pará.
Potencial de látex seria
maior
O governo estadual não
divulga a produção anual de borracha, mesmo tendo conhecimento que toda a
“safra do látex” viaja para o Sul. Antes da pandemia, dados da organização
Pacto das Águas indicavam que as Resex produziram 20 toneladas.
Leia também:
O
incentivo à borracha faz 82 anos
Apesar de
o setor ser ainda desestimulado e de o antigo território federal ter vivido o
histórico Ciclo da Borracha, técnicos da Emater, da Secretaria da Agricultura e
da Sedam acreditam que o potencial de produção pode ser muito maior.
Estudos feitos na Sedam,
em análises a respeito da produção das comunidades em Resex, detectaram que 54
pequenos seringueiros brancos e indígenas colheram aproximadamente 5 toneladas
anuais de borracha nativa e movimentaram parcerias de compra.
Os donos de RPPNs

Segundo o Sistema Informatizado de Monitoramento do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), são estas as RPPNs no estado: Fazenda Bosco (499,72ha), de Lídia Nara Altoé, em Alto Alegre dos Parecis;
Água Boa (47,52ha), de Nério Lourenço Bianchini, em Cacoal; Parque Natural Leonildo Ferreira 2 (981,18ha), de Leonildo Ferreira, em Pimenta Bueno;
Parque Natural Leonildo Ferreira 1 (995,48ha), do mesmo proprietário, em Pimenta; RPPN Frigonosso (558,06ha), em Porto Velho;

RPPN Seringal Assunção (634,24ha), do Instituto de Pesquisa e Estudo Dr. Ary Tupinambá Penna Pinheiro (Ipary), em Porto Velho;
RPPN Gibeão (31,29ha), de Deneton Vitorino da Silva, em Presidente Médici;
RPPN Irmãos Satelis (41,09ha de Reginaldo de Brito Satelis, Ronaldo de Brito Satelis, Renato de Brito Satelis, Rosely de Brito Satelis de Souza, Francisca de Brito Satelis, em Presidente Médici;
RPPN Nova Aurora (18,52ha), de Wilson Luiz Perboni, em Presidente Médici;
RPPN Amaná (65,66ha), de Glauco Antônio Alves, em Teixeirópolis.
Sexta-feira, 7 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Já se passam 82 anos, desde o incentivo do Banco da Borracha à presença da VERT
Porto Velho ainda pertencia ao Amazonas no final de fevereiro de 1943, quando o diretor do Banco de Crédito da Amazônia), Ruy Medeiros, visitava a Ass

Porto Velho já recuperava locomotivas na década de 1940
Porto Velho salva locomotivas desde o início do Território Federal do Guaporé, em 1943. A mecânica com a utilização de mão de obra local vem de long

Ditadura deu cadeia a militar que governou Rondônia duas vezes, operando milagres
A história do tenente-coronel paraquedista Abelardo e Alvarenga Mafra, ex-governador do extinto Território Federal do Guaporé não aparece em livros, t

Bacellar agrada no 1º ano de governo
Em 1º de janeiro de 1918, passados 107 anos, a edição nº 65 do jornal Alto Madeira via "tudo azul", ou seja, o Estado do Amazonas estava bem em sua gi
Sexta-feira, 7 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)