Segunda-feira, 17 de setembro de 2007 - 10h49
Palavrões, baixaria e sexo
explícito no show de bonecos
Lúcio Albuquerque
Um espetáculo público, em praça pública, patrocinado por um órgão, o Sesi, que tecnicamente se volta à educação, descambou para a baixaria, festival de palavrões e até insinuação de cenas de sexo explícito. Foi dessa forma a última parte do show de bonecos, na noite de sábado no espaço Flor do Maracuja, quando milhares de pessoas foram assistir e ficaram entre surpreendidas e revoltadas com o baixo nível da etapa em questão.
Numa das cenas, bonecos entram no palco cantando "Quero cagar. Não posso". E seguem: "Toma limonada, prá cagar de madrugada". Até aí, mesmo estranhando o texto, eu até admito, por ser palavra praticamente faz parte do dicionário usual.
Mas havia trechos que não dá para colocar de lado, especialmente porque havia mais de mil crianças - algumas de colo, outras maiores - presentes e repentina (e várias vezes) um personagem apresentado sob o título de "professor" pega um pedaço de pau e ameaça, com todas as letras, meter "no cú" de um oponente.
Quem não foi lá, ou, se foi, não atentou para o detalhe, e acha que ficou por aí, está enganado: em várias ocasiões na apresentação de uma bailarina houve cenas explícitas de simulações de relações sexuais, com todos movimentos.
Alguém pode alegar que era um espetáculo para público adulto. Mas, realizado em praça pública, ainda que à noite, quando muitos pais e familiares levaram crianças, as insinuações vistas ali não coadunam com uma organização que, repito, pelo que sei, é voltada para a Educação, caso do Sesi, ainda mais porque em praça pública.
Quem se deu ao trabalho de observar além do espetáculo de bonecos pernambucanos com certeza deve ter observado um fato: muitas pessoas que estavam com crianças saíram da praça quando a baixaria e as cenas de sexo explícito começaram a rolar.
Quanto ao espetáculo do grupo de Santa Catarina apesentado no sábado, valeu pelo domínio da técnica, mas foi muito cansativo. No caso dos bonecos há a elogiar não o texto mas o domínio da técnica de condução dos fantoches.
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