Sexta-feira, 25 de março de 2016 - 10h08
Lúcio Albuquerque, repórter
Boomerangue é uma arma de guerra ou caça, usado por alguns aborígenes australianos que, após arremessada, volta a quem a lançou.
Olhando de fora para dentro é interessante notar como a Lava Jato conseguiu gerar em muitos políticos o “efeito boomerangue”, e o listão da Odebrecht é, sem qualquer dúvida, uma prova provada de que a arma australiana tem, além de matar ou ferir, o condão de retornar ao ponto de origem.
Muitos dos envolvidos nas últimas operações da Lava Jato se veem agora indo para o epicentro dos fatos e tendo, como aliás fazem os petistas, liderados pelo seu principal mentor, desde 2005, negam, e, quando acuados, buscam através de entraves diversos desqualificar os investigadores.
Para quem acompanha a política brasileira há muito tempo,não há muita dúvida: a prática de irregularidades já foi muito denunciada, mas pelo visto estava faltando um Sérgio Moro para, pelo menos, construir uma resposta.
Do governo vem sempre aquele discurso de que “nunca, jamais” se deu tanta liberdade para investigar. A coisa não é bem assim. Houve conjugação de vários fatores, desde o aparecimento de um grupo de jovens juízes e procuradores de Justiça – talvez incentivados pelo desassombro de Joaquim Barbosa, até a entrega (ou azar dos envolvidos?) do caso nas mãos de Moro, cujo passado como magistrado permitiu-lhe chegar aonde chegou.
Mas há um perigo que não pode ser descartado pelos que apóiam as investigações: elas não chegaram apenas no epicentro do poder político. Atingem fortes corporações e isso, com certeza, vai pesar, e muito, no que vai acontecer daqui para a frente.
Daí nunca se deixar de lado a frase bi-secular, mas, mais que atual de Thomas Jefferson: “O preço da liberdade é a vigilância eterna”.
Daí ser necessário muita atenção com o efeito boomerangue.
Inté outro dia, se Deus quiser!--
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