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Lucio Albuquerque

Cotas: também é preciso ter méritos para ganhar


Cotas: também é preciso ter méritos para ganhar - Gente de Opinião

Lúcio Albuquerque

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SERÁ?

Segundo o noticiário a senhora Roussef anunciou na Austrália que todos envolvidos nos escândalos da Petrobras serão punidos. Mas descartou rever os contratos da estatal do petróleo.

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UCRÂNIA

De quebra também disse que o Brasil não vai opinar sobre a questão ucraniana, onde a Rússia de Putin é acusada de fomentar a divisão do país. Já na ONU, algumas semanas antes ela propunha linha diferente em relação aos terroristas que decapitam as pessoas.


 

TEATRO

Gente de Opinião

Na minha terra dizem que quando uma coisa não anda é porque há uma “cabeça de burro enterrada”. Parece que é o caso do complexo do nosso Palácio das Artes. Ainda recentemente assisti um grupo da Prefeitura citando os responsáveis pelo Teatro. É preciso urgente que o governador Confúcio Moura tome um a posição antes que aquela importante obra,  por falta de um alvará se  transforme num criadouro de aranhas.
 

ALVARÁ

Por que a prefeitura não concede um alvará provisório enquanto resolvem a pendência? Sobre o tema, assista trecho do programa Papo de Redação (Clique AQUI).



 

Lúcio Albuquerque

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   Cotas: também é preciso ter méritos para ganhar - Gente de Opinião        Você talvez nunca tenha ouvido falar num ex-atleta chamado Chester Williams. Eu o conheci assistindo a um filme sobre a África do Sul (Invictus) e depois lendo um livro (Invictus – conquistando o inimigo) em que ele é um dos personagens. Não, Chester não é um ator. Apenas um cidadão que, agora, aposentado, dedica-se a fazer palestras motivacionais falando de integração.

Mas, afinal, quem é esse tal de Chester Wiliams? (foto) Se você gosta de rúgby certamente já o identificou. Caso contrário, lá vai: Chester foi o primeiro negro a participar do selecionado sul-africano de rugby, time que lá é conhecido por Springbocks (o símbolo da maioria branca sul-africana até 1995, e que até então era odiado por 100% dos negros e membros de outras etnias que viviam sob o tacão do apartheid).

            O ódio era tão grande que os negros torciam pelas seleções de outros países quando jogavam com o Springbocks, e delegações de ativistas anti-apartheid foram a diversos países conseguindo impedir que os “bocks” jogassem ali.

            Chester esteve esses dias no Brasil para conversar sobre temas motivacionais e em entrevista (http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2014/10/23/africa-do-sul-precisa-de-quotas-para-integrar-negros-diz-icone-do-rugby.htm) falou sobre um tema em moda no Brasil – cotas para ingresso em universidade. E tratou também de um tema que aqui também se fala: racismo, mas lembrou que isso tem duas mãos.

            Nessa entrevista ele lembrou que era discriminado pelos próprios negors por ter aceito participar do Springbocks, e crê que isso mudou mesmo quando os “bocks” ganharam o mundial de rugby em 1995.

            Veja parte da entrevista: Eu concordo com sistemas de cotas. Mas é preciso que isso seja justificável. Você não pode ter pessoas nesses sistemas que não têm a qualificação necessária. Uma pessoa que entra na faculdade de direito pelo sistema de cotas, mas que não tem notas para isso, jamais será um bom advogado e não será um instrumento no crescimento do país. É nisso que é preciso pensar ao se montar um sistema de cotas. Mas o que é realmente necessário para pensar em integração é trabalhar para que haja aceitação. Um dos fatores importantes em que muita gente não pensa é que os brancos precisam aceitar os negros, mas que também os negros também precisam aceitar os brancos”.

            Essa entrevista deveria servir de reflexão para muita gente brasileira que – muitos, tenho certeza, apenas para parecer “politicamente corretos” – defendem institutos que não privilegiam o que Chester, que viveu na carne o pior tipo de discriminação racial, defende: o mérito.

            Finalmente desse pedaço de sua entrevista há outro fator que deve também ser levado em conta: quando lembra que os dois lados devem se aceitar mutuamente.

            Inté outro dia, se Deus quiser!
 

DATAS DE RONDÔNIA

De 15 a 17 de novembro)

Dia 15 – Em 1917 – O juiz Joventino Lins Themuro assume a comarca de Porto Velho (Lúcio Albuquerque, História do Ministério Público de Rondônia)

Dia 15 – Em 1973 – Inaugurada a primeira agência bancária em Ji-Paraná, o BASA (João Vilhena, Retalhos da História de Ji-Paraná).

Dia 15 – Em 1976 – Eleições para vereadores nos dois municípios então existentes, de Guajará-Mirim e Porto Velho. Em Guajará-Mirim a vereadora Eliethe Matha Mory torna-se a primeira mulher a ser reeleita em Rondônia e em Porto Velho pela primeira vez uma mulher, a professora Marise Castiel, é eleita para a Câmara Municipal (Lúcio Albuquerque, A Mulher em Rondônia).

Dia 15 – Em 1978 – O Território de Rondônia elege dois deputados federais (a única vez que isso aconteceu). Os eleitos são Jerônimo Santana - MDB, terceiro mandato, e Isaac Newton - Arena (Francisco Matias – Síntese da Formação Histórica de Rondônia)

15 – 1982 – Primeira eleição no Estado de Rondônia, sendo eleitos vereadores, prefeitos (menos Porto Velho e Guajará-Mirim), deputados estaduais constituintes, deputados federais e senadores. O governador continuou nomeado (Jornal A Tribuna).

Dia 15 – Em 1985 – Pela primeira vez em quase 60 anos, é eleito um prefeito (Jerônimo Santana) em Porto Velho (Francisco Matias – Síntese da Formação Histórica de Rondônia).

Dia 16 – Em 1916 – Fundada a primeira entidade representativa das artes cênicas, em Porto Velho, a Associação Dramática, Recreativa e Beneficente (Antonio Cantanhede, Achegas para a História de Porto Velho).

Dia 17 – Em 1903 – Brasil e Bolívia assinam o Trata do de Petrópolis, pelo qual o Brasil fica com as terras do Acre e se responsabiliza pela implantação de uma ferrovia margeando as cachoeiras do Rio Madeira – a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que originou o Estado de Rondônia (Abnael Machado de Lima, Terras de Rondônia).

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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