Sábado, 2 de junho de 2007 - 12h11
A "sopa de letras" acima são duas expressões lidas numa cópia impressa da conversa internética entre dois jovens entre 10 e 12 anos. E como o internetês me parece ganhar força a cada dia eu me preocupo com um fato que parece não estar sendo visto por muitos pais e, especialmente, por professores: Fazer com que a garotada entenda que há uma linguagem formal, a que vai ser usada tanto em provas escolares quanto no dia-a-dia da vida adulta.
Certamente alguém dirá: "Mas quando você era jovem havia a gíria que também foi uma maneira diferenciada de comunicação". Concordo. Mas a diferença é que a relação aluno-professor e filho-pai àquela altura era diferente, e, mais que isso, não havia internet. Hoje, é só observar, é justamente o contrário: em muitos casos há uma preocupação grande para fazer com que a criança, desde cedo, passe pelo processo de "inclusão digital", o que a leva ao imenso mundo internético sem, no entanto, que haja a preocupação com relação à linguagem que ela vai usar nas outras relações do dia-a-dia.
E, ainda, sem uma preocupação maior com questões como incentivo à leitura, à escrita e, também, à melhora da qualidade da fala. É bonito ver uma criança tratando o computador com a intimidade de bons amigos. Mas é triste também quando se observa que, na hora de transpor idéia para o papel, na redação mais simples, haja tantos erros gramaticais e ortográficos.
Alguém pode pensar que sou contra o uso de comp0utador por crianças e adolescentes ou que sou contra a que eles tenham suas linguagens próprias e seus códigos de comunicação, como tivemos nós. Não. Sou a favor da inclusão digital até porque conhecer essa ferramenta é uma alavanca forte na busca de espaço no mercado de trabalho.
Mas não posso deixar de lado a preocupação de ver que o C sabe q vai faz hj?; Baumm th baummm, e similares, deixem de ser uma tendência e comecem, no imaginário do estudante, a parecer a linguagem formal.
EXPOVEL
Conheci a Expovel quando era a Exposição Agropecuária de Porto Velho, onde se podia levar crianças para ver animais e não se corria o risco de ser atropelado por uma moto ou um animal montado num cavalo a disparar pelas alamedas. Hoje, francamente, ir a Expovel é pelo menos muito mais complicado.
SUGESTÃO
Conheço todos municípios e dezenas de vilas e distritos deste Estado. Faço uma sugestão á direção da Seduc e da Semed: juntar diretores de escolas estaduais e municipais de Porto Velho para visitar no interior outras escolas públicas para ver como esses ambientes são tratados. Inclusive no caso dos bens de uso comum mas, mais, no relacionamento com as comunidades de entorno.
PÁLIDA
A posição do presidente Lula com relação ao fechamento da TV na Venezuela. Para quem sempre discursou a favor da liberdade de imprensa, tem sido pequena a fala lulista. Por essas coisas é que na América do Sul têm aparecido Chávez e Morales. Vai ver que tem gente querendo saber por que não se aplica aqui o que o Chávez está fazendo lá.
PROCESSO
Pelo que ouvi o Manelão está respondendo processo porque a Banda do Vai-quem-Quer passou fazendo barulho em frente a um templo da Universal. Sugestão: na próxima vez o Manelão determine que ao passar em frente dali apenas permita que um surdo-gigante seja ouvido, como quando uma escola-de-samba desfila logo após saber da morte de um de seus membros.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque
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