Domingo, 30 de julho de 2017 - 15h13
Não espere no próximo dia 2, que deputados votem pelo prosseguimento da denúncia por corrupção contra Michel Temer. A estratégia de ausências da oposição para impedir o quórum necessário e adiar a votação, é um mau presságio.
Ao contrário dos dias que antecederam a autorização da Câmara para a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, deputados se declaram indecisos e as vozes das ruas calaram.
Sem reação popular, os golpistas vão votar é pelo prosseguimento do golpe.
Vão quebrar a república para manter o “grande pacto nacional” que beneficia só corruptos e a parcela mais indecente da elite brasileira.
Vão proteger Temer, porque a sociedade desbundou geral, acomodando-se à imoralidade na política.
Se tantos políticos se corromperam apostando que nunca seriam descobertos, calcule o que vem pela frente agora que viram que a sociedade de um modo geral não reage proporcionalmente aos escândalos.
É mais difícil compreender esse estado de inconsciência da sociedade, porque as medidas de austeridade anunciadas pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles, se contrastam com as medidas de salvação para Michel Temer.
O generoso parcelamento de débitos por meio do Refis que pode chegar a R$ 12,5 bilhões é maior que o que o governo espera arrecadar com o aumento dos combustíveis em torno de 10,5 bilhões de reais.
Faz algum sentido a benevolência com os mais ricos na iminência de um apagão fiscal?
E a compra descarada de votos por meio de distribuição de emendas parlamentares para salvar Temer, admitida como estratégia normal?
Segundo a ONG Contas Abertas, “Quase toda a verba para emendas empenhada entre janeiro e julho deste ano foi liberada nos últimos dois meses”, o que coincide com a rejeição da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Se chegamos até aqui, na camada mais profunda da sem-vergonhice na política brasileira, a culpa é da parcela da sociedade que se manteve indecisa em lutar por moralidade.
Neste momento, inverto a pirâmide para qualificar os piores filhos da pátria e não são os abastados desonestos, mas dos humilhados indiferentes.
Os golpistas vão seguir espoliando a república, porque com indiferença não se escreve nada novo.
Ignoraram demais e golpistas sabem como destruir um país.
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