Quarta-feira, 7 de novembro de 2018 - 13h43
A
diversidade foi uma das ganhadoras indiscutíveis da eleição desta terça-feira,
6, nos Estados Unidos. Nunca tantas mulheres haviam concorrido ao Congresso e
esse aumento no número de candidatas se refletiu nos resultados. Mas não foram
só elas que fizeram história. As minorias conseguiram feitos como a eleição das
duas primeiras congressistas indígenas e do primeiro candidatado abertamente
homossexual. Como resultado, o novo Congresso será o mais representativo até
hoje. Das candidaturas que mais prometiam romper com o status quo, essas são as
que chegaram lá:
Alexandria
Ocasio-Cortez, a mulher mais jovem. Com 29 anos, ela conseguiu se transformar
na mulher mais jovem a entrar no Congresso. A estrela democrata das
legislativas ganhou por ampla vantagem no 14° distrito de Nova York. Há
exatamente um ano era garçonete em um restaurante mexicano e hoje é uma das
figuras emergentes mais relevantes do Partido Democrata. A latina do Bronx
conseguiu vencer o republicano Anthony Papas sem dificuldade, apesar de não ter
passado político e o apoio de grandes poderes financeiros.
Jared
Polis, o primeiro governador homossexual. O político, empresário e filantropo,
ao contrário de Ocasio, tinha um grande orçamento e de seu próprio bolso. O
democrata do Colorado conseguiu ser o primeiro governador abertamente
homossexual dos Estados Unidos. Polis, de 44 anos, tem um patrimônio líquido
estimado em quase 400 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais). O governador
democrata de Nova Jersey, Jim McGreevy, eleito em 2001, se declarou homossexual
enquanto ocupava o cargo.
Deborah Haaland e Sharice Davids, as primeiras indígenas. As americanas nativas conseguiram algo inédito. O Congresso nunca teve uma indígena entre seus representantes em seus mais de 230 anos de história e nessa eleição duas conseguiram entrar. Uma delas é Deborah Haaland, a nova legisladora do Novo México. Haaland, de 57 anos, pertence à tribo de Pueblo de Laguna, uma das 566 reconhecidas legalmente no país. Com uma vitória que chegou aos 60% dos votos, a democrata deu um passo à frente na política após quase duas décadas nos bastidores. A outra é Sharice Davids, democrata pelo Kansas, que é a primeira mulher nativa e abertamente lésbica a chegar a uma das Câmaras. A votação de 53% que recebeu permitiu à advogada entrar triunfalmente em Washington.
Rashida
Tlaib e Ilhan Omar, as primeiras muçulmanas. As muçulmanas, que nunca haviam
sido representadas, também obtiveram uma vitória dupla. A democrata Rashida
Tlaib, filha de pais imigrantes palestinos, venceu em Michigan. Mesmo sem
oponente porque os republicanos não apresentaram candidato, o mérito da
advogada de 42 anos é histórico, entre outras coisas, por romper com o
establishment instalado em seu próprio partido. Ilhan Omar, muçulmana, também
se transformou na primeira legisladora norte-americana de origem somali. A
democrata de 33 anos fugiu com sua família da guerra da Somália, viveu quatro
anos em um campo de refugiados no Quênia e chegou aos Estados Unidos quando
tinha 12.
Ayanna
Pressley, a primeira congressista negra de Massachusetts. Outra candidata que
tinha a vitória certa por não ter concorrência. Pressley, oriunda de Chicago, é
a primeira legisladora negra de Massachusetts. Pertence à ala progressista do
Partido Democrata e foi a grande surpresa das primárias ao desbancar Michael
Capuano, um político com 20 anos de experiência no Congresso. Foi vítima de
assédio sexual quando era criança e aos 19 anos. “Nenhum de nós disputou para
fazer história. Disputamos para fazer uma mudança”, disse Pressley nesta
terça-feira em seu discurso de agradecimento.
Marsha
Blackburn, primeira senadora no Tennessee. A republicana é a primeira senadora
eleita no Tennessee. Blackburn, de 66 anos, esteve no olho do furacão durante a
nomeação do juiz do Supremo Tribunal Brett Kavanaugh, a quem apoiou apesar da
polarização social em seu Estado sobre o assunto. Apoia a construção do muro na
fronteira com o México, as leis anti-imigração de Trump e a punição aos
jogadores da liga de futebol americano que se ajoelharem durante o hino. O
pedido de Taylor Swift para que os eleitores não votassem nela não funcionou,
já que venceu seu concorrente por mais de 10 pontos.
Veronica Escobar e Sylvia Garcia, as primeiras legisladoras latinas do Texas. As duas democratas conseguiram vitórias esmagadoras. Dessa forma, representarão o Texas na Câmara de Representantes dos Estados Unidos. Ainda que os latinos sejam quase 40% da população do Estado, os texanos nunca haviam eleito uma mulher latina ao Congresso.Um dos favoritos da lista era o candidato democrata Andrew Gillum, que pretendia se transformar no primeiro governador negro da Flórida, mas perdeu por quase quatro pontos de diferença para o republicano Ron DeSantis.
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