Segunda-feira, 3 de outubro de 2016 - 14h12
Todos os partidos perderam votos na disputa pelas prefeituras se comparamos esta eleição com a de 2012, mas o PT despencou da 1ª para a 9ª posição. Um fato que se revela como desdobramento do golpe iniciado logo após a vitória de Dilma Rousseff em 2014.
A perseguição da mídia, do judiciário e do Congresso Nacional mais chinfrim desde a redemocratização, impuseram essa dramática realidade.
Mas, não foi só o PT que encolheu.
A comemoração da direita nas redes sociais demonstra que o ódio e o preconceito se agigantaram, definiram o resultado que reduz não só a musculatura de partidos, mas a consciência do brasileiro.
Temer votou na primeira hora com medo de encarar o povo e Dilma quase foi agredida quando a Polícia Militar censurou a cobertura da imprensa à cacetadas.
Foram eleitos em primeiro turno 23 milionários, 10 do PSDB e foi o discurso religioso que impulsionou candidaturas de prefeitos e vereadores em todo o país, um contraste bizarro com a fé cristã.
Só uns minutos na internet bastam pra ver que a maioria não ama todo próximo como o que está mais próximo.
São tempos de intolerância, medo e guerra.
A mistura de ódio e preconceito como combustível nas duas eleições vai gerar ainda desdobramentos imprevisíveis e perigosos.
A esquerda derrotada nas urnas vai juntar seus cacos e formar uma Frente Ampla pra encarar a onda conservadora que atingiu nível mortal.
Mas, a direita, segue histérica, entorpecida por motivações de extrema-direita.
Nesta terça-feira meu filho está suspenso da escola porque criou uma página de notícias que denunciou entre bobagens a foto de alunos em continência ao nome Bolsonaro.
São tempos medonhos em que reina a perseguição e a hipocrisia.
O PDMB, PSDB e PP, líderes nas delações premiadas da Operação Lava Jato saíram maiores das urnas graças à falsa moral da sociedade que prega da boca pra fora o fim da corrupção.
Mais de 2 mil mulheres concorreram à prefeituras, mas em cada 10 candidatos no primeiro turno, só 1 se elegeu. O brasileiro de um modo geral acha que lugar de mulher não é na política. Fato.
Sim, o brasileiro vota em sã consciência.
Do contrário, como explicar que os eleitores paulistas que elegeram Fernando Haddad em 2012, optem agora pelo extremo, João Dória?
O povo baiano que escolheu o PT em três sucessivas eleições, mudou para Acmizinho em 2012 e o reelegeu.
Não dá pra perder a consciência em 4 anos.
O eleitor brasileiro sabe o que faz, e hoje surfa por maioria na onda conservadora, porque a grande mídia diz que é a onda do momento.
A mini ‘deforma’ eleitoral privilegiou quem tinha dinheiro ou máquina partidária, como sempre, mas pelo encurtamento do tempo de campanha o resultado foi ainda pior.
O poder oligárquico segue como base do nosso sistema, mas o eleitor se deixou levar muito também pelo debate de classes.
Agora o eleitorado segue dividido, mas não só pra que uns deem bem, mas pra que outros caiam em desgraça.
A Casa Grande está em festa!
Como a história não é linear, aguardemos o canto de revolta pelos ares.
Projeto Conectando Periferias leva cultura hip-hop a escola no Orgulho do Madeira
Evento destaca a música rap com shows de artistas do Acre e diferentes cidades de Rondônia, além de palestra do renomado rapper Eduardo TaddeoO pro
Izabela Lima lança músicas do EP autoral que celebra 25 anos de carreira
Já está disponível em todas as plataformas digitais de música a primeira das cinco faixas do EP CANTO EM MIM, primeiro trabalho autoral da cantora
Izabela Lima fará pré-show de Lenine no Festival Povos da Floresta
A participação da artista antes do show do pernambucano Lenine, realça a essência do festival criado para conectar a diversidade cultural da Amazô
Novo clipe das Cunhãs – Meninas da Amazônia alcança 10 mil views em um dia
Lançado no domingo, 16, o segundo videoclipe superou as expectativas das Cunhãs – Meninas da Amazônia e da Produtora Onda, que fez as gravações em a