Terça-feira, 20 de setembro de 2016 - 13h57
Uma sessão com todos os deputados nus, encenando o polêmico espetáculo teatral Macaquinhos, não chocaria tanto a moral quanto a manobra para votar na surdina um texto que anistia parlamentares que cometeram crime de caixa 2 daqui pra trás.
Quem aplaudiu a adesão maciça na Câmara pelo impeahcment de Dilma Rousseff, pagou e vê o compromisso dos parlamentares com a impunidade.
Os despudorados viram num item do Pacote Anticorrupção encampado pelo Ministério Público, a oportunidade para deixar ‘pra lá’ o que corruptos fizeram para se eleger.
Sem aviso e debate, a mesa diretora submeteu à votação a proposta de criminalização do caixa 2, que aprovado, anistiaria as práticas adotadas antes da lei entrar em vigor.
O grupo que se rebelou contra a anistia acusou “uma articulação suprapartidária” liderada por partidos governistas, como PMDB, PP e o PSDB, claro.
O líder tucano Antonio Imbassahy se superou no descaramento ao afirmar que “É razoável aprovarmos agora para valer já para esta eleição”, mesmo sabendo que depois de passar na Câmara, o projeto ainda teria de ser apreciado pelo Senado.
A brecha deixaria impune deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato, que apura o esquema bilionário de desvio de recursos para abastecer campanhas políticas. A temida lista da Odebrecht tem mais de 200 políticos sob suspeita de receberem doações por meio de caixa 2.
Enquanto deputados encenam mais este espetáculo indecoroso, o presidente Michel Temer estreia na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com o discurso patético que exalta a ‘moral’ do legislativo. Foi recepcionado com protesto, claro.
Sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff destacou que “transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional”.
Em inegável contraste com a intenção nefasta da Câmara nesta segunda-feira (19), disse que “que o Brasil está em meio “a um processo de depuração de seu sistema político”.
Temer é o descarado-mor do golpe.
Fiquemos com a pureza da resposta da deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) que no vigor de seus 82 anos resumiu assim a indecência: “essa Casa prima, fica o tempo inteiro buscando a melhor forma de se desmoralizar diante da sociedade”.
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