Quinta-feira, 24 de agosto de 2017 - 06h20
“Quem comanda a prefeitura de Porto Velho é o prefeito e essas interferências não podiam continuar”, foi o que disse Hildon Chaves ao confirmar que ‘rompeu’ com os vereadores Jair Montes e Marcelo Cruz que lhe davam apoio na câmara.
Que tipo de interferências, o prefeito tucano não deixou claro na entrevista ao jornalista Rubson Luiz.
“Houve um rompimento, porque nós não estávamos conseguindo nos entender, não estava havendo aderência ao nosso plano de governo”, disse.
Seria oportuno explicar quais os limites da relação do prefeito com esses vereadores e em que momento foram ultrapassados.
O prefeito eleito com a promessa de administrar sem “conchavos políticos”, indagado sobre o rompimento se limitou a dizer que “A partir de agora” terá protagonismo total.
Isso leva a crer que até o racha, Hildon Chaves não tinha ou falhou com o tão prometido ‘pulso firme’ para administrar sem pressão de grupos políticos.
Na entrevista o prefeito anunciou uma nova mudança no secretariado, o que contraria outra promessa de campanha que encantou os eleitores, a de formar uma equipe qualificada para cuidar de Porto Velho.
O entra e sai na administração tucana expõe a dificuldade de Hildon para manter uma equipe, ainda que pouco qualificada.
Em oito meses ocorreram várias substituições de secretários e o vice-prefeito, Edgar do Boi, se envolveu no maior escândalo de corrupção do país ao ser citado por delator da JBS.
Mesmo com a administração montada em banhado o prefeito tirou férias de um mês na Europa, o que expôs sua pouca preocupação com cidade tendo uma equipe tão frágil.
De volta, deu de cara com a articulação de uma debandada na base de apoio, o que o obrigou a anunciar novas trocas no secretariado e a bradar que vai retomar o protagonismo à frente da prefeitura.
O clima pesado entre o prefeito e alguns vereadores e o entra e sai em sua equipe, deixa evidente que Hildon Chaves errou ao tirar férias com apenas seis meses de gestão. Como um dono de empresa, deixou o comando da cidade na mão dos outros para curtir o dolce far niente.
O tucano começou com a faca e o queijo na mão, com o apoio maciço do eleitorado portovelhense, com a eleição de duas mesas diretoras na Câmara e a aprovação de sua reforma administrativa por unanimidade.
Do discurso de campanha, por enquanto se cumpre apenas o apelo midiático com o mote “não sou político”. Uma bobagem que funcionou na disputa pelo eleitor e que agora preocupa. Hildon é ruim é de política, meio pelo qual se privilegia o interesse da comunidade.
Sem diálogo e expondo contenda com vereadores, o que está ruim, pior deve ficar.
*Eu avisei
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