Sábado, 30 de setembro de 2017 - 21h14

Lembro aos puritanos de plantão que a novela Tieta (fantástica) está sendo reprisada no canal Viva na Sky.
Quem quiser, pode rever cenas de pedofilia, incesto e pornografia que foram veiculadas em horário nobre na TV aberta.
Isso em 1989.
A abertura era o nu da Isadora Ribeiro.
Querendo, dá pra ver de novo a relação amorosa entre tia e sobrinho – Tieta e Ricardo (Betty Faria e Cássio Gabus Mendes) – e o coronel Artur da Tapitanga, que seduzia menores (que ele chamava de “rolinhas”) em troca de lar, comida e alfabetização.

E a Perpétua que guardava o pênis do marido empalhado dentro de uma caixa?
Esse é apenas um exemplo de que há muito tempo a censura felizmente caiu.
Não adianta impedir a representação por meio da arte, do que ocorre na vida real.
E o nu, bom, o nu é lindo quando não banalizado, explorado por meio da arte para promover reflexões críticas.
Com hipocrisia não se combate nada que corrompe nossas crianças.
Quando fomos à Amsterdam a última vez, levamos as crianças.
O dilema era como perambular nas ruas à noite com Léo que só tinha 10 anos.
Os cafés que servem maconha, o bairro vermelho com prostitutas nas vitrines, museus com nus, lojas de acessórios pra sexo e tudo mais que provoca um choque visual nessa cidade tão ‘diferente’.


Decidi que mostraria a ele, explicando o contraste cultural, não julgando. Antes disso já tinha explicado o topless no Caribe quando tinha só 6 anos.
Em Dublim ele viu muita bebedeira e prostituição. No Uruguai, jovens e idosos passando o cigarro de maconha no fim de tarde à beira do del Plata.
Pra mim, o que não mostrasse orientando, ele aprenderia na TV, internet e dentro de banheiros da escola. Só teve celular a partir dos 11, mas usou muito antes disso o de colegas.
Se é certo ou errado mostrar as diferenças culturais a meus filhos logo cedo pra explicar, sem banalizar com o nu, as drogas lícitas e ilícitas, importa que a decisão é minha, que os pari e cuido.
Os ‘conservadores’ que decidam pelo contrário com seus filhos. Submeter todos à obtusidade, não!
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