Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 - 20h14

Pudesse entrevistar o neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis, que sugeriu em mensagem de WhatsApp matar a ex-primeira-dama, Marisa Letícia, perguntaria sem titubear:
Quantos vezes o senhor já “interrompeu o procedimento” para tentar salvar a vida de pacientes?
Essa é a pergunta que não quer calar a todos que leram a mensagem do médico num grupo em que havia outros médicos, o que torna o fato ainda mais chocante, mais anti-humano.
“Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu.
De tudo que já foi dito sobre a perversidade da conduta de um profissional que jurou salvar vidas, prevalece esta dúvida. Nunca saberemos quantos tiveram o azar de cair nas mãos do médico desumano.
Quem perdeu alguém que esteve sob seus cuidados certamente deve estar se perguntando se foi a hora certa ou a hora que o ‘doutor’ decidiu.
Estamos acostumados a casos de erros médicos, muitos impunes, mas foi um choque saber que circula num aplicativo de conversas tão pavorosa orientação para abreviar a vida.
Inevitável não pensar: e se fosse com alguém que amamos?
Se além de acelerar a morte soubéssemos que o médico identificava a pessoa querida como filho da puta?
Nunca saberemos quantas vezes o neurocirurgião orientou a eutanásia, se praticou ou induziu alguém a praticar.
Será a morte o alívio (dele) contra quem tem posição política distinta?
De Hipócrates à hipocrisia.
Está nos escritos que “Quando o primeiro ser humano se queixou de dor, a mão de alguém se estendeu para trazer alívio. Ali ocorria o primeiro ato médico. Ali nascia a medicina”.
Richam Faissal desejou que o capeta abraçasse dona Marisa na hora da morte.
Se o diabo, pra quem acredita, é a personificação do mal, não deve ser tão feio quanto parece o médico.
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