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Hiram Reis e Silva

Terceira Margem – Parte DCXXXVI - A Medicina na Guerra do Paraguai Parte VIII


Terceira Margem – Parte DCXXXVI - A Medicina na Guerra do Paraguai Parte VIII - Gente de Opinião

Bagé, 08.09.2023


A MEDICINA NA GUERRA DO PARAGUAI

(Mato Grosso)

LUIZ DE CASTRO SOUZA

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Membro titular do Instituto Brasileiro de História da Medicina.

Aí, esperaram a 2ª Brigada sob o comando do Tenente Coronel Joaquim Mendes Guimarães, que havia partido, em começos de maio, do Coxim, depois de receber em suas fileiras o reforço de um Batalhão de Voluntários de Goiás, denominado “Goiano”, criado por ato provincial de 30.10.1865 e formado por soldados da Guarda Nacional e de Vo­luntários da Pátria. O Batalhão Goiano de Voluntários era constituído de 432 praças, tendo saído da capital da Província a 20.01.1866, comandado pelo Coronel José Joaquim de Carvalho. Este oficial antes de atingir Coxim, abandona os seus comandados e segue para Cuiabá. O total das Forças em operações no Sul de Mato Grosso somava a uns 2.700 homens, incluindo os soldados de cavalaria de Mato Grosso que haviam se incorporado à Coluna.

O tempo bruscamente mudara e toda a região fora atingida por um aguaceiro diluvial. O acampamento do Rio Negro, a princípio enxuto, transformava-se em verdadeiro charco. Em consequência das chuvas, as Forças Expedicionárias começaram a se ressentir de gêneros alimentícios e com o estado sanitário da tropa ameaçador. Já enfrentavam a doença milená­ria, conhecida por todos os exércitos do mundo, a malária, que começava a dizimar as nossas praças e cujas baixas se elevaram a quase quatrocentas em poucos dias. Todo o trajeto percorrido pelos nossos soldados, de Coxim até aquele ponto, era constituído por terrenos onde proliferavam os mosquitos Anofeli­nos, transmissores da doença. As margens do Rio Negro, local do acampamento das Forças, eram insa­lubres e consideradas zonas altamente malaríferas.

Aí, faleceram das “febres” o Capitão Manoel Batista Ribeiro de Farias, comandante interino do Batalhão Goiano de Voluntários, a 10.06.1866 e três dias de­pois, o comandante geral das Forças, o Brigadeiro José Antônio da Fonseca Galvão. A mortandade foi tão grande e violenta que hoje, nessa longa distância do tempo que nos separa, poderíamos afirmar que o parasito predominante naquela região, teria sido o Plasmodium falciparum, agente causal da “terçã maligna”. Entretanto, as febres palustres, “terçã benigna e quartã”, diante das más condições de resistência orgânica dos nossos soldados, atravessando aqueles brejos, dormindo ao relento e mal alimentados, poderiam ser, perfeitamente, responsáveis por tan­tos casos fatais. O que é certo, a maleita, endêmica naqueles locais, surgia sob a forma de epidemia grave. Em correspondência dirigida ao Ministro da Guerra de então, dizia o Presidente da Província de Goiás que o 2° escriturário encarregado do depósito dos Baús, havia comunicado a ele a notícia de achar-se o Brigadeiro Galvão,

afetado de um ataque de estupor, que tirou-lhe o uso da vista e da fala ([1]).

Era a coma palustre o estado mórbido do Brigadeiro Galvão, forma nervosa e das mais graves da doença, e que, via de regra, só se verifica na “terçã maligna”. Até aquele momento, não havia noções concretas, com base científica, sobre a origem da malária, a causa da doença. As “febres” são mencionadas nos escritos de Hipócrates e dos médicos de sua escola, e conhecidas das populações e regiões mais diversas do mundo.

Foi um médico militar francês, Alphonse Laveran [1845-1922], em serviço na Argélia, que fez a descoberta do parasito, o hematozoário, no Hospital Militar em Constantine, a 06.11.1880, após estudos profundos da anatomia patológica da doença, iniciados dois anos antes. Depois dele, vieram outros trabalhos sobre as diferenças morfológicas dos hematozoários e a transmissibilidade da malária pelo mosquito, demonstrada por Sir Ronald Ross [1857-1932]. Naquela época e desde longo tempo, era a “quinina” o grande medicamento antipalúdico e fora empregado em nossos soldados enfermos. Afirma Taunay que seu pai enviava constantemente grãos deste alcaloide da quina. Era a terapêutica salvadora.

Só recentemente surgiram os quimioterápicos mais eficazes e a malarioterapia tem passado por profun­das transformações. O Serviço de Saúde da Expedi­ção, naquela contingência, desenvolveu grande atividade e não tinha mãos a medir e alguns médicos militares foram atingidos pela infecção.

Com a morte do Brigadeiro Galvão, assumia o co­mando geral da Coluna, o Tenente-coronel Joaquim Mendes Guimarães, por ser o mais antigo em gra­duação, o terceiro a ocupar este posto.

O abastecimento às Forças entrou em colapso pelas chuvas caídas e por falta de muares, e os nossos soldados tiveram de se alimentar, durante uns oito dias, com os recursos locais, isto é, utilizando-se quase exclusivamente de frutos silvestres, que os rodeavam: Bacuri, murici e o fruto vagem Jatobá. Deste último, diante de sua abundância no local, eram feitas colheitas em enorme sacos, sendo depois distribuídas pelas autoridades militares como rações determinadas por lei... (TAUNAY, 1960).

A 24.06.1866, arranca o Tenente-coronel Mendes Guimarães e põe em marcha a Expedição através de brejos e altos macegais, quando a soldadesca enfrenta um terreno de trinta braças de largura e de medonha vala: era o pantanal de Madre. Diz Taunay, que por todos os lados era lama, lama visguenta, traiçoeira, lama fétida, negra e insolúvel. Uma porção de homens atolou-se até o pescoço e ali ficou; os carros de artilharia e de mantimentos foram ao fundo; mulheres perderam seus filhos e no final naquele abismo ficaram mais de cem vítimas.

Mais adiante, a “corixa” ([2]) denominada da Cangalha, tão terrível como o pantanal anterior, onde são devoradas mais vítimas, e, finalmente, depois de dez tremendos dias de marcha, chegava a Coluna ao ansiado rio Taboco, à chamada Boca do Pantanal, a 3 de julho, apresentando-se os soldados em estado lastimável: sujos, seminus, maltrapilhos e mortos de fome e de cansaço.

No Taboco iniciava-se a elevação do terreno, afas­tando-se, assim, as terríveis zonas acharcadas. Me­lhorando o tempo, começaram a chegar os carrega­dores de alimentos e houve certa fartura. Assim, a tropa foi se refazendo aos poucos das precárias condições físicas, após uma caminhada das mais dramáticas, transpondo os pantanais e cujo percurso atingiu a 168 quilômetros. Há críticas formuladas pela, rapidez da movimentação da tropa, realizada em apenas dez dias, pois deu a impressão de fuga. Realmente, fora uma fuga; fuga daquele infernos que a todos apavorava: os atoleiros e as doenças.

Porém, a grave acusação apontada era que, naqueles dias, se esqueceram dos mais fracos, só escapando os fortes. Outra observação lembrada como erro tático: caso se encontrasse o inimigo nas imediações do Taboco, a Expedição teria sido aniquilada, pois as peças de artilharia não puderam acompanhar a Coluna, ficando pelos pantanais e só depois vieram se juntar a ela (JOURDAN, 1893).

Ao reviver essa manifestação suscitada há muitos anos, nosso sentido é de provocar a opinião de outros técnicos na matéria, após analisarem com profundidade a situação vivida pelos nossos solda­dos. O certo é que, em vez de uma destruição total, a salvação de muitos compensou o sacrifício de alguns. Assim nos parece.

A 13.07.1866, no acampamento à margem do Rio Taboco [Dabôco como então se escrevia], chegava o Coronel José Joaquim de Carvalho, enviado direta­mente de Cuiabá, a fim de assumir o Comando da Expedição. Nesse dia, este militar tem a infelicidade de cair do cavalo e fraturar o braço.

Nas Forças Expedicionárias começaram a surgir casos de beribéri tomando proporções que trouxeram desalento a todos, principalmente aos componentes do Serviço de Saúde já sobrecarregados de trabalhos e atribuições. As primeiras vítimas foram observadas após a estada da Coluna às margens do Rio Negro e quando intensa era a infecção paludosa. Assevera o Visconde de Taunay que o mal

atacava de diversos modos, mas sempre grave senão mortal logo, ora pérfida e lentamente, ora de chofre e com os sintomas mais aterradores e cruéis, trazendo paralisias mais ou menos generalizadas.

E concluindo:

Às vezes o doente acusava formigamentos nas plan­tas dos pés e dificuldade na locomoção, sentindo de dia agravarem-se esses sinais; a que se juntavam sem muita demora as opressões, dispneias, sobre­vindo afinal a agonia e morte; outras, tudo isso se atropelava e em breves horas falecia quem, bem pouco antes, se mostrava forte e são (TAUNAY, 1960).

Esse quadro patológico apresentado por um leigo, tem a felicidade de demonstrar a multiplicidade de formas clínicas da doença, diversas quanto a sintomatologia, duração e desfecho, que é um dos apanágios do beribéri, no conceito do saudoso mestre Aloisio de Castro (ALOYSIO DE CASTRO). Na ocasião, a doença fora denominada de paralisia-reflexa e batizada pelos soldados de perneira, pela dureza característica das barrigas da perna ou panturrilhas. Essa enfermidade era uma entidade patológica ainda não observada e estudada no Brasil e por isso deixou os médicos militares desorientados. Taunay afirma maldosamente que

os médicos, aliás bastante ignorantes, mostravam-se atônitos e não ousavam decidir, receitando às tontas e com incoerência e falta de lógica dignas de lástima (TAUNAY, 1960).

Ao declararem desconhecer a etiopatogenia da mo­léstia, os médicos deram demonstração de honradez e boa formação científica, pois, não eram curandei­ros nem charlatões. E para ressaltar o drama vivido por aqueles profissionais da medicina, lembramos que somente naquele ano de 1866, o Dr. José Francisco Silva Lima [1826-1910], na Bahia, come­çava a publicar na “Gazeta Médica da Bahia”, uma série de trabalhos acerca de uma moléstia que reinou naquela Província epidemicamente e carac­terizada por paralisia, edema e fraqueza geral, até então desconhecida dos meios médicos brasileiros.

Era uma polineurite idêntica àquela que causava milhares de vítimas entre as populações da índia e do Japão, conhecida pela denominação do beribéri, cuja etiologia e tratamento eram inexistentes para a ciência médica. Na mesma época, no teatro principal da guerra, no Paraguai, o Tenente 2° Cirurgião do Exército, Dr. Joaquim Mariano de Macedo Soares identifica a síndrome, semelhante à apresentada por Silva Lima e presenciada em Mato Grosso, tendo sido denominada de “anasarca”. Na Armada também fora observada incidências de polineurite pelo 1° Tenente 1° Cirurgião, Dr. Manoel Joaquim de Saraiva, embarcado no encouraçado “Lima Barros”, que denominou a doença de intoxicação paludosa, aceita esta terminologia pela maioria de médicos militares.

Após a guerra e com os ensaios de Silva Lima publicados em volume no ano de 1872, acrescidos de outros trabalhos médicos de autores brasileiros, conseguiu-se classificar o mal que havia grassado entre os nossos soldados e marinheiros, como o beribéri, diagnóstico retrospectivo, pois, os relatórios oficiais ao falarem de moléstias predominantes, mencionam apenas com os nomes acima referidos e não de beribéri.

Entretanto, os médicos continuaram a tatear quanto a origem, evolução e tratamento da doença, e surgi­ram duas correntes sobre a causa do mal, filiando-se na doutrina microbiana nomes respeitáveis da medi­cina mundial e brasileira, como Scheube, Baelz, Manson, Plehn e os nossos mestres Tôrres Homem, Francisco de Castro, Nina Rodrigues, Martins Costa, Francisco Fajardo, Azevedo Sodré.

As experiências levadas a efeito pelos médicos Eijkman e Grijins, entre 1896 e 1905, vieram provar que a alimentação contendo casca de arroz impedia e curava o beribéri e, principalmente, com o isolamento da Vitamina B1 do epicarpo do arroz, rea­lizado por Funlk, em 1911, a doença tomou outro rumo e a ciência médica nova glória. Mas apesar dessas, descobertas, a ideia de causa infecciosa da doença estava bastante arraigada no espírito da maioria dos profissionais da medicina e muitos não se convenceram e continuaram a pesquisar e apre­sentar, de vez em quando, o micróbio... do beribéri.

Isso veio até há algumas décadas atrás, porém, hoje, é aceita a origem carêncial da doença, isto é, o beribéri como consequência da avitaminose B1. Ve­mos, assim, o longo trajeto percorrido pela Ciência da Nutrição para se firmar, após exaustivos trabalhos de pesquisas, e, então, indagamos, como podería­mos situar os nossos médicos militares naqueles idos tempos?

No conceito malévolo do Visconde de Taunay? Claro que não. A desorientação não era somente daqueles infelizes médicos atolados até à alma com as epide­mias e o pantanal, mas de toda a ciência hipocrática brasileira e mundial, que teve de percorrer um longo e tenebroso caminho ao encontro da definição exata dessa doença carêncial.

O Cel Mendes Guimarães, após passar o comando da Expedição, o qual vinha exercendo interinamente, é atingido pelo beribéri e dá baixa e parte para o Rio de Janeiro. Igualmente o Dr. Antônio Gonçalves de Carvalho, auditor de guerra, é acometido pela forma paralítica da doença [forma atrófica seca]. Diz Taunay que este bacharel em direito, bem doente e a contragosto, resistindo até ao último momento, par­tiu da Expedição, no Taboco; nele

o beribéri tomou a forma simplesmente paralítica sem edemacia alguma, pelo contrário a secar de dia em dia, de modo que parecia um boneco de engonço (TAUNAY, 1948).

Já o 1° Tenente Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, da Comissão de Engenheiros, depois de um mês de enfermidade, também atacado pelo beribéri, falece a 26.07.1866.

Como as vítimas do beribéri e do impaludismo aumentassem, gradativamente, resolveu, então, o comandante geral da Expedição, Coronel José Joaquim de Carvalho, partir do Taboco, a 5 de setembro para transpor o Rio Aquidauana, cujos trabalhos se estenderam do dia 7 a 13, chegando a Coluna à Vila Miranda, em 17 de setembro.

De Santos até Miranda, a Força Expedicionária havia percorrido cerca de 2.480 quilômetros.

A Vila Miranda era um foco perene de infecção e considerada região paludada. A orientação acertada era a Coluna ter marchado do Taboco em direção a Nioaque, de percurso menor e sabidamente salubre. Em Miranda a permanência da Coluna durou 114 dias, que representaram um imenso risco, pois a Expedição poderia ter-se aniquilado.

As baixas provocadas pelo beribéri até aquele ponto já somavam a umas quatrocentas. Somente em Miranda, calculou Taunay que a criminosa estada havia custado “muitos centos de vida”. O beribéri havia se manifestado de várias formas clínicas, sendo a de maior número de casos, a “hidrópica”, que se caracteriza pelos edemas e manifestações viscerais, sobretudo as desordens cardíacas.

O Alferes Capelão, Padre Tomás de Molina, fora atingido pelo beribéri e em menos de um dia de enfermidade, entrou em agonia e veio a falecer. Caso fulminante e grave, o que nos faz lembrar ter o sacerdote sido acometido pela “forma aguda perni­ciosa” da doença. Diante da mortandade provocada pelo beribéri,

os médicos haviam chegado à conclusão que a mudança de ares se tornava o único meio para atalhar a marcha de tão singular moléstia (TAUNAY, 1948),

assevera ainda Taunay, que da teimosia em aí permanecer, resultaram

os protestos da comissão médica que várias vezes energicamente se pronunciou pela saída imediata da coluna do mortífero local (TAUNAY, 1948).

Desse modo, podemos concluir que os médicos militares não estavam tão desorientados e sim atentos na evolução da doença. Ainda em Miranda, veio a falecer de beribéri, a 13.10.1866, o Capitão José Rodrigues Duarte Junior, do 17° Batalhão de Voluntários da Pátria, de Minas Gerais, em cujas disposições testamentárias, diz:

Deixo ao meu infatigável amigo e dedicado médico Dr. Manoel de Aragão Gesteira, o meu cavalo russo: é uma insignificante lembrança de um moribundo (DUARTE JÚNIOR).

Era a singeleza do reconhecimento de uma alma terna em demonstrar gratidão ao seu médico assis­tente, seu companheiro de longa marcha iniciada na lendária Ouro Preto até aqueles confins.

Para Capitão 1° Cirurgião, Dr. Manoel de Aragão Gesteira gesto, valia e compensava seu esforço e dedicação. Quando nada podia fazer para a cura do mal, o calor humano substituía a terapêutica neces­sária e este médico militar sabia aplicá-lo em doses compensadoras. O Corpo de Saúde da Expedição ficara bastante reduzido de pessoal, como as demais armas e serviços da Coluna, em consequência das febres palustres e do beribéri. Quanto às canastras do instrumental cirúrgico e da farmácia, quase tudo havia se extraviado na travessia dos pantanais.

No mês de outubro, partia para o Rio de Janeiro, no dia 3, o Tenente 2° Cirurgião, Dr. Serafim Luiz de Abreu ([3]), Por Doença. Até Fins De Dezembro Ainda Se Encontravam em Miranda os seguintes médicos: Capitães 1os Cirurgiões, Drs. Olegário César Cabossu, Cândido Manoel de Oliveira Quintana e Manoel de Aragão Gesteira, promovido a este posto em 03.03.1866; Tenentes 2os Cirurgiões, Drs. Cícero Álvares dos Santos e Carlos José de Souza Nobre. Depois, somente os Drs. Quintana e Gesteira permaneceram na Coluna, partindo os demais, por motivo de saúde, sendo que o Dr. Nobre foi se recuperar na cidade de Cuiabá. O Coronel José Joaquim de Carvalho verifica

que amanhecera com os pés e as pernas muito inchados, presos e dormentes, além de dolorosos formigamentos nas mãos,

e, então, fica apavorado e imediatamente convoca os cinco médicos da Expedição e depois chama o Taunay que era metido a entender de assuntos médicos. E diante do exagero demonstrado propo­sitadamente por Taunay que não o suportava, o Coronel Carvalho partiu atropeladamente, a 31.12.1866, com destino a Cuiabá, sem esperar o novo comandante. (CONTINUA...)

Bibliografia

 

SOUZA, Luiz de Castro. A Medicina na Guerra do Paraguai (I a V) – Brasil – São Paulo, SP – USP, Revista de História, 1968, 1969 e 1970.

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: [email protected].



[1]    Arquivo Nacional. IG. 1 - 223, doc. 389. (SOUZA)

[2]    Corixa: canal por onde se escoam as águas dos lagos, brejos ou várzeas. (Hiram Reis)

[3]    Este médico militar casou-se com D. Eulália Tanner de Abreu, de cujo enlace nasceu o Professor Dr. Henrique Tanner de Abreu, aos 12.10.1870, na cidade de Jaguarão [RS]. O Professor Tanner de Abreu foi catedrático de Medicina Legal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Professor Emérito da Universidade do Brasil, tendo falecido com a provecta idade de noventa e três anos. (SOUZA)

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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