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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Da Natureza do Militar


Da Natureza do Militar - Gente de Opinião

Bagé, RS, 06.10.2025

 

Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu 

Da Natureza do Militar

(Cel Eng Higino Veiga Macedo) 

O Militar tem peculiaridade tão “sutil” que a sutileza passa despercebida pelo próprio militar. E às vezes perde o senso de sua importância na sua sociedade e na de qualquer sociedade. Esta sutileza é a Natureza do Militar. 

A definição e o conceito de Natureza são bem complexos. Tentam defini-la desde Platão. A Igreja Católica tem sua definição. Freud também tenta a dele. Cada dicionário tem a sua. Uma definição, dentre muitas, e que vou adotá-la, a partir de agora é: 

Natureza: é o mundo material de onde saíram os seres vivos e é quem permite o ambiente para a sobrevivência e evolução destes seres. 

Não sei quem é o autor. Tenho anotado nos alfarrábios. 

É a definição ampla, geral e irrestrita. A restrita trata da especificidade de cada ser que habita a natureza geral. É a índole instintiva própria de cada ser vivo. Arrisco a dizer que até os vegetais a tem. Valho-me de Voltaire, no diálogo da sua obra “Cândido” ([1]), onde ferinamente compara a natureza do falcão com a do homem: 

Se o falcão sempre teve a mesma natureza desde que foi feito falcão, como querer natureza diferente no homem desde que foi feito homem? 

O homem também tem a sua índole instintiva e é potencializada pela inteligência. Por ser bem clara, valho-me ainda da fábula de Esopo, que possivelmente muitos já conhecem e nada custa recordar e vai a seguir transcrita:

 

A Rã e o Escorpião. 

A rã e o escorpião fugiam de uma queimada. Chegaram à beira de um Rio. Atravessá-lo seria a salvação. Mas o escorpião não sabia nadar. Pediu então ajuda a rã. E a resposta foi imediata: 

– Não há como! Você vai me picar! 

E o escorpião diz: 

– Ora essa! Se eu te picar nós dois morremos! Qual a lógica disso? 

A rã, convencida pelo argumento, concordou. O escorpião subiu em suas costas e lá foram os dois, deslizando suavemente pela superfície da água. Na metade do Rio a rã sente a picada! E, enquanto começa a sucumbir envenenada, pergunta ao escorpião: 

– Por que você me picou? Agora nós dois vamos morrer! 

Deu a lógica. E o escorpião responde: 

– Não pude fazer nada… Realmente não há lógica... Essa é minha NATUREZA. 

No homem, a antropologia trata esta índole instintiva como “natureza humana” que, embora instintiva, pode e deve ser melhorada culturalmente. 

Na atividade militar há coisas que fogem da lógica e fazem parte da Natureza do Militar. Como na fábula. É o que julgo ser a “ontologia Militar” como o é a ontologia determinista, isto é a natureza militar é como é, real, determinada. No militar, deve estar perfeitamente assinalada essa NATUREZA. Se não nasceu com ela ou não a incorpora, nunca será o “Militar” que a Nação precisa e convoca e que o Estado educa e recompensa. 

O militar é o homem da guerra. Por juramento, a ela não poderá se negar. A não negação induz a uma assertiva: a sua pessoa, o seu corpo e a sua vida não lhe pertence. Pertence à Nação, a quem jurou defender, e, por similitude, ao Estado, quem o sustenta. Daí, ser o tempo de paz uma situação esdrúxula, pois o militar foi convocado pela Nação para estar em guerra, não em paz. 

Na guerra estará sozinho, mas terá certeza do amparo de sua família pelo Estado, caso ele venha perecer. Assim, só deverá pensar na guerra. Situação muito pouco entendida por familiares. Diferente dos demais nacionais, o militar é o Estado vivo. Não é um FUNCIONÁRIO, o que faz o ESTADO funcionar e é do Campo Estatal. Não é um TRABALHADOR, o que produz riqueza, e é do Campo Privado. 

Muito dessa Natureza tem semelhança ao que se chama de VIRTUDES MILITARES. O que Maquiavel chamou de “VIRTU” e a repetiu, em “O Príncipe”, 47 vezes. Entretanto nem sempre será possível apenas aplicar as virtudes. Haverá alguns momentos de vícios. A guerra não é atividade de mansidão humana. Nem de atos divinizados. É ela a imposição violenta das vontades de uma sociedade sobre outra. Então, como o já dito, há singularidade no militar que requer índole muito particular: A sua Natureza. A Natureza do Militar. É da NATUREZA DO MILITAR:

 

A VOCAÇÃO 

Da Natureza do Militar, a VOCAÇÃO é uma das mais, senão a mais importante. Se o militar não fizer do ofício uma atividade professada, quase divinizada, não será capaz de suportar os rigores, físicos e mentais, que a atividade requer. Terá que ter a mesma vocação exigida aos TEMPLÁRIOS, com suas regras e juramentos particularizados; ou a dos cavaleiros da Ordem de Cristo (Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo), em Portugal, que semearam a civilização portuguesa e a fé católica para a outra metade do mundo. Não só semearam como, primeiro, descobriram esta outra metade do mundo: a Ásia. Há que ter mais fé que razão na prática do ofício.

 

A SUBLIMAÇÃO 

O militar há que sublimar o cansaço, a fome, a sede, o sono praticando a resistência à fadiga; há que sublimar a dor aumentando o seu limiar de dor; Há que sublimar sentimentos, até contraditos: desapego, saudades, amores, ódios, raiva, compaixão, matar, salvar, socorrer, eliminar...

 

A RUSTICIDADE 

Em combate nunca terá conforto. Assim, seu corpo terá que ser capaz de se adaptar a qualquer tipo de clima, terreno, alimentação e vestuário; a rusticidade tem muito da “selvagidade” ([2]) de animal.

 

A AGRESSIVIDADE 

A agressividade é uma necessidade em combate. Embora rime, nunca deverá ser entendida como crueldade. Em combate não há humanismo. É triste ver alguns militares blasonarem sobre humanismo na atividade militar. É tão distorcido isso quanto uma “freira em combate”. A agressividade é próprio do instinto selvagem do macho provocada pela testosterona.

 

A SERVIDÃO 

O militar não tem cliente, patrões ou donos. É serviçal de toda a Nação: território, povo e tradições herdados do passado, mantidos no presente e a legar para o futuro. Para ele, servidão nunca será submissão. Há que ter grandeza moral: seu íntimo reconhecer a importância do EU submetido ao NÓS.

 

A CAMARADAGEM 

A Camaradagem, entre militares, tem que ser igual à fraternidade mongeana. Há que ser a mesma que havia entre os TEMPLÁRIOS e entre os da Ordem de Cristo. A Camaradagem está contido no lema dos Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas – “Unus pro omnibus, omnes pro uno”, – “Um por todos, todos por um”, lema que traduz o máximo de solidariedade entre pessoas. A Camaradagem tem significado no cristianismo: “faça ao outro exatamente aquilo que gostarias que fizesse contigo”. As distâncias cerimoniosas, do rito formal de superiores, subordinados e pares, no combate, diminuem num abraço até não existir mais distância quando há o encosto de peito com peito.

 

A DISCIPLINA 

A Disciplina do militar só é devida ao Estado. Disciplina é a altivez de submeter o EU ao TU em benefício do NÓS. É a compreensão pessoal do respeitar a gradação de responsabilidades da hierarquia. A hierarquia tem por limite o “legal, a lei”. Disciplina não é Obediência a Pessoas ou Cargos. 

A Obediência é à Nação. Obediência é submissão de vontade. É uma condição de total perda da própria vontade, da sua liberdade e de sua forma de viver. É a total submissão psicológica. O Militar faz Juramento a um SÍMBOLO NACIONAL e não a uma autoridade, líder ou pessoa. Não há juramento estatal, governamental, republicano... 

É este juramento que distingue o “cidadão pleno” do “cidadão natural”, o que não fez juramento algum. A obediência tem por limite a morte, jurada perante o Símbolo Bandeira.

 

A LEALDADE 

O militar tem que exigir e dedicar absoluta lealdade entre o elemento da direita, o da esquerda, o da frente e o de trás. A deslealdade de “alguém” será o elo fraco que iniciará a derrota. Se, na guerra, o “alguém” fraquejar – mate-o. Se na paz, corrige-o. Se for insensível, execre-o e expurgue-o. A Lealdade tem três direções: para com superior, para com o subordinado e para com o igual; tem sentido: ida e volta; tem valor: a diferença entre a maior e a menor; a lealdade maior é para com a Nação e a menor para com o inimigo subjugado.

 

A HONRADEZ 

Aqui, merece transcrever Maquiavel: “AO REI A VIDA E OS BENS DEVEM SER DADOS, MAS A HONRA É PATRIMÔNIO DA ALMA E PERTENCE SOMENTE A DEUS”. A mim, a Honra (honradez) é a soma: da palavra dada, com a consciência livre e com a sinceridade de propósito.

 

A CONSCIÊNCIA DA SUA IMPORTÂNCIA 

O militar tem que viver a realidade, da guerra e ou da paz, não lhe sendo permitidas esperanças vãs nem sonhos platônicos. É a realidade que dá ao previdente a antecipação de fatos. A falha do militar custará sempre vidas de outros militares ou de uma Nação inteira. Daí ter fortalecido entre militares, com vigor, o cartesianismo e o positivismo. Ainda que, por ignorância, a maioria das pessoas não saiba o porquê dessas influências filosóficas, elas exigem o analisar a realidade sempre. Assim, todo militar deve estar preparado – isso todos os dias, de todos os meses, de todos os anos em que estiver na ativa – para uma guerra. Agressividade na medida necessária. Preparos físicos, psicológicos e técnicos. Com sua arma em condições de uso, manutenida, limpa, atualizada. Não interessa que arma tenha, se moderna ou obsoleta. Terá aquela que a Nação possa lhe dar. Se for um arco e flecha, terá que ser o melhor combatente do mundo na utilização de arco e flecha. Ser o melhor arqueiro do mundo.

 

O IDEALISMO

 Alguém, menos idealista, poderá argumentar que esta consideração é quimérica, platônica, romântica. Se assim pensa é porque nunca fez da atividade militar aquilo para a qual a Nação o escolheu; faz da atividade apenas um meio de vida; nada mais é que um funcionário público fardado; nunca será um guerreiro. Poderá até ter perfil, preparo técnico e físico, mas nunca terá a alma de combatente – será um derrotado psicologicamente. Optará pela “glória de um covarde vivo” que pela honra de um combatente tombado em defesa de sua Nação. Será capaz de prostituir mãe, mulher, e filhas para ter o conforto humilhante das obtenções fáceis, dos favores, das benesses.

 

A CONSTANTE AUTOCONSTRUÇÃO 

Militar não se nomeia, nem se escala, nem se elege. Militar se forma como a um jardim: se prepara a terra, lança a semente, rega-se com constância, faz podas quando necessária. Quanto maior a variedade florística maior o valor do jardim. Depois do jardim formado, cabe ao militar manter-se como jardim viçoso e variado.

 

A CORAGEM MORAL 

A Coragem Moral é um atributo fundamentalmente militar. O entendimento de caserna é aquela coragem de assumir toda e qualquer responsabilidade por algo que lhe esteja afeto. Assim, assumir os erros e acertos teus e de teus subordinados sem a covardia de transferir a outros seus erros. E ou tomada de posição. Está muito ligada à HONRADEZ. Só tem Coragem Moral quem é Honrado. Se junta à Natureza do Militar, AS VIRTUDES MILITARES. O culto às virtudes fortalece a Natureza do Militar agregando-lhe VALOR avaliado pela sociedade que representa e defende. Cabe ao militar o culto que resulta em Valor. O valor agregado não é do ARROUBO, do UFANISMO ou da BRAVATA. Estão listadas algumas VIRTUDES MILITARES discutidas tanto de forma canônica quanto de forma laica: 

– Não admitir a traição 

O militar não pode e não admite: traição ao seu povo, a superiores, aos pares e em particular aos subordinados; 

– Ciente da Situação Singular 

O militar é consciente que vive situação singular: sua atividade regular é na guerra; na paz é singular e é situação de preparo e expectativa, apenas. 

– Impedir a Manipulação de sua Atividade 

O militar não deve, e nem pode, ter sua atividade manipulada para interesses próprios, para nepotismo e para grupos; 

– Impedir a Ingerência 

O militar não admite ingerência em sua atividade quer de autoridades civis, quer de parentes, quer de amigos em qualquer atividade por mais singela que seja. A atividade é de sua NAÇÃO e não sua, ou de seu superior; 

– Respeitar o Patrimônio 

O militar não admite o uso da coisa pública como propriedade particular: nem nas funções de comando, nem nas de auxiliar; 

– A Consciência da Liberdade 

A importância dos militares na vida de qualquer Nação, e quanto mais desenvolvida ela for mais acentuado isto será, está evidente e clara nas letras de seus hinos nacionais que são sempre odes às lutas pela liberdade; glorificação pela independência; glorificação por derrotarem tiranos e tiranias. Portanto, feitos militares. 

– Tomar Decisões 

Nada mais triste que um líder indeciso, se é que se pode ser líder assim. Cartesianamente se toma uma decisão com a informação que tem. Ao cumprimento da missão, com novas informações se corrige a decisão tomada. “É melhor uma decisão com falhas que não tomar decisão”: são ecos das falas de instrutores em qualquer curso militar. 

– Fazer de sua Tropa uma Equipe 

Sempre, e o militar junto, fazer de sua tropa uma equipe: treinada junto, convivendo junto, cumprindo missão junto. Nunca achar serem os subordinados imbecis. Se assim se comportam é por falta de treinamento. A Hierarquia nomeia o grau se responsabilidade de cada um. Assim, o subordinado é apenas um elemento com menor conhecimento e não um estúpido. 

E fortalecendo ainda mais a NATUREZA DO MILITAR, uma contradição, se se considerar o elemento guerra, estão o TRATO e o COMPORTAMENTO humanos do militar e que compõe a Semiótica Militar. Semiótica nada mais é que aquilo que se espera de uma atividade: do médico a saúde, do advogado a operação do direito e do militar a certeza de que todos estão guardados e resguardados. 

Espera-se, do militar por sua Natureza, o trato: 

- Cortez com os civis;

- Respeitoso com as mulheres;

- Cavalheiresco com os idosos;

- Exemplar com os jovens;

- Nobre com as crianças;

- Justo com os subordinados;

- Fidalgo com os irmãos de arma. 

Espera-se, do militar por sua Natureza, o comportamento: 

- De iniciativa onde quer que esteja;

- De garbosidade no porte;

- De professar o ofício militar;

- De galhardia em diferentes ambiente;

- De devoção mongeana ao ofício;

- De atenção em qualquer situação. 

Como fecho, algumas transcrições. 

¯ De Rui Barbosa: 

"Uma Nação que confia em seus Direitos, em vez de confiar em seus Soldados, engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda”.

 

¯ De Heitor Lira: 

O erro dos nossos estadistas era de pensar que, tanto mais se tira a um Exército a sua eficiência militar, mais inofensivo se torna ele para a ordem interna. Ora, o contrário é que se dá. Um Exército poderoso e bem disciplinado, voltado, diariamente, para as ocupações da caserna ou do acampamento, bem armado, bem nutrido, bem equipado; um Exército em tais condições torna-se, mui dificilmente, um instrumento para guerra civil e muito menos uma arma de exploração nas mãos malandras dos políticos profissionais. (Heitor Lira - História de D. Pedro II - Vol 3, pág 138)

 

¯ De Padre Dennis O’Brien: 

É o Soldado...

É o soldado, não o Presidente, Quem nos dá democracia;

É o soldado, não o Congresso, Quem cuida de nós;

É o soldado, não jornalista, Quem nos garante a liberdade de Imprensa;

É o soldado, não o Poeta, Quem nos desperta a liberdade de expressão;

É o soldado, não os sindicatos, Quem nos garante a liberdade de manifestação;

É o soldado quem cultua a Bandeira; Quem por ela se bate; Quem acaba em um ataúde por ela coberto, Enquanto outros a ignoram e a maculam.

(Pe. Dennis O'Brien: - Capelão do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA).

 

¯ Carta de Moniz Barreto ao Rei de Portugal (1893) 

D. Carlos I - 33º Rei de Portugal (1889 a 1908).

 

Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta, se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta, se deitam obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares... Corações mesquinhos lançam lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão. Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem. Porque, por definição, o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai coragem, e à sua direita a disciplina.

 

Sic Cogito, Higino

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

YYY Coletânea desafiando o Rio-Mar YYY

https://www.ecoamazonia.org.br/2022/05/projeto-desafiando-rio-mar/

 

YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas Jornadas YYY

https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);

Ex-Vice-Presidente da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);

Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);

E-mail: hiramrsilva@gmail.com



[1]    Martinho – O senhor acredita que os falcões sempre tenham comido os pombos?

     Cândido – Sim.

     Martinho – Se os falcões sempre tiveram o mesmo caráter, por que o senhor quer que o homem tenha mudado o dele?

     Capítulo XXI – De Como Filosofam Cândido e Martinho ao Avistar a Costa Francesa.

[2]    Selvagidade: do latim – selvageria.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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