Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Cerâmica Santarena – Parte X


Cerâmica Santarena – Parte X - Gente de Opinião

Bagé, 12.06.2020

 

Clãs

 

Precisamos analisar outro aspecto antes de esboçar qualquer tipo de hipótese sobre o simbolismo dos vasos rituais dos Tapajós (cariátides e gargalo). Considerando que sua cultura se perdeu nas brumas do passado, precisamos recorrer à sofisticada organização social e aos rituais fúnebres de outras etnias indígenas cujos costumes lembram, um pouco, a dos Tapajó.

Os animais reverenciados pelos Tapajó e aqueles que simbolizavam o clã ou mesmo a genealogia do morto eram, sem dúvida, reproduzidos na Cerâmica ritual.

 

Tikuna

 

Ao descer o Solimões, em 2008, conheci os formidáveis Tikuna. Através de textos de conhecidos antropólogos e do Cacique João Farias Filho, da Comunidade Feijoal, conheci suas Lendas, Costumes e Organização Social.

 

A sociedade Tikuna está dividida em Metades exogâmicas ([1]), cada qual composta por Clãs patrili­neares ([2]). Para ser reconhecido como Tikuna é necessário falar a língua Tikuna, pertencer a um Clã e casar obedecendo às regras dos Clãs.

 

Yo’i fez um caniço e usou como isca para pescar o caroço do tucumã maduro, os peixes quando caíam na terra, se transformavam em animais, novamente o herói experimentou outra isca, dessa vez, usou a macaxeira, com essa comida os peixinhos começaram a se transformar em seres humanos. Yo’i pescou muita gente, mas seu irmão não estava entre essas pessoas. A mulher pegou o caniço e pescou Ipi, este saltou para a terra e pescou os peruanos e outros povos que acompanharam o herói e foram embora na direção do poente. Da gente pescada por Yo’i descendem os Tikuna e também outros povos que rumaram para a direção do nascente, inclusive brancos e negros, daí vem a autodenominação dos Tikuna que se chamam Maguta, o povo pescado. (GRUBER)

 

Mas Yo’i separou-as, colocando as suas a Este e as de Ipi a Oeste. Então ele ordenou que cozinhassem um jacururu e obrigou todo mundo a provar o caldo. E assim cada um ficou sabendo a que Clã pertencia, e Yo’i ordenou aos membros dos dois grupos que se casassem entre si. (NIMUENDAJÚ)

 

Curt Nimuendaju estudou os Costumes e Organização Social dos Ticuna na década de quarenta e, na oportunidade, identificou quinze Clãs para a “Metade Plantas” e vinte e um para a “Metade Aves”.

 

Os Ticuna identificam esses grupos através do nome de árvores, animais terrestres e insetos (“Metade Plantas”) e aves (“Metade Aves”). O fato da “Metade Plantas” ser composta por elementos tão distintos, segundo Nimuendaju, encontra amparo na mitologia Tikuna que acredita que a alma de algumas árvores vagueiam à noite, assumindo a forma do animal com o qual mais se identificam.

 

Segundo os Tikunas, as formigas saúvas pertencem, também, a “Metade Plantas” simplesmente porque elas têm o costume de subir nas árvores.

  

 

Metades

 

Plantas

Aves

 

 

Subclãs

 

Subclãs

C

l

ã

s

Auaí

Auaí grande, Auaí pequeno, Jenipapo do Igapó.

Arara

Canindé, Vermelha, Maracanã, Maracanã grande, Maracanã pequeno.

Saúva

Açaí, Saúva.

Mutum

Mutum cavalo, Urumutum.

Buriti

Buriti, Buriti fino.

Tucano

Tucano.

Onça

Seringarana, Pau mulato, Acapu, Caraná, Maracajá.

Urubu-Rei

Urubu-Rei.

 

Alguns pesquisadores, no entanto, defendem que os critérios para pertencer a este ou àquele Clã era baseado apenas entre os grupos de animais de “Pena” e dos grupos “Sem Pena” o que simplificaria muito a classificação, mas que, ingenuamente, deixaria de levar em conta o misticismo Tikuna.

 

A origem dos Clãs está intimamente ligada ao mito da criação do mundo segundo a versão Tikuna. Os irmãos e Ipi são os personagens centrais da Criação da Humanidade. Yo’i resolveu, um dia, pescar seu povo usando como isca uma fruta de tucumã, os peixes logo que saíam da água se transformavam em queixadas, porcos do mato e outros animais. Yo’i resolveu trocar a isca para a macaxeira e os peixes se transformaram no povo Maguta (povo pescado do Rio). Os Maguta pertenciam a um único Clã e as pessoas, consequen­temente, não podiam casar-se.

 

Yo’i fez, então, um caldo de jacururu e distribuíram ao povo para que o provassem.

 

Os primeiros que provaram a mistura passaram a ser reconhecidos como “Clã da Onça”, depois o “Clã da Saúva”, e desta maneira foram criados os diversos Clãs.

Apinagé

 

Arthur Ramos de Araújo Pereira, médico psiquia­tra, psicólogo social, etnólogo, folclorista, considerado o pai da Antropologia Brasileira escreveu uma obra mo­numental – “Introdução à Antropologia Brasileira” – que deveria ser o livro de cabeceira dos que se candidatam, nos dias de hoje, ao estudo da antropologia.

 

Reportaremos suas considerações sobre a orga­nização social dos Apinagé, um dos ramos do povo Gê.

 

O estudo mais recente e mais completo sobre a organização social dos Gê se deve a Curt Nimuendaju. No seu trabalho citado sobre os Apinagé, vemos que são Matrilocais ([3]) e organizados em Metades. Matrilineares ([4]), cada uma das quais ocupa inicialmente uma determinada parte da Aldeia.

 

O todo é disposto em círculo, sendo a metade superior (Kol-Ti) localizada ao Norte e a metade inferior (Kol-Re) ao Sul. Os Apinagé de hoje, embora topograficamente não mais obedeçam àquela localização, ainda se referem a Kol-Ti e Kol-Re, como sendo a “Aldeia de Cima” e a “Aldeia de Baixo”, respectivamente.

 

De acordo com a lenda, Kol-Ti foi criado pelo Sol e Kol-Re pela Lua. As cores são o vermelho para os primeiros e preto para os segundos. Os chefes são sempre Kol-Ti tendo esta “metade” a primazia na vida social de todo o grupo, embora nos grandes festivais, cada “metade” tenha o seu próprio chefe. As metades Apinagé não são exogâmicas, sendo o casamento regulado por um sistema diferente.

 

Cada “metade” possui uma série de nomes pessoais “grandes” e “pequenos”, masculinos e femininos. Esses nomes são transferidos do tio materno ao filho da irmã, e da tia materna à filha da irmã. A avó materna ou sua irmã podem tomar o lugar da tia, enquanto que o avô materno pode tomar o lugar do tio. Acontece que, impacientes, o tio ou a tia materna se apressem a transferir o nome, antes de a criança nascer e podendo suceder que a menina fique com o nome masculino e vice-versa.

 

Os portadores de nomes gozam de privilégios de acordo com a sua categoria. E há festas com dança e música especiais, não só nas cerimônias de transferência dos nomes, como em ocasiões futuras quando o portador do nome se obriga a certas tarefas.

 

Independentemente da organização dual, em “metades”, a tribo Apinagé é dividida em quatro Kiyé, nome que significa “lado” ou “partido”. Estes Kiyé não são Sibs unilaterais, mas unidades bilaterais, constituídas no modelo familiar, isto é, os filhos seguem o pai, as filhas seguem a mãe. São exógamos, os homens de um Kiyé só podem desposar as mulheres de outro Kiyé. Suponhamos os quatro Kiyé, A, B, C, D; os homens de A só podem se casar com as mulheres de B; os homens de B com as mulheres de C, etc.

 

As mulheres seguem o caminho inverso: as de B só podem casar com os homens de A; as de C com os homens de B; as de D com os homens de C. (RAMOS)

 

Ritos Fúnebres

 

Novamente Arthur Ramos, na obra já citada, faz referência ao rito fúnebre dos Bororo e da importância do clã neste momento em que cada membro utiliza as cores e ornamentações especiais de cada clã e, logicamente, estes mesmos cuidados são levados em conta em relação ao clã a que pertencia o morto.

 

Os Ritos Funerários, a avaliar pelas descrições de Karl von den Steinen e do Padre Colbacchini, são bem complexos entre os Bororo. Quando um Índio está muito mal, o Bari [feiticeiro da tribo] é chamado e prediz a sua morte. Daí em diante, o Índio não toma nenhum alimento. Se a morte não chega no dia previsto, o Bari encarrega-se de mostrar a exatidão da sua profecia, sufocando o moribundo.

 

Quando o Índio morre, seu corpo é ungido de urucu e imediatamente coberto a fim de que as mulheres e as crianças não o vejam. Começam então os altos lamentos das mulheres. Os parentes demonstram a sua dor, talhando o corpo profundamente com conchas cortadiças, de maneira a fazer correr profusamente o sangue. O número dos ferimentos é proporcional ao afeto que se tributava ao morto.

 

Os ferimentos são depois tratados com a polpa do fruto do jenipapo. Começam os cânticos fúnebres, cadenciados ao ritmo do Babo, instrumento feito de uma cabaça elíptica oca, contendo no seu interior algumas sementes duras, e um cabo de madeira.

 

Enquanto isso, o morto é envolvido numa esteira com os objetos que lhe pertenciam, inclusive o arco e as flechas quebrados.

 

O cadáver é em seguida transportado ao Baimannageggeu, espaço de terreno, no centro da Aldeia, onde se iniciam os funerais oficiais, que duram toda a noite. Os cânticos são dirigidos pelo chefe da Aldeia, ornado com o Pariko. O cântico principal é depois seguido dos cânticos de cada Clã. A sepultura, de 30 a 40 centímetros de profundidade, é cavada próximo ao Baimannageggeu. Nela é depositado temporariamente o morto, e coberto de terra e água, enquanto que os parentes novamente retalham o próprio corpo, em altos gritos.

 

Diariamente os parentes vêm lançar água à sepultura, para apressar a putrefação do corpo e poderem retirar os ossos. O luto é observado pelos parentes, da maneira seguinte: arrancam ou cortam os cabelos e depois, à medida que vão crescendo, não os cortam na fronte e ao nível das orelhas, enquanto dura o luto. Abstêm-se de pintar o corpo com urucu. A duração do luto é de alguns meses a um ano e mais.

 

Na mesma tarde do enterramento, o Aroettowarari [médium] evoca as almas para saber a localidade onde se encontra a caça. Partem então todos os Índios para essa caça religioso-mágica em honra do morto. Os animais mortos são levados aos parentes do defunto e são comidos numa refeição comum.

 

Duas semanas depois do enterramento, recomeçam os cânticos e as danças especiais – Mariddo, Aige e Aroe Maiwo – e por fim, ao som de um cântico especial, o morto é desenterrado, ainda putrefeito, e os ossos são extraídos e lavados no Rio próximo.

 

É organizada uma refeição social, para a qual são convidadas as almas dos mortos. As mulheres não tomam parte nesta refeição. Os ossos são então pintados de urucu e ornados com as cores do Clã do morto. O crânio é também adornado cuidadosamente com penas. Tudo é colocado num cesto, também ornado com as cores do Clã, e na manhã seguinte, os ossos, dentro do cesto, são entregues à sua sepultura definitiva, no Rio próximo ou num Lago, mas sempre num lugar determinado, o Aroe Gari, ou “morada das almas”. Durante todo o tempo dos funerais, os Índios adotam as ornamentações especiais, já descritas, e que variam para cada Clã. (RAMOS)

 

Contextos Deposicionais

 

As escavações realizadas no entorno de Santarém, mencionadas na Parte III, identificaram dois tipos de descarte relativos à Cerâmica cerimonial dos Tapajó: os bolsões e a Cerâmica associada ao lixo comum. Nestas modalidades é difícil inferir qualquer tipo de ritual fúnebre já que os vestígios foram removidos e as peças misturadas sem qualquer tipo de cuidado.

 

A Noroeste do sítio Carapanari, porém, num local em que se pode descortinar o Rio Tapajós, foi realizada, sem dúvida, a descoberta mais importante.

 

Foi localizado um vaso inteiro, com capacidade para armazenar em torno de 5 litros de bebida, e ao seu redor foram detectadas cinzas, o que nos leva a crer que o artefato foi enterrado e, ao redor dele, acesas pequenas fogueiras. No seu interior foi encontrada uma faca confeccionada em arenito, indicando um ritual funerário.

 

Este modo de descarte, de deposição “in situ”, indica, evidentemente, a ocorrência de um ritual fune­rário. Nos grandes vasos de bebida, como o encontrado no sítio Carapanari, se misturavam as cinzas do morto que eram bebidas pelos participantes do rito.

 

Vasos de Cariátides

 

Para os seres superiores, a bebida era colocada no vaso de cariátides considerando sua pequena capacidade e a dificuldade que se teria para alcançar o líquido em decorrência dos inúmeros artefatos aplicados em suas bordas. Os urubus-reis que adornavam, invariavelmente, a peça de Cerâmica destinavam-se a conduzir o homenageado para sua derradeira morada. Observamos em algumas peças que estes animais, invariavelmente, quando voltados para a borda do vaso, tinham suas asas fechadas e para fora abertas sugerindo um rito de passagem.

 

Vasos de gargalo

 

Os vasos de gargalo serviam de urnas mortuá­rias onde eram depositadas parte das cinzas do defun­to. Estes vasos eram decorados com o animal que representava o clã do defunto e alguns de seus animais místicos.

 

O fato de as aves se apresentarem com as asas abertas ou fechadas e os grandes sauros serem representados com a boca aberta ou fechada pode sugerir que o falecido tenha morrido em ação, no combate ou na caça, ou simplesmente de velhice na segurança de sua Aldeia.

 

Outros animais que compõem as peças representavam, seguramente, alguma façanha heroica, na guerra ou na caça que muitas vezes, pela sua relevância, era motivo, inclusive, para mudar até o nome do homenageado. As figuras antropomorfas que, eventualmente, faziam parte dos ornamentos representando adultos ou crianças indicavam, eventualmente, a idade do finado. A presença constante dos batráquios nos vasos rituais reverencia o animal que garantia a supremacia bélica dos Tapajó no combate.

 

Poema Negro

(Augusto dos Anjos)

A Santos Neto

 

[...] A passagem dos séculos me assombra.

Para onde irá correndo minha sombra

Nesse cavalo de eletricidade?!

Caminho, e a mim pergunto, na vertigem:

‒ Quem sou? Para onde vou? Qual minha origem?

E parece-me um sonho a realidade. [...]

 

Chegou a tua vez, oh! Natureza!

Eu desafio agora essa grandeza,

Perante a qual meus olhos se extasiam...

Eu desafio, desta cova escura,

No histerismo danado da tortura

Todos os monstros que os teus peitos criam.

 

[...] Semeadora terrível de defuntos,

Contra a agressão dos teus contrastes juntos

A besta, que em mim dorme, acorda em berros

Acorda, e após gritar a última injúria,

Chocalha os dentes com medonha fúria

Como se fosse o atrito de dois ferros! [...]

 

 

Bibliografia:

 

GRUBER, Maria Jussara Gomes. Os Índios Ticuna como Agentes de um Processo de Educação Integrada – Brasil – Rio de Janeiro – Pré Conferência do XXV Congresso Mundial da INSEA, 1984.

 

NIMUENDAJÚ, Curt. Nimongaraí: o Batismo Ritual de Nimuendajú – Brasil – Revista Brasileira de Linguística Antropológica ‒ Volume 2, julho de 2010.

 

RAMOS, Arthur. Introdução à Antropologia Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro – Livraria Editora da Casa, 1961.

 

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

·    Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·    Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·    Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·    Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·    Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);

·    Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·    Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·    Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·    Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);

·    Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·    Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);

·    Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);

·    Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);

·    E-mail: [email protected].



[1]   Exogâmicas: Metade Plantas e Metade Aves. Exogâmica: regime social no qual os casamentos só se podem realizar com membros de outras tribos ou Clãs.

[2]   Patrilinear: sucessão por linha paterna

[3]   Matrilocal: o marido, depois do casamento, é obrigado a seguir a mulher, passando a morar na localidade dela.

[4]   Matrilinear: sucessão por linha materna.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoSexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Terceira Margem – Parte DCCXXXII - Circunavegação da Lagoa Mangueira – Parte II

Terceira Margem – Parte DCCXXXII - Circunavegação da Lagoa Mangueira – Parte II

Bagé, 24.04.2024  Bomba n° 20 – Taim – Bomba n° 20 (14.01.2016) Antes de partir, combinamos de nos encontrar para o almoço em um Pontal, próximo à

Despedida do CMPA – Parte I

Despedida do CMPA – Parte I

Bagé, 25.04.2024 Despedida Caro amigo, meu eterno Comandante e Irmão maçom General Padilha, queridos mestres e amigos. Meus ex-alunos me perguntaram

Terceira Margem – Parte DCCXXXI - Circunavegação da Lagoa Mangueira – Parte I

Terceira Margem – Parte DCCXXXI - Circunavegação da Lagoa Mangueira – Parte I

Bagé, 22.04.2024  Mar Português: Segunda Parte(Fernando Pessoa) II. HORIZONTE [...] Linha severa da longínqua costa –Quando a nau se aproxima ergue-s

Terceira Margem – Parte DCCXXX - O Imbróglio do “Prince of Wales” – Parte XI

Terceira Margem – Parte DCCXXX - O Imbróglio do “Prince of Wales” – Parte XI

 Bagé, 19.04.2024   A Coalição, n° 28São Luís, MA – Quarta-feira, 08.04.1863

Gente de Opinião Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)