Quarta-feira, 31 de março de 2010 - 06h55
Com as desincompatibilizações daqueles que vão disputar cargos eletivos em outubro, nesta quarta-feira, teremos mais clareza a respeito da corrida sucessória estadual. Uma das dúvidas é se o atual prefeito de Ji-Paraná e ex-governador José Bianco, deixa o cargo, embolando ainda mais o jogo. Com os candidatos definidos, vai começar a corrida maluca em busca do Palácio Presidente Vargas.
A informação do Ministério Público Federal em Rondônia dando conta de irregularidades na lei estadual que criou o município de Extrema, caiu como uma bomba na Ponta do Abunã, esperançosa de ter um prefeito tampão ainda em 2010. Conforme o MPF a lei estadual que criou aquele município é inconstitucional. Mais sofrimento para aquela comunidade.
Conforme o Ministério Público Federal, segundo a Constituição Federal, os municípios só podem ser criados a partir de uma lei complementar federal. Por conseguinte, a lei criada na Assembléia Legislativa é inconstitucional e inválida. Mais uma vez, como se vê, os políticos fizeram lambança na busca de caça aos votos. E o pior: gastaram uma fortuna naquele plebiscito. Quem vai reembolsar o prejuízo ao erário?
Mais um padre vai deixar as batinas temporariamente para disputar cargo eletivo em outubro. Trata-se do Padre Tom, atual prefeito de Alto Alegre dos Parecis, na Zona da Mata, que entra para reforçar a nominata petista para a Câmara Federal. Sem Valverde, que vai disputar o governo, o PT reforça as paliçadas da sua nominata federal como pode.
Não são pelos belos olhos do ex-coveiro Confúcio Moura, pré-candidato ao governo de Rondônia do PMDB, que o deputado federal Ernandes Amorim (PTB) virou a casaca, deixando João Cahulla, postulante do PPS na mão. Até o também, deputado federal Moreirão Mendes, presidente regional do PPS, tem feito média com Moura nas bandas de Ariquemes.
No caso dos dois deputados federais, o punhal da traição, tem a ver com sobrevivência política no Vale do Jamari, a principal base eleitoral deles, onde ficar contra o postulante peemedebista pode significar uma derrota nas eleições de outubro. Seria o equivalente aos candidatos de Ji-Paraná se voltassem contra Bianco e Acir numa disputa eleitoral.
Perante amigos, convidados e corre legionários, o empresário Assis Gurgacz recebe hoje no plenário da Assembléia Legislativa, o titulo de Cidadão Honorário de Rondônia. O patriarca do clã Gurgacz recebe a homenagem em vista do trabalho pioneiro em transportar migrantes para Rondônia nos idos do então território na década de 70. A Eucatur, como se sabe, esta intimamente ligada ao processo de colonização do estado.
A assessoria do presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste), não confirma a informação dando conta que ele entrara na disputa por uma vaga ao Senado. Neodi explicou ainda a imprensa que ainda não foi consultado a respeito e que seu projeto em andamento ainda é reeleição.
Mesmo sempre demonstrando sua fidelidade ao governador Ivo Cassol, Neodi Carlos tem recebido forte assédio tanto do grupo político de Expedito Júnior, como também dos peemedebistas ligados a Confúcio para virar a casaca. No entanto, Neodi tem sido firme e está integrado ao projeto de reeleição do vice-governador João Cahula que assume hoje a titularidade do governo do estado.
A classe política da região amazônica está reagindo contra a privatização de rios
Vergonha mundialDesde fins de 2023, quando foi definida a realização da COP30 em Belém, há vozes pessimistas afirmando que o Brasil vai passar verg
Falsos moralistas e Porto Velho já fica de barbas de molho
A carne e o coiceA ex-presidente Dilma Rousseff recebeu uma chuva de críticas pela distorção de um comentário que ela fez em favor do aproveitament
Está em curso a formação do clã político mais poderoso de Rondônia
Algo vai sobrarHá no mínimo três tipos de ambientalistas apresentando suas visões da realidade e do futuro da Amazônia: os pessimistas, os muito pe
O clã dos Carvalhos colocou de joelhos a administração estadual do governador Marcos Rocha
Lição da naturezaO “nacionalismo” do slogan MAGA (Make America Great Again), aplicado pelo presidente Donald Trump, tem a crueldade da força bruta,