Sexta-feira, 19 de novembro de 2010 - 04h50
Revanche cassolista
Os cassolistas apostam tudo neste final de ano, na eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa. A questão é encontrar abrigos para dezenas deles – de Cahulla a Salomão – que vão deixar o poleiro em janeiro e por isso todos os esforços estão envidados para a eleição do deputado estadual Valter Araújo (PTB-Porto Velho) a presidência da Casa. A frente das articulações está o senador eleito Ivo Cassol.
Na ponteira
Ivo esta agindo rápido e já são contabilizados onze votos a favor de Valter Araújo, inclusive o do atual presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos. Os cassolistas já estão com meio caminho andado para abrigar suas tropas derrotadas em outubro e, ao mesmo tempo, já afiando uma espada na garganta para o futuro governador Confúcio Moura. Portanto, já chegou a hora da nova base aliada deixar de filosofar e ir a luta.
A unificação
Ainda no que tange a disputa da presidência da ALE a coisa pode ficar dramática mais adiante. Ocorre que a nova coalizão governista está dividida em várias candidaturas como as de Zequinha Araújo (PMDB) a José Hermínio (PT), de Edvaldo Soares (PMDB) a Adelino Follador (DEM). Isso esta facilitando a vida do cassolista Valter Araújo. Se a coalizão pró-Confúcio não se unir, teremos aí a primeira derrota do grupo governista na arena do parlamento estadual.
O municipalismo
Atormentados pela crônica falta de recursos, os prefeitos rondonienses acompanham com atenção os desdobramentos dos orçamentos da União, no Congresso Nacional e do orçamento de Rondônia, na Assembléia Legislativa. Os pequenos municípios dependem destes recursos – e do FPM- para tentar sobreviver.
Infra-estrutura
Tanto a bancada federal, como nossos deputados estaduais trabalham forte na destinação de recursos de emendas para obras de infra-estrutura. Seria interessante, também, que lembrem de recursos para creches, patrulhas escolares, hospitais para dependentes químicos (o crak assusta) além de verbas para a Polícia Federal asfixiar o narcotráfico na fronteira.
Faltam bombeiros
Faltam bombeiros e sobram incendiários na crise estabelecida entre um naco do PT com o prefeito Roberto Sobrinho, que tem sido vítima até de fogo amigo nas últimas semanas. É preciso que os petistas entendam que se marcharem desunidos para as eleições municipais de 2012, a derrota será certa. Não basta o exemplo do racha dos cassolistas nas eleições de outubro?
Disputa de cargos
Lembro que o próprio governador Confúcio Moura disse em seu blog que não gostaria de estar na sua pele em janeiro, quando fizer as nomeações da sua equipe. Tem toda a razão: para cada cargo de secretário ou do primeiro escalão tem pelo menos uns 10 concorrentes. É um verdadeiro vestibular! Como não conseguirá atender a todos, vai daí que haverá choro e ranger de dentes...
A descoberta de gravuras junto ao Rio Negro, reveladas pela seca, traz novidades importantes sobre o passado amazônico na mesma medida em que os dados colhidos pelo Censo Demográfico do IBGE gravam uma nova realidade para o Amazonas e para Manaus. À parte ser o Estado que deu a vitória mais retumbante à presidenta eleita, Dilma Rousseff, as revelações e novidades registradas no Amazonas e em sua capital enchem de entusiasmo as autoridades e a população local mas também fazem refletir sobre as carências e problemas de uma região que reclama uma atenção maior e mais resolutiva por parte das autoridades federais.
Dentre as onze maiores cidades brasileiras, Manaus foi a que teve maior crescimento na última década. Já se esperava um crescimento acentuado da população, embora não expressivo a ponto de ultrapassar Curitiba (PR) e Recife (PE), assumindo a posição de sétima cidade mais populosa do País.
O crescimento superior a 22% em Manaus foi surpreendente na medida em que as maiores cidades tiveram em geral um crescimento abaixo da média nacional, o que traz reflexões sobre a redução do tamanho das famílias, o envelhecimento da população, menor taxa de natalidade e migração interna. O Brasil que sai do Censo 2010 é substancialmente diferente do País que se libertou da ditadura.
No entanto, há deficiências crônicas tão teimosas que resistem há décadas sem as soluções necessárias, consistindo em desafios para as autoridades locais, estaduais e nacionais, até porque Manaus, hoje, integra a linha de frente da macroestrutura econômica do País.
Manaus, por exemplo, tem dezenas de portos funcionando irregular e livremente, sem qualquer tipo de licenciamento por parte da Prefeitura, Governo do Estado ou Governo Federal. São propriedades particulares que se transformaram em portos, gradativamente, aproveitando a falta de fiscalização.
Manaus vive um colapso, um estrangulamento de infra-estrutura. Esse fator fica ainda mais saliente quando a perspectiva de crescimento do PIB para este ano ultrapassa a marca de 7%, perfeitamente viável, mas o Amazonas não dispõe da infraestrutura necessária para suportar esse avanço da movimentação econômica.
Via Direta
*** Desmentindo “fofoqueiros e intrometidos”, o governador João Cahulla garante que não faltará recursos para o pagamento das folhas de dezembro e décimo -terceiro *** Se conseguir deixar o Palácio Presidente Vargas desta forma poderá sair por cima *** E com as primeiras demissões dos cargos de confiança no governo estadual já esta começando uma verdadeira diáspora para Rolim de Moura...
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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